Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrea Saade Daher Borjaili
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/48476
http://orcid.org/0000-0002-0171-1395
Resumo: Introdução: os animais asplênicos são mais suscetíveis a infecções graves, entre as quais se destacam a sepse fulminante e a peritonite, cuja mortalidade ainda persiste em níveis elevados. Objetivos: comparar a sobrevida de ratos submetidos aos diferentes tipos de procedimentos no baço, após indução de peritonite fecal. Verificar ocorrência de alteração da contagem de linfócitos TCD4 e CD8, antes e após os procedimentos no baço. Correlacionar a sobrevida dos animais submetidos aos diversos procedimentos no baço, seguida da indução de peritonite fecal com contagem dos linfócitos TCD4 e CD8. Método: foram distribuídos 30 ratos machos, Wistar, entre dois e três meses de idade, em três grupos: grupo MB (n=10), manipulação do baço; grupo ET (n=10), esplenectomia total; grupo ESTPI (n=10), esplenectomia subtotal com preservação do polo inferior. Os animais foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos conforme delineamento proposto para cada grupo. Setenta dias depois, cada animal foi submetido à injeção de fezes do próprio animal, com o propósito de induzir peritonite fecal, e o tempo de sobrevida foi anotado a partir desse momento até a hora do óbito. Todos os animais foram submetidos à coleta de sangue por duas vezes, antes de serem operados (T1) e 70 dias após as cirurgias (T2) para contagem dos linfócitos TCD4 e CD8 por citometria de fluxo. A taxa de sobrevida dos animais de cada grupo foi calculada em horas e comparada entre os grupos, empregando-se o teste não paramétrico de Kruskall-Wallis e a análise de sobrevivência de Kaplan Meier. Para calcular a quantidade de linfócitos TCD4 e TCD8 antes e após os procedimentos cirúrgicos, utilizou-se o teste de Wilcoxon. Para correlacionar o percentual de linfócitos com o tempo de vida dos animais, foi calculado o coeficiente de Spearman. O valor-p menor que 5% foi considerado significativo. Resultados: tempo mediano de vida foi maior no grupo 3 (esplenectomia subtotal) e grupo 1 (manipulação do baço) e menor no grupo 2 (esplenectomia total), com diferença significativa entre eles (p=0,013). A comparação da mediana do número de CD4, antes e após o procedimento cirúrgico em cada grupo, não apresentou alteração em qualquer dos três grupos (p>0,05). Entretanto, a comparação da mediana do número de CD8, antes e após o procedimento cirúrgico, diminuiu nos grupos manipulação do baço (p=0,022) e ESTPI (p=0,017). A correlação entre a mediana do número de linfócitos CD4 e CD8 e a sobrevida dos animais de todos os grupos não foi significativa (p>0,05). Conclusões: a manutenção do tecido esplênico contribuiu para aumentar a sobrevida dos ratos. O número de linfócitos TCD4 e TCD8 não teve relação com a sobrevida dos animais. Houve diminuição do número de linfócitos TCD8 nos grupos de animais nos quais foram preservados tecidos esplênicos.
id UFMG_539b356a5bd66c67fa712bbe88a3d199
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/48476
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Tarcizo Afonso Nuneshttp://lattes.cnpq.br/0245309124195779Danilo Nagib Salomão PauloMarcela Souza Lima PauloIsabela Passos Pereira QuintaesAndy PetroianuVivian Resendehttp://lattes.cnpq.br/2974851845559570Andrea Saade Daher Borjaili2022-12-28T14:50:55Z2022-12-28T14:50:55Z2020-10-05http://hdl.handle.net/1843/48476http://orcid.org/0000-0002-0171-1395Introdução: os animais asplênicos são mais suscetíveis a infecções graves, entre as quais se destacam a sepse fulminante e a peritonite, cuja mortalidade ainda persiste em níveis elevados. Objetivos: comparar a sobrevida de ratos submetidos aos diferentes tipos de procedimentos no baço, após indução de peritonite fecal. Verificar ocorrência de alteração da contagem de linfócitos TCD4 e CD8, antes e após os procedimentos no baço. Correlacionar a sobrevida dos animais submetidos aos diversos procedimentos no baço, seguida da indução de peritonite fecal com contagem dos linfócitos TCD4 e CD8. Método: foram distribuídos 30 ratos machos, Wistar, entre dois e três meses de idade, em três grupos: grupo MB (n=10), manipulação do baço; grupo ET (n=10), esplenectomia total; grupo ESTPI (n=10), esplenectomia subtotal com preservação do polo inferior. Os animais foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos conforme delineamento proposto para cada grupo. Setenta dias depois, cada animal foi submetido à injeção de fezes do próprio animal, com o propósito de induzir peritonite fecal, e o tempo de sobrevida foi anotado a partir desse momento até a hora do óbito. Todos os animais foram submetidos à coleta de sangue por duas vezes, antes de serem operados (T1) e 70 dias após as cirurgias (T2) para contagem dos linfócitos TCD4 e CD8 por citometria de fluxo. A taxa de sobrevida dos animais de cada grupo foi calculada em horas e comparada entre os grupos, empregando-se o teste não paramétrico de Kruskall-Wallis e a análise de sobrevivência de Kaplan Meier. Para calcular a quantidade de linfócitos TCD4 e TCD8 antes e após os procedimentos cirúrgicos, utilizou-se o teste de Wilcoxon. Para correlacionar o percentual de linfócitos com o tempo de vida dos animais, foi calculado o coeficiente de Spearman. O valor-p menor que 5% foi considerado significativo. Resultados: tempo mediano de vida foi maior no grupo 3 (esplenectomia subtotal) e grupo 1 (manipulação do baço) e menor no grupo 2 (esplenectomia total), com diferença significativa entre eles (p=0,013). A comparação da mediana do número de CD4, antes e após o procedimento cirúrgico em cada grupo, não apresentou alteração em qualquer dos três grupos (p>0,05). Entretanto, a comparação da mediana do número de CD8, antes e após o procedimento cirúrgico, diminuiu nos grupos manipulação do baço (p=0,022) e ESTPI (p=0,017). A correlação entre a mediana do número de linfócitos CD4 e CD8 e a sobrevida dos animais de todos os grupos não foi significativa (p>0,05). Conclusões: a manutenção do tecido esplênico contribuiu para aumentar a sobrevida dos ratos. O número de linfócitos TCD4 e TCD8 não teve relação com a sobrevida dos animais. Houve diminuição do número de linfócitos TCD8 nos grupos de animais nos quais foram preservados tecidos esplênicos.Introduction: Asplenic animals are more susceptible to severe infections such as fulminant sepsis and peritonitis, whose mortality rates remain significantly high. Aims: Comparing the survival time of rats subjected to different spleen procedure types, after fecal peritonitis. Investigating whether there were changes in CD4 and CD8 T lymphocyte count, before and after spleen procedures. Correlating the survival of animals subjected to different spleen procedures, followed by peritonitis induction, based on CD4 and CD8 T lymphocytes. Method: thirty young male Wistar rats were distributed into three groups comprising 10 animals each: group MB (n=10) - animals were subjected to spleen manipulation; group ET (n=10) - animals were subjected to total splenectomy; group ESTPI (n=10) - animals were subjected to subtotal splenectomy preserving the lower pole. All animals were subjected to blood collection at two different times - before surgery (T1) and 70 days after surgery (T2) – in order to count CD4/CD8 T lymphocytes based on flow cytometry. Seven days later, each animal was injected with its own feces in order to induce fecal peritonitis; their survival time was recorded from the injection time until animals’ time of death. Survival rate was calculated and compared between groups. Non-parametric Kruskal-Wallis test and Kaplan Meier survival analysis were used to compare survival time (in hours) between groups. Wilcoxon test was used to calculate the number of CD4 and CD8 T lymphocytes before and after surgical procedures. Spearman's coefficient was calculated to correlate the percentage of lymphocytes to animals’ life span. P-value lower than 5% was considered significant. Results: Group 3 (subtotal splenectomy) recorded the longest median lifespan, whereas group 2 (total splenectomy) recorded the shortest one; there was significant difference in lifespan among the three groups (p = 0.013). The percentage of CD4 lymphocytes before and after the surgical procedure did not significantly change in any of the three groups (p > 0.05). However, the percentage of CD8 lymphocytes presented significant decrease in the spleen manipulation and TSPLP groups (p = 0.017), after the surgical procedure (p = 0.022). There was not significant correlation between the percentage of CD4 and CD8 lymphocytes and animal survival rates in all groups (p > 0.05). Conclusions: The survival time of rats subjected to different spleen procedure types, and who were not treated for fecal peritonitis, recorded significant difference among the three groups; Group 2 recorded the shortest survival time. There was decreased number of CD8 T lymphocytes in animals subjected to spleen manipulation and TSPLP. The CD4 and CD8 T lymphocyte count was not correlated to the survival of animals subjected to the different spleen procedures investigated in the current study.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à OftalmologiaUFMGBrasilEsplenectomiaPeritoniteTaxa de SobrevidaLinfócitos TRatosEsplenectomiaPeritoniteTaxa de sobrevidaLinfócitos TRatosInfluência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecalTHE INFLUENCE OF SPLENIC TISSUE ON THE SURVIVAL AND TCD4 AND TCD8 LYMPHOCYTE RATES IN RATS SUBJECTED TO FECAL PERITONITIS INDUCTIONinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48476/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD54ORIGINALINFLUÊNCIA DA MANUTENÇÃO DO TECIDO ESPLÊNICO NA SOBREVIDA E NOS LINFÓCITOS TCD4 E TCD8 DE RATOS SUBMETIDOS À PERITONITE FECAL.pdfINFLUÊNCIA DA MANUTENÇÃO DO TECIDO ESPLÊNICO NA SOBREVIDA E NOS LINFÓCITOS TCD4 E TCD8 DE RATOS SUBMETIDOS À PERITONITE FECAL.pdfapplication/pdf1253056https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48476/3/INFLU%c3%8aNCIA%20DA%20MANUTEN%c3%87%c3%83O%20DO%20TECIDO%20ESPL%c3%8aNICO%20NA%20SOBREVIDA%20E%20NOS%20LINF%c3%93CITOS%20TCD4%20E%20TCD8%20DE%20RATOS%20SUBMETIDOS%20%c3%80%20PERITONITE%20FECAL.pdfde8cb2ff7cd7f9b64f5d47132018b2e3MD531843/484762022-12-28 11:50:55.502oai:repositorio.ufmg.br:1843/48476TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-12-28T14:50:55Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv THE INFLUENCE OF SPLENIC TISSUE ON THE SURVIVAL AND TCD4 AND TCD8 LYMPHOCYTE RATES IN RATS SUBJECTED TO FECAL PERITONITIS INDUCTION
title Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal
spellingShingle Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal
Andrea Saade Daher Borjaili
Esplenectomia
Peritonite
Taxa de sobrevida
Linfócitos T
Ratos
Esplenectomia
Peritonite
Taxa de Sobrevida
Linfócitos T
Ratos
title_short Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal
title_full Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal
title_fullStr Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal
title_full_unstemmed Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal
title_sort Influência da manutenção do tecido esplênico na sobrevida e nos linfócitos TCD4 e TCD8 de ratos submetidos à peritonite fecal
author Andrea Saade Daher Borjaili
author_facet Andrea Saade Daher Borjaili
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Tarcizo Afonso Nunes
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0245309124195779
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Danilo Nagib Salomão Paulo
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Marcela Souza Lima Paulo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Isabela Passos Pereira Quintaes
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Andy Petroianu
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Vivian Resende
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2974851845559570
dc.contributor.author.fl_str_mv Andrea Saade Daher Borjaili
contributor_str_mv Tarcizo Afonso Nunes
Danilo Nagib Salomão Paulo
Marcela Souza Lima Paulo
Isabela Passos Pereira Quintaes
Andy Petroianu
Vivian Resende
dc.subject.por.fl_str_mv Esplenectomia
Peritonite
Taxa de sobrevida
Linfócitos T
Ratos
topic Esplenectomia
Peritonite
Taxa de sobrevida
Linfócitos T
Ratos
Esplenectomia
Peritonite
Taxa de Sobrevida
Linfócitos T
Ratos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Esplenectomia
Peritonite
Taxa de Sobrevida
Linfócitos T
Ratos
description Introdução: os animais asplênicos são mais suscetíveis a infecções graves, entre as quais se destacam a sepse fulminante e a peritonite, cuja mortalidade ainda persiste em níveis elevados. Objetivos: comparar a sobrevida de ratos submetidos aos diferentes tipos de procedimentos no baço, após indução de peritonite fecal. Verificar ocorrência de alteração da contagem de linfócitos TCD4 e CD8, antes e após os procedimentos no baço. Correlacionar a sobrevida dos animais submetidos aos diversos procedimentos no baço, seguida da indução de peritonite fecal com contagem dos linfócitos TCD4 e CD8. Método: foram distribuídos 30 ratos machos, Wistar, entre dois e três meses de idade, em três grupos: grupo MB (n=10), manipulação do baço; grupo ET (n=10), esplenectomia total; grupo ESTPI (n=10), esplenectomia subtotal com preservação do polo inferior. Os animais foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos conforme delineamento proposto para cada grupo. Setenta dias depois, cada animal foi submetido à injeção de fezes do próprio animal, com o propósito de induzir peritonite fecal, e o tempo de sobrevida foi anotado a partir desse momento até a hora do óbito. Todos os animais foram submetidos à coleta de sangue por duas vezes, antes de serem operados (T1) e 70 dias após as cirurgias (T2) para contagem dos linfócitos TCD4 e CD8 por citometria de fluxo. A taxa de sobrevida dos animais de cada grupo foi calculada em horas e comparada entre os grupos, empregando-se o teste não paramétrico de Kruskall-Wallis e a análise de sobrevivência de Kaplan Meier. Para calcular a quantidade de linfócitos TCD4 e TCD8 antes e após os procedimentos cirúrgicos, utilizou-se o teste de Wilcoxon. Para correlacionar o percentual de linfócitos com o tempo de vida dos animais, foi calculado o coeficiente de Spearman. O valor-p menor que 5% foi considerado significativo. Resultados: tempo mediano de vida foi maior no grupo 3 (esplenectomia subtotal) e grupo 1 (manipulação do baço) e menor no grupo 2 (esplenectomia total), com diferença significativa entre eles (p=0,013). A comparação da mediana do número de CD4, antes e após o procedimento cirúrgico em cada grupo, não apresentou alteração em qualquer dos três grupos (p>0,05). Entretanto, a comparação da mediana do número de CD8, antes e após o procedimento cirúrgico, diminuiu nos grupos manipulação do baço (p=0,022) e ESTPI (p=0,017). A correlação entre a mediana do número de linfócitos CD4 e CD8 e a sobrevida dos animais de todos os grupos não foi significativa (p>0,05). Conclusões: a manutenção do tecido esplênico contribuiu para aumentar a sobrevida dos ratos. O número de linfócitos TCD4 e TCD8 não teve relação com a sobrevida dos animais. Houve diminuição do número de linfócitos TCD8 nos grupos de animais nos quais foram preservados tecidos esplênicos.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-10-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-12-28T14:50:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-12-28T14:50:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/48476
dc.identifier.orcid.pt_BR.fl_str_mv http://orcid.org/0000-0002-0171-1395
url http://hdl.handle.net/1843/48476
http://orcid.org/0000-0002-0171-1395
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48476/4/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/48476/3/INFLU%c3%8aNCIA%20DA%20MANUTEN%c3%87%c3%83O%20DO%20TECIDO%20ESPL%c3%8aNICO%20NA%20SOBREVIDA%20E%20NOS%20LINF%c3%93CITOS%20TCD4%20E%20TCD8%20DE%20RATOS%20SUBMETIDOS%20%c3%80%20PERITONITE%20FECAL.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
de8cb2ff7cd7f9b64f5d47132018b2e3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589579487313920