Representações de motociclistas sobre riscos e acidentes de trânsito, Belo Horizonte, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hercilia Najara Ferreira de Souza
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9ZPJJE
Resumo: Os acidentes de trânsito no Brasil e no mundo, em especial os acidentes envolvendo motociclistas, emergem de um cenário complexo e violento que transcende a magnitude no número de vidas ceifadas ou o poderio incapacitante. A dinâmica e a multicausalidade desse fenômeno revelam a importância de enfocar e aprofundar aspectos psicossociais para compreensão de como os sujeitos percebem e assimilam os riscos incorridos no trânsito. O objetivo desse estudo foi compreender representações de motociclistas que sofreram acidente de trânsito em Belo Horizonte, Minas Gerais, acerca dos riscos e ocorrência de acidentes. Trata-se de pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, a partir das proposições de Alain Giami. Foram realizadas entrevistas individuais abertas e em profundidade com 16 motociclistas que sofreram acidente de trânsito, atendidos em um hospital de referência para o trauma em Belo Horizonte. A Análise Estrutural de Narração foi utilizada para desvelar o conteúdo dos dados. Os resultados foram organizados em três categorias: 1) Representações sobre acidentes de motocicletas; 2) Representações sobre os meios de transporte; 3) Representações sobre o trânsito. A análise dos dados revelou que os motociclistas interpretam e justificam o seu envolvimento em acidentes a partir da incessante busca por causas, culpados ou fatores influenciadores para a ocorrência do fato. Dessa forma, o acidente é representado seja pela sua ocorrência inesperada, pela culpabilização do outro e raramente na assunção de sua própria culpa. A projeção de responsabilidades está fortemente presente nas representações sobre acidentes de trânsito. As experiências cotidianas, os atributos observados nos veículos e, sobretudo, o envolvimento em acidentes de trânsito são utilizados como arcabouço para representar os transportes como seguros ou inseguros. Aspectos ligados à estrutura e ao porte do veículo compõem a base de representações acerca dos meios de transportes seguro, entretanto, a demora na realização dos deslocamentos, a lotação dos transportes coletivos e a opção restrita de deslocamentos percorrida pela malha ferroviária são vistos como aspectos impeditivos para opção por transportes seguros no dia a dia. Por sua vez, a rapidez, agilidade, economia e a capacidade de driblar o trânsito são atributos da motocicleta apontados como vantajosos. No entanto, a ausência de segurança ou proteção conferida pela motocicleta é representada como um perigo devido à maior possibilidade de envolver-se em circunstâncias de risco, resultantes, sobretudo, de acidentes, que ocasionem lesões. O fenômeno do trânsito revela um cenário caótico entre os atores no cotidiano, que têm posturas psicossociais fortalecidas em um contexto de supervalorização do transporte individual, sentimento de invulnerabilidade pela crença de que os acidentes somente ocorrerão com os outros e o enfraquecimento de relações de equidade no trânsito. As representações acerca das situações no trânsito que envolvem motociclistas servem como arcabouço para predizer as condutas a serem adotadas: a transgressão das leis de trânsito ou o seu cumprimento são julgados a partir das noções de risco que envolvem a situação. A aquisição de habilidades para controlar e superar as adversidades do trânsito fortalece posturas dos entrevistados centradas em suas capacidades de rechaçar o risco de acidentes ou de experiências que lhe causem medo. A consciência acerca dos riscos existe, entretanto esses são representados como algo distante de si ou que não lhe diz respeito porque apenas acontecerá com o outro. Os resultados mostram a necessidade de se considerar aspectos psicossociais envolvidos nas interações estabelecidas no trânsito e no modo como o risco é introjetado e interpretados pelos motociclistas. Ações de vigilância com vistas à promoção da saúde e prevenção dos acidentes de trânsito, em especial os acidentes que envolvem motociclistas, devem ser planejadas e orientadas para considerar a complexidade que envolve a ocorrência de acidentes, bem como desvelar pontos de vulnerabilidade dos envolvidos para subsidiar ações para redução desses eventos.
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Foram realizadas entrevistas individuais abertas e em profundidade com 16 motociclistas que sofreram acidente de trânsito, atendidos em um hospital de referência para o trauma em Belo Horizonte. A Análise Estrutural de Narração foi utilizada para desvelar o conteúdo dos dados. Os resultados foram organizados em três categorias: 1) Representações sobre acidentes de motocicletas; 2) Representações sobre os meios de transporte; 3) Representações sobre o trânsito. A análise dos dados revelou que os motociclistas interpretam e justificam o seu envolvimento em acidentes a partir da incessante busca por causas, culpados ou fatores influenciadores para a ocorrência do fato. Dessa forma, o acidente é representado seja pela sua ocorrência inesperada, pela culpabilização do outro e raramente na assunção de sua própria culpa. A projeção de responsabilidades está fortemente presente nas representações sobre acidentes de trânsito. As experiências cotidianas, os atributos observados nos veículos e, sobretudo, o envolvimento em acidentes de trânsito são utilizados como arcabouço para representar os transportes como seguros ou inseguros. Aspectos ligados à estrutura e ao porte do veículo compõem a base de representações acerca dos meios de transportes seguro, entretanto, a demora na realização dos deslocamentos, a lotação dos transportes coletivos e a opção restrita de deslocamentos percorrida pela malha ferroviária são vistos como aspectos impeditivos para opção por transportes seguros no dia a dia. Por sua vez, a rapidez, agilidade, economia e a capacidade de driblar o trânsito são atributos da motocicleta apontados como vantajosos. No entanto, a ausência de segurança ou proteção conferida pela motocicleta é representada como um perigo devido à maior possibilidade de envolver-se em circunstâncias de risco, resultantes, sobretudo, de acidentes, que ocasionem lesões. O fenômeno do trânsito revela um cenário caótico entre os atores no cotidiano, que têm posturas psicossociais fortalecidas em um contexto de supervalorização do transporte individual, sentimento de invulnerabilidade pela crença de que os acidentes somente ocorrerão com os outros e o enfraquecimento de relações de equidade no trânsito. As representações acerca das situações no trânsito que envolvem motociclistas servem como arcabouço para predizer as condutas a serem adotadas: a transgressão das leis de trânsito ou o seu cumprimento são julgados a partir das noções de risco que envolvem a situação. A aquisição de habilidades para controlar e superar as adversidades do trânsito fortalece posturas dos entrevistados centradas em suas capacidades de rechaçar o risco de acidentes ou de experiências que lhe causem medo. A consciência acerca dos riscos existe, entretanto esses são representados como algo distante de si ou que não lhe diz respeito porque apenas acontecerá com o outro. Os resultados mostram a necessidade de se considerar aspectos psicossociais envolvidos nas interações estabelecidas no trânsito e no modo como o risco é introjetado e interpretados pelos motociclistas. Ações de vigilância com vistas à promoção da saúde e prevenção dos acidentes de trânsito, em especial os acidentes que envolvem motociclistas, devem ser planejadas e orientadas para considerar a complexidade que envolve a ocorrência de acidentes, bem como desvelar pontos de vulnerabilidade dos envolvidos para subsidiar ações para redução desses eventos.Traffic accidents in Brazil and worldwide, particularly those involving motorcyclists, emerge in a complex and violent environment that involves more than just the number of people wounded or killed. The multicausality of those accidents shows the importance of focusing on the psychosocial aspects in order to understand how the subjects perceive and react to the risks of traffic. The goal of the study was to understand the social representations of risks and traffic accidents among motorcyclists involved in accidents in Belo Horizonte, Minas Gerais. A qualitative interview study was conducted, grounded on the theory of social representations and building on top of Alan Giami's propositions. Individual, in-depth open interviews were conducted with 16 motorcyclists involved in traffic accidents and subsequently hospitalized in a reference trauma center in Belo Horizonte. Structural analysis of narratives was used to interpret the collected data. The results were separated into three categories: 1) Representations of accidents involving motorcycles; 2) Representations of types of transportation; 3) Representations of city traffic. The analysis reveals that motorcyclists interpret and justify their involvement in accidents in a constant search for cause, blame and factors contributing to the event. The accident is thus represented by its sudden occurrence, by the blame of others and rarely by admitting guilt. Projecting the responsibility for the event is very common in representations of traffic accidents. Everyday experiences, attributes of different vehicles, and most of all involvement in traffic accidents are the basis used to classify transportation types as "safe" or "unsafe". Aspects connected to the structure and size of the vehicle are fundamental to the representations of safe transportation types, but long waiting times, crowded vehicles and limited reach of public rail are seen as obstacles to relying on safe transportation types for daily usage. On the other hand, the speed, agility, fuel savings and ability to 'cheat' traffic are seen as advantages of motorcycles. The fragility of motorcycles, however, is represented as dangerous due to the higher possibility of involvement in risky situations, particularly those that could result in injury to the motorcyclist. Traffic is seen as a "chaotic" environment, with actors having psychosocial characteristics reinforced by the overvaluation of personal transportation, the feeling of invulnerability created by believing traffic accidents only happen to others and the weakened value fairness in interactions in traffic. The representations of traffic situations involving motorcyclists can be used to predict the behavior of the actors: the decision of whether to respect traffic laws or not is based on the risks involved. The ability to handle and overcome adversities in traffic strengthens subjects' ideas of being able to avoid accidents or experiences that induce fear. Subjects are aware of the risks, but those are represented as something that does not concern them because it only happens to others. The results show the necessity of considering the psychosocial aspects of interactions in traffic and how risk is introjected and interpreted by motorcyclists. Programs intended to promote health and prevention of accidents, specially those involving motorcyclists, should be planned with consideration of the complexity of those events, and should strive to reveal the vulnerabilities in the actors in order to promote actions that will reduce the risk of traffic accidents.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilMotocicletasEnfermagemAcidentes de Trânsito/prevenção & controleComportamento PerigosoFatores de RiscoPrevenção de AcidentesMotocicletasComportamento PerigosoRiscoSaúde PúblicaAcidentes de TrânsitoRepresentações de motociclistas sobre riscos e acidentes de trânsito, Belo Horizonte, Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_hercilia_najara_ferreira_de_souza.pdfapplication/pdf1901034https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZPJJE/1/disserta__o_hercilia_najara_ferreira_de_souza.pdfb41a9ec0fb2fc2d9cdea706ce510ce04MD51TEXTdisserta__o_hercilia_najara_ferreira_de_souza.pdf.txtdisserta__o_hercilia_najara_ferreira_de_souza.pdf.txtExtracted texttext/plain294588https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9ZPJJE/2/disserta__o_hercilia_najara_ferreira_de_souza.pdf.txt11492cda6c07eb1ec29ece35d2150914MD521843/BUBD-9ZPJJE2019-11-14 14:47:35.346oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-9ZPJJERepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T17:47:35Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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