A organização da arte e as práticas dos artistas: adequação a partir das margens?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Felipe Mateus Assis Soares
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Luiz Alex Silva Saraiva
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/42063
Resumo: A imitação do real, a expressão de sentimentos e a relação afetiva são características comumente atribuídas às narrativas disseminadas em relação à arte. Contudo, a dinâmica que esses artefatos assumem na sociedade se relaciona com narrativas associadas ao mercado, ao consumo e à economia. Os artistas figuram nesse contexto como os responsáveis pela produção das obras, porém não como seus legitimadores, buscando, por meio de práticas que excedem o desenvolvimento de técnicas e estilos, sua realização profissional e sobrevivência material. Neste artigo, o objetivo foi buscar a identificação de práticas originadas a partir da influência desses macrodiscursos na vida profissional de artistas atuantes na capital mineira. Por meio de entrevistas em profundidade com artistas belo-horizontinos trabalhadas mediante a análise do discurso, foi possível explorar e identificar práticas desenvolvidas por esses sujeitos, contribuindo para a compreensão de como a ação, as influências narrativas, bem como o estabelecimento de relações de dominância discursiva constituem o ambiente cultural de Belo Horizonte na sua ótica.
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