Efeito in vitro e in vivo da adição de cafeína sobre as características do espermatozoide equino pós-descongelamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Natália de Castro Alves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/38678
Resumo: A criopreservação do sêmen equino é um importante instrumento no melhoramento genético pela maximização do uso de bons reprodutores da espécie. No entanto, este processo reduz a motilidade e longevidade do espermatozoide. Portanto, substâncias ativadoras da motilidade espermática podem ser de suma importância para o sucesso da inseminação artificial com sêmen criopreservado equino. A cafeína é um estimulante da motilidade e capacitação espermática, as quais são características necessárias para a fecundação do oócito. Deste modo, sua adição previa a inseminação artificial com sêmen congelado-descongelado pode ser uma alternativa para aumentar a taxa de fertilidade do sêmen congelado equino. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade espermática in vitro e a fertilidade in vivo do sêmen congelado equino com a adição de diferentes concentrações de cafeína. Para isso, um ejaculado de 9 garanhões foi congelado com diluidor INRA82 e após o descongelamento às amostras foram adicionadas três diferentes concentrações de cafeína perfazendo quatro tratamentos: T1) controle INRA82 (sem adição de cafeína), T2) T1+3mM de cafeína, T3) T1+5mM de cafeína, e T4) T1+7,5mM de cafeína. A motilidade e cinética espermática foram avaliadas com um sistema de análise espermática computadorizada (CASA), a funcionalidade de membrana espermática com um teste hiposmótico e integridade e taxa de reação acrossômica espontânea com citometria de fluxo. As amostras foram avaliadas em quatro tempos: t0) imediatamente após o descongelamento do sêmen, t20) 20 minutos, t30) 30 minutos, t40) 40 minutos e t50) 50 minutos após o descongelamento do sêmen. Após o descongelamento do sêmen, as amostras foram submetidas ao método de seleção espermática swim-up para avaliação do número de espermatozoides recuperados e morfologicamente normais. Estes foram avaliados em quatro tempos: t20) 20 minutos, t40) 40 minutos, t60) 60 minutos e t80) 80 minutos após o swim-up e comparados com o sêmen pós-descongelamento (controle). As concentrações espermáticas de nitrito e peróxido de hidrogênio (µM/µg de proteína) do controle e com 5mM de cafeína foram mensuradas com espectrofotometria. A taxa de fertilidade in vivo foi avaliada por meio de inseminação artificial (IA) de 8 éguas/tratamento, sendo testados o tratamento controle e com 5mM de cafeína. A adição de cafeína não diferiu em relação as taxas de espermatozoides com funcionalidade e integridade de membrana espermática, e taxa de reação acrossômica espontânea entre os grupos (P>0,05). Entretanto, na concentração de 5mM de cafeína houve aumento da motilidade total dos espermatozoides pós-descongelamento (38,9±2,8), diminuição da concentração de nitrito (11,4±2,1), e aumento da taxa de recuperação (7,9x106/ml), e de espermatozoides com morfologia normal (79,9±1,0), após swim-up comparada ao controle (32,6±3,4; 12,8±2,9; 3,4x106/ml±0,7; 70,0±2,0 , respectivamente, P<0,05). A taxa de fertilidade das éguas inseminadas com a adição de 5mM de cafeína foi superior (62,5%) à do grupo controle (12,5%, P<0,05). Em conclusão, a concentração de 5mM de cafeína adicionada ao sêmen equino pós descongelamento exerceu efeito antioxidante e ativador da motilidade espermática equina. Provavelmente, estes foram os responsáveis pelo aumento da taxa de fertilidade das éguas inseminadas com adição de cafeína comparadas ao grupo controle. Portanto, a adição de 5mM de cafeína ao sêmen congelado e descongelado aumentou a taxa de fertilidade equina, podendo ser uma alternativa para o uso na IA de éguas com sêmen de garanhões de baixa qualidade seminal pós-descongelamento.
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spelling Monique de Albuquerque Lagareshttp://lattes.cnpq.br/4137011194095124http://lattes.cnpq.br/6535355382420117Natália de Castro Alves2021-11-18T16:50:51Z2021-11-18T16:50:51Z2019-02-12http://hdl.handle.net/1843/38678A criopreservação do sêmen equino é um importante instrumento no melhoramento genético pela maximização do uso de bons reprodutores da espécie. No entanto, este processo reduz a motilidade e longevidade do espermatozoide. Portanto, substâncias ativadoras da motilidade espermática podem ser de suma importância para o sucesso da inseminação artificial com sêmen criopreservado equino. A cafeína é um estimulante da motilidade e capacitação espermática, as quais são características necessárias para a fecundação do oócito. Deste modo, sua adição previa a inseminação artificial com sêmen congelado-descongelado pode ser uma alternativa para aumentar a taxa de fertilidade do sêmen congelado equino. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade espermática in vitro e a fertilidade in vivo do sêmen congelado equino com a adição de diferentes concentrações de cafeína. Para isso, um ejaculado de 9 garanhões foi congelado com diluidor INRA82 e após o descongelamento às amostras foram adicionadas três diferentes concentrações de cafeína perfazendo quatro tratamentos: T1) controle INRA82 (sem adição de cafeína), T2) T1+3mM de cafeína, T3) T1+5mM de cafeína, e T4) T1+7,5mM de cafeína. A motilidade e cinética espermática foram avaliadas com um sistema de análise espermática computadorizada (CASA), a funcionalidade de membrana espermática com um teste hiposmótico e integridade e taxa de reação acrossômica espontânea com citometria de fluxo. As amostras foram avaliadas em quatro tempos: t0) imediatamente após o descongelamento do sêmen, t20) 20 minutos, t30) 30 minutos, t40) 40 minutos e t50) 50 minutos após o descongelamento do sêmen. Após o descongelamento do sêmen, as amostras foram submetidas ao método de seleção espermática swim-up para avaliação do número de espermatozoides recuperados e morfologicamente normais. Estes foram avaliados em quatro tempos: t20) 20 minutos, t40) 40 minutos, t60) 60 minutos e t80) 80 minutos após o swim-up e comparados com o sêmen pós-descongelamento (controle). As concentrações espermáticas de nitrito e peróxido de hidrogênio (µM/µg de proteína) do controle e com 5mM de cafeína foram mensuradas com espectrofotometria. A taxa de fertilidade in vivo foi avaliada por meio de inseminação artificial (IA) de 8 éguas/tratamento, sendo testados o tratamento controle e com 5mM de cafeína. A adição de cafeína não diferiu em relação as taxas de espermatozoides com funcionalidade e integridade de membrana espermática, e taxa de reação acrossômica espontânea entre os grupos (P>0,05). Entretanto, na concentração de 5mM de cafeína houve aumento da motilidade total dos espermatozoides pós-descongelamento (38,9±2,8), diminuição da concentração de nitrito (11,4±2,1), e aumento da taxa de recuperação (7,9x106/ml), e de espermatozoides com morfologia normal (79,9±1,0), após swim-up comparada ao controle (32,6±3,4; 12,8±2,9; 3,4x106/ml±0,7; 70,0±2,0 , respectivamente, P<0,05). A taxa de fertilidade das éguas inseminadas com a adição de 5mM de cafeína foi superior (62,5%) à do grupo controle (12,5%, P<0,05). Em conclusão, a concentração de 5mM de cafeína adicionada ao sêmen equino pós descongelamento exerceu efeito antioxidante e ativador da motilidade espermática equina. Provavelmente, estes foram os responsáveis pelo aumento da taxa de fertilidade das éguas inseminadas com adição de cafeína comparadas ao grupo controle. Portanto, a adição de 5mM de cafeína ao sêmen congelado e descongelado aumentou a taxa de fertilidade equina, podendo ser uma alternativa para o uso na IA de éguas com sêmen de garanhões de baixa qualidade seminal pós-descongelamento.The cryopreservation of equine semen is a crucial tool in genetic improvement by maximizing the use of sires with high genetic merit. However, the cryopreservation process reduces sperm motility and longevity. Thus, sperm motility activating substances may play an important role for the success of equine artificial insemination (AI) with frozen semen. Caffeine is a stimulant of sperm motility and capacitation, which are important attributes to oocyte fertilization. Consequently, the addition of caffeine prior to the AI with frozen-thawed semen can be an alternative to increase the fertility rate of frozen equine semen. The aim of the present work was to evaluate the in vitro sperm quality and in vivo fertility of frozen-thawed equine semen after addition of different caffeine concentrations. Thus, one ejaculate of 9 stallions (n=9) was frozen with INRA82 frozen extender and after thawing three different concentrations of caffeine were added to the samples performing four treatments: T1) control INRA82 (no caffeine addition), T2) T1+3mM caffeine, T3) T1+5mM caffeine, and T4) T1+7.5mM caffeine. The sperm kinetics and motility were evaluated with a computer assisted sperm analysis (CASA), sperm membrane functionality with a hypoosmotic swelling test, and sperm integrity and spontaneous acrosome reaction rate with flow cytometry. The samples were evaluated in four periods: t0) immediately after thawing, t20) 20 min, t30) 30 min, t40) 40 min, and t50) 50 min after semen thawing. The post-thawed samples were subjected to the swim-up sperm selection method and the number of recovered and morphologically normal sperm were recorded. Such samples were evaluated at four period: t20) 20 min, t40) 40 min, t60) 60 min and t80) 80 min after swim-up and compared to the post-thawing sperm (control). Nitrite and hydrogen peroxide concentrations (μM / μg protein) from the control and treatment with 5mM caffeine addition were measured with spectrophotometry. The in vivo fertility rate was assessed with artificial insemination (AI) of 8 mares/ treatments, control and 5mM caffeine. There was no difference between the rate of sperm with functional and intact membrane, and spontaneous acrosome reaction between the control and 5mM caffeine group (P>0,05). However, the concentration of 5mM of caffeine induced an increase of the total sperm motility (38.9±2.8), reduced the nitrite concentration (11.4±2.1), and also increased the sperm recovery rate (7.9x106/ml) and sperm with normal morphology (79.9±1.0) after swim-up compared to control (32.6±3.4; 12.8±2.9; 3.4x106/ml±0.7; 70.0±2.0, P<0.05), respectively. Moreover, the AI rate of the 5mM caffeine group was significantly higher (62.5%) than the control group (12.5%, P<0.05). In conclusion, 5mM of caffeine play a significant role as antioxidant and motility activator of post-thawed equine sperm. Possibly, these factors were responsible for the higher fertility rate of the inseminated mares with thawed semen with 5mM caffeine compared to the control. Thus, the addition of 5mM of caffeine to the frozen-thawed stallion sperm increased the equine fertility rate, so that it may be an alternative to the use in the mares AI with stallion semen with low post-thawed quality.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVETER - ESCOLA DE VETERINARIAEquinoMetabolismoCriopreservaçãoSêmen congeladoEfeito in vitro e in vivo da adição de cafeína sobre as características do espermatozoide equino pós-descongelamentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Natália Alves Final 17 11.pdfDissertação Natália Alves Final 17 11.pdfapplication/pdf1573893https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38678/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Nat%c3%a1lia%20Alves%20Final%2017%2011.pdfc9fe4940d1b49f779df71d3888838304MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38678/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/386782021-11-18 13:50:52.105oai:repositorio.ufmg.br:1843/38678TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-11-18T16:50:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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