Risco de crédito como determinante da PCLD: uma abordagem em instituições financeiras

• Autor(a) principal: Josiane Aparecida Alves de Freitas
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Jose Roberto de Souza Francisco
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/61048
• topic: Instit. Financeira; Provisão Créd.Liq.D.; Risco Crédito; Instituições financeiras; Créditos; Risco; Inadimplência (Finanças)

As instituições financeiras apresentam um papel basilar para a economia, sendo este a intermediação financeira, essa atividade é influenciada pelo risco de inadimplemento do crédito concedido. O risco de crédito afeta o resultado operacional e pode inclusive comprometer a estabilidade de mercado das instituições financeiras, portanto sua gestão é indispensável. Com a intenção de regular e supervisionar o risco de crédito ao qual as instituições financeiras estão expostas, as três edições do Comitê de Basiléia e a criação das Resoluções 2.682 de 1999 e 2.697 de 2000, no Brasil, definiram regras mais robustas que deveriam ser consideradas pelas instituições financeiras para a estimação do risco de crédito. Esta pesquisa tem o objetivo de identificar quais são as características significativas das carteiras de crédito das instituições financeiras para descrever o risco de inadimplemento das operações realizadas. Para isso, foi realizada uma revisão da literatura sobre risco e mercado de crédito, e também uma análise estatística utilizando um modelo de dados em painel com efeitos aleatórios. Foram consideradas algumas características das carteiras de crédito das instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional brasileiro, disponibilizadas pelo Banco Central do Brasil, como variáveis explicativas, e a conta contábil, provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) como a variável explicada no modelo utilizado. O período de análise foi entre dezembro de 2014 e dezembro de 2015. No modelo estatístico foram testadas 40 variáveis e apenas 17 foram consideradas estatisticamente significativas ao nível de confiança de 5% para explicar a constituição da PCLD, ou seja, para a avaliação do risco de crédito das instituições financeiras integrantes do SFN brasileiro