Eficácia do uso da Cimicifuga racemosa na função endothelial de mulheres pós-menopausadas: ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Eduardo Siqueira Fernandes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/44086
Resumo: Introdução: A transição menopausal é um estado de alterações endocrinológicas que se expressa por irregularidades menstruais, sintomas vasomotores, mudanças de humor e síndromes urogenitais. Complicações a longo prazo decorrentes do hipoestrogenismo típico do período da pós-menopausa – fragilidade óssea, alterações no metabolismo de glicídeos e lipídeos e doenças cardiovasculares – também são eventos que podem surgir e prejudicar o envelhecimento saudável. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade entre as mulheres e, após o início da menopausa, o risco de desenvolver alterações cardiovasculares aumenta de duas a seis vezes quando comparado àquele de mulheres na pré-menopausa. As manifestações cardiovasculares são secundárias a uma disfunção endotelial, resultado da redução da atividade do óxido nítrico endotelial e a uma tendência a um estado vascular permanentemente inflamatório. Objetivo: Avaliar os efeitos do uso diário de Cimicifuga racemosa através da dilatação fluxomediada (FMD) da artéria braquial na função endotelial, quando utilizada por 28 dias por mulheres saudáveis na pósmenopausa. Métodos: Estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, com dois grupos de mulheres na pós-menopausa (n = 31, cada). Os indivíduos foram avaliados clinicamente e, antes e após 28 dias de tratamento, por medida da dilatação fluxomediada da artéria braquial. Os pacientes receberam 160mg de extrato seco de Cimicifuga racemosa (correspondente a 4 mg de glicosídeos triterpenos) ou placebo. Resultados: A média de idade, tempo de menopausa e IMC nos dois grupos foram semelhantes. As medidas da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial, pré e pós-tratamento, respectivamente, mostraram um aumento significativo nos pacientes que usaram a Cimicifuga racemosa (p = 0,006), diferentemente dos pacientes que usaram o placebo, os quais não apresentaram alterações no resultado da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial após 28 dias de uso (p ≥ 0,05). Ao comparar o número de mulheres nos dois grupos que apresentaram aumento da FMD, foi encontrada uma diferença significativa na medida do grupo tratado após o uso da medicação (p = 0,018). Conclusão: O uso diário de 160mg de extrato de Cimicifuga racemosa por mulheres na pós-menopausa por 28 dias influencia beneficamente a função endotelial, promovendo elasticidade da artéria braquial.
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spelling Selmo Geberhttp://lattes.cnpq.br/4467699245484790Ana Luiza Lunardi Rocha BaroniMárcia Cristina Franca FerreiraAna Lúcia Ribeiro ValadaresMárcio Alexandre Hipólito Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/3981229816364589Eduardo Siqueira Fernandes2022-08-09T13:31:20Z2022-08-09T13:31:20Z2019-12-13http://hdl.handle.net/1843/440860000-0003-0716-5097Introdução: A transição menopausal é um estado de alterações endocrinológicas que se expressa por irregularidades menstruais, sintomas vasomotores, mudanças de humor e síndromes urogenitais. Complicações a longo prazo decorrentes do hipoestrogenismo típico do período da pós-menopausa – fragilidade óssea, alterações no metabolismo de glicídeos e lipídeos e doenças cardiovasculares – também são eventos que podem surgir e prejudicar o envelhecimento saudável. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade entre as mulheres e, após o início da menopausa, o risco de desenvolver alterações cardiovasculares aumenta de duas a seis vezes quando comparado àquele de mulheres na pré-menopausa. As manifestações cardiovasculares são secundárias a uma disfunção endotelial, resultado da redução da atividade do óxido nítrico endotelial e a uma tendência a um estado vascular permanentemente inflamatório. Objetivo: Avaliar os efeitos do uso diário de Cimicifuga racemosa através da dilatação fluxomediada (FMD) da artéria braquial na função endotelial, quando utilizada por 28 dias por mulheres saudáveis na pósmenopausa. Métodos: Estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, com dois grupos de mulheres na pós-menopausa (n = 31, cada). Os indivíduos foram avaliados clinicamente e, antes e após 28 dias de tratamento, por medida da dilatação fluxomediada da artéria braquial. Os pacientes receberam 160mg de extrato seco de Cimicifuga racemosa (correspondente a 4 mg de glicosídeos triterpenos) ou placebo. Resultados: A média de idade, tempo de menopausa e IMC nos dois grupos foram semelhantes. As medidas da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial, pré e pós-tratamento, respectivamente, mostraram um aumento significativo nos pacientes que usaram a Cimicifuga racemosa (p = 0,006), diferentemente dos pacientes que usaram o placebo, os quais não apresentaram alterações no resultado da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial após 28 dias de uso (p ≥ 0,05). Ao comparar o número de mulheres nos dois grupos que apresentaram aumento da FMD, foi encontrada uma diferença significativa na medida do grupo tratado após o uso da medicação (p = 0,018). Conclusão: O uso diário de 160mg de extrato de Cimicifuga racemosa por mulheres na pós-menopausa por 28 dias influencia beneficamente a função endotelial, promovendo elasticidade da artéria braquial.Introduction: Menopausal transition is a state of endocrinological changes that is expressed by menstrual irregularities, vasomotor symptoms, mood changes and urogenital syndromes. Long-term complications of postmenopausal hypoestrogenism – bone fragility, changes in glycid and lipid metabolism and cardiovascular disease – can also arise and impair healthy aging. Cardiovascular disease is the leading cause of morbidity and mortality among women and after the onset of menopause, the risk of developing cardiovascular changes increases two to six times compared to premenopausal women. Cardiovascular manifestations are secondary to endothelial dysfunction resulting from reduced endothelial nitric oxide activity and a tendency to a permanently inflammatory vascular state. Objective: Assess the effects of daily use of Cimicifuga racemosa through the flowmediated dilation of the brachial artery on the endothelial function, when used for 28 days by healthy postmenopausal women. Methods: A double-blinded, randomized, placebo-controlled study with two groups of postmenopausal women (n = 31, each). The subjects were clinically assessed and the flow-mediated dilatation of the brachial artery was measured before and after 28 days of treatment. Patients received dry extract corresponding to 160 mg Cimicifuga racemosa (extract with 4mg of triterpene glycosides) or placebo. Results: Mean age, time since menopause and BMI in the two groups were similar. The measurements of the flow-mediated dilatation of the brachial artery, preand post-treatment, respectively, showed a significant increase in patients who used the Cimicifuga racemosa (p = 0.006), unlike patients who used the placebo, who did not present changes in the outcome of flow-mediated dilatation of the brachial artery after 28 days of use (p ≥ 0.05).When comparing the number of women in both groups who showed an increase in FMD, a significant difference was found in the measurement of the treated group after the use of the medication (p = 0.018). Conclusion: The daily use of 160mg daily of Cimicifuga racemosa extract by postmenopausal women for 28 days beneficially influences endothelial function by promoting elasticity of the brachial artery.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saúde da MulherUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessCimicifugaPós-MenopausaSaponinasArtéria BraquialEndotélioDissertação AcadêmicaCimicifuga racemosaBlack cohoshPós-menopausaDilatação fluxomediadaArtéria braquialFunção endotelialIntrodução: A transição menopausal é um estado de alterações endocrinológicas que se expressa por irregularidades menstruais, sintomas vasomotores, mudanças de humor e síndromes urogenitais. Complicações a longo prazo decorrentes do hipoestrogenismo típico do período da pós-menopausa – fragilidade óssea, alterações no metabolismo de glicídeos e lipídeos e doenças cardiovasculares – também são eventos que podem surgir e prejudicar o envelhecimento saudável. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade entre as mulheres e, após o início da menopausa, o risco de desenvolver alterações cardiovasculares aumenta de duas a seis vezes quando comparado àquele de mulheres na pré-menopausa. As manifestações cardiovasculares são secundárias a uma disfunção endotelial, resultado da redução da atividade do óxido nítrico endotelial e a uma tendência a um estado vascular permanentemente inflamatório. Objetivo: Avaliar os efeitos do uso diário de Cimicifuga racemosa através da dilatação fluxomediada (FMD) da artéria braquial na função endotelial, quando utilizada por 28 dias por mulheres saudáveis na pósmenopausa. Métodos: Estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, com dois grupos de mulheres na pós-menopausa (n = 31, cada). Os indivíduos foram avaliados clinicamente e, antes e após 28 dias de tratamento, por medida da dilatação fluxomediada da artéria braquial. Os pacientes receberam 160mg de extrato seco de Cimicifuga racemosa (correspondente a 4 mg de glicosídeos triterpenos) ou placebo. Resultados: A média de idade, tempo de menopausa e IMC nos dois grupos foram semelhantes. As medidas da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial, pré e pós-tratamento, respectivamente, mostraram um aumento significativo nos pacientes que usaram a Cimicifuga racemosa (p = 0,006), diferentemente dos pacientes que usaram o placebo, os quais não apresentaram alterações no resultado da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial após 28 dias de uso (p ≥ 0,05). Ao comparar o número de mulheres nos dois grupos que apresentaram aumento da FMD, foi encontrada uma diferença significativa na medida do grupo tratado após o uso da medicação (p = 0,018). Conclusão: O uso diário de 160mg de extrato de Cimicifuga racemosa por mulheres na pós-menopausa por 28 dias influencia beneficamente a função endotelial, promovendo elasticidade da artéria braquial.Eficácia do uso da Cimicifuga racemosa na função endothelial de mulheres pós-menopausadas: ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo controladoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALEFICÁCIA DO USO DA Cimicifuga racemosa NA FUNÇÃO ENDOTELIAL DE MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS - ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado.pdfEFICÁCIA DO USO DA Cimicifuga racemosa NA FUNÇÃO ENDOTELIAL DE MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS - ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado.pdfTese de doutoradoapplication/pdf4633343https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44086/1/EFIC%c3%81CIA%20DO%20USO%20DA%20Cimicifuga%20racemosa%20NA%20FUN%c3%87%c3%83O%20ENDOTELIAL%20DE%20MULHERES%20P%c3%93S-MENOPAUSADAS%20-%20ensaio%20cl%c3%adnico%20randomizado%2c%20duplo-cego%2c%20placebo%20controlado.pdf6eea36c10bcf1e1a417cc37e711bc23aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44086/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44086/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/440862022-08-09 10:31:20.417oai:repositorio.ufmg.br:1843/44086TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-09T13:31:20Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Função endotelialIntrodução: A transição menopausal é um estado de alterações endocrinológicas que se expressa por irregularidades menstruais, sintomas vasomotores, mudanças de humor e síndromes urogenitais. Complicações a longo prazo decorrentes do hipoestrogenismo típico do período da pós-menopausa – fragilidade óssea, alterações no metabolismo de glicídeos e lipídeos e doenças cardiovasculares – também são eventos que podem surgir e prejudicar o envelhecimento saudável. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade entre as mulheres e, após o início da menopausa, o risco de desenvolver alterações cardiovasculares aumenta de duas a seis vezes quando comparado àquele de mulheres na pré-menopausa. As manifestações cardiovasculares são secundárias a uma disfunção endotelial, resultado da redução da atividade do óxido nítrico endotelial e a uma tendência a um estado vascular permanentemente inflamatório. Objetivo: Avaliar os efeitos do uso diário de Cimicifuga racemosa através da dilatação fluxomediada (FMD) da artéria braquial na função endotelial, quando utilizada por 28 dias por mulheres saudáveis na pósmenopausa. Métodos: Estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, com dois grupos de mulheres na pós-menopausa (n = 31, cada). Os indivíduos foram avaliados clinicamente e, antes e após 28 dias de tratamento, por medida da dilatação fluxomediada da artéria braquial. Os pacientes receberam 160mg de extrato seco de Cimicifuga racemosa (correspondente a 4 mg de glicosídeos triterpenos) ou placebo. Resultados: A média de idade, tempo de menopausa e IMC nos dois grupos foram semelhantes. As medidas da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial, pré e pós-tratamento, respectivamente, mostraram um aumento significativo nos pacientes que usaram a Cimicifuga racemosa (p = 0,006), diferentemente dos pacientes que usaram o placebo, os quais não apresentaram alterações no resultado da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial após 28 dias de uso (p ≥ 0,05). Ao comparar o número de mulheres nos dois grupos que apresentaram aumento da FMD, foi encontrada uma diferença significativa na medida do grupo tratado após o uso da medicação (p = 0,018). Conclusão: O uso diário de 160mg de extrato de Cimicifuga racemosa por mulheres na pós-menopausa por 28 dias influencia beneficamente a função endotelial, promovendo elasticidade da artéria braquial.
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Endotélio
Dissertação Acadêmica
description Introdução: A transição menopausal é um estado de alterações endocrinológicas que se expressa por irregularidades menstruais, sintomas vasomotores, mudanças de humor e síndromes urogenitais. Complicações a longo prazo decorrentes do hipoestrogenismo típico do período da pós-menopausa – fragilidade óssea, alterações no metabolismo de glicídeos e lipídeos e doenças cardiovasculares – também são eventos que podem surgir e prejudicar o envelhecimento saudável. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade entre as mulheres e, após o início da menopausa, o risco de desenvolver alterações cardiovasculares aumenta de duas a seis vezes quando comparado àquele de mulheres na pré-menopausa. As manifestações cardiovasculares são secundárias a uma disfunção endotelial, resultado da redução da atividade do óxido nítrico endotelial e a uma tendência a um estado vascular permanentemente inflamatório. Objetivo: Avaliar os efeitos do uso diário de Cimicifuga racemosa através da dilatação fluxomediada (FMD) da artéria braquial na função endotelial, quando utilizada por 28 dias por mulheres saudáveis na pósmenopausa. Métodos: Estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, com dois grupos de mulheres na pós-menopausa (n = 31, cada). Os indivíduos foram avaliados clinicamente e, antes e após 28 dias de tratamento, por medida da dilatação fluxomediada da artéria braquial. Os pacientes receberam 160mg de extrato seco de Cimicifuga racemosa (correspondente a 4 mg de glicosídeos triterpenos) ou placebo. Resultados: A média de idade, tempo de menopausa e IMC nos dois grupos foram semelhantes. As medidas da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial, pré e pós-tratamento, respectivamente, mostraram um aumento significativo nos pacientes que usaram a Cimicifuga racemosa (p = 0,006), diferentemente dos pacientes que usaram o placebo, os quais não apresentaram alterações no resultado da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial após 28 dias de uso (p ≥ 0,05). Ao comparar o número de mulheres nos dois grupos que apresentaram aumento da FMD, foi encontrada uma diferença significativa na medida do grupo tratado após o uso da medicação (p = 0,018). Conclusão: O uso diário de 160mg de extrato de Cimicifuga racemosa por mulheres na pós-menopausa por 28 dias influencia beneficamente a função endotelial, promovendo elasticidade da artéria braquial.
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