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Rita de Cássia Lucena Vellosohttp://lattes.cnpq.br/9851174293226009http://lattes.cnpq.br/2879454269259123Clarissa Cordeiro de Campos2020-09-11T17:11:36Z2020-09-11T17:11:36Z2020-08-31http://hdl.handle.net/1843/34119https://orcid.org/0000-0003-4535-4964This research proposes that the space produced in urban squats greatly contributes to changes in how people relate to each other, their world views, and, ultimately, to changes in their social relations. As a start point, it assumes that urban space is at the same time a product and a conditioner of social relations, traditionally controlled by urban planning, which usually favors the interests of the ruling classes. Nonetheless, once space is socially produced, it also carries an emancipatory potency, well known by several urban social movements that have in insurgent spatial practices important tools of resistance against contemporary neoliberal policies. In this sense, this study aims at discussing urban social movements that have as their primary form of action the unauthorized occupation of urban property, in the context of struggles for housing and the right to the city, specifically squatting movements, in the Metropolitan Region of Belo Horizonte, Brazil, in the city of Madrid, Spain, and six municipalities of the Basque Country, within Spanish territorial limits, focusing, but not restricted to the last ten years. As studies on both contexts have mostly focused on particular cases or regions, without engaging in an intercontinental perspective, this study also aims at contributing to filling this gap. From a methodological point of view, it has a qualitative and comparative approach, with data collection from documental and bibliographic research and case studies, while suggesting a critical use of Lefebvre’s notions of differential spaces as opposed to abstract spaces, and the right to the city; and Foucault’s concept of heterotopias as key theoretical lenses. Contextual differences, distinctive forms of appropriation, transformation, and use of space, related repercussions, and challenging issues, especially concerning self-management processes, networking, criminalization, and other legal aspects, are discussed in each case. At the same time as it is argued that housing injustice and other forms of socio-spatial oppression have been the main reasons for unauthorized occupations in all three contexts, this study also suggests that squatters’ struggles are intimately connected to a broader dispute for the right to the city.Esta pesquisa propõe que o espaço produzido em ocupações urbanas contribui para mudanças na forma como as pessoas se relacionam umas com as outras, em suas visões de mundo e, finalmente, para mudanças em suas relações sociais. Como ponto de partida, considera-se o espaço urbano ao mesmo tempo produto e condicionante de relações sociais, tradicionalmente controlado pelo planejamento urbano, em geral favorecendo os interesses das classes dominantes. No entanto, uma vez que o espaço é socialmente produzido, ele também carrega uma potência emancipatória, conhecida por vários movimentos sociais urbanos que têm em práticas espaciais insurgentes ferramentas importantes de resistência contra políticas neoliberais contemporâneas. Neste sentido, este estudo visa discutir movimentos sociais urbanos que têm como principal forma de atuação a ocupação não autorizada de propriedades urbanas, no contexto das lutas pela moradia e pelo direito à cidade, especificamente os movimentos de ocupação, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Brasil, na cidade de Madri, Espanha, e em seis municípios do País Basco, dentro dos limites territoriais espanhóis, focando, embora não se restringindo aos últimos dez anos. Uma vez que estudos em ambos os contextos têm se concentrado principalmente em casos ou regiões particulares, sem em geral se engajar em uma perspectiva intercontinental, este estudo também visa contribuir para preencher esta lacuna. Metodologicamente, o trabalho apresenta uma abordagem qualitativa e comparativa, com coleta de dados a partir de pesquisa documental e bibliográfica, além de estudos de casos, sugerindo o uso crítico das noções de espaços diferenciais em oposição aos espaços abstratos, e o direito à cidade em Lefebvre; e o conceito de heterotopias em Foucault como principais lentes teóricas. Diferenças contextuais, formas de apropriação, transformação e uso do espaço, repercussões e desafios, especialmente no que diz respeito a autogestão, formação de redes, criminalização e outros aspectos legais são discutidos em cada caso. Ao mesmo tempo em que se argumenta que formas de injustiça habitacional e de opressão sócio-espacial têm sido principais razões para ocupações não autorizadas nos três contextos, este estudo também sugere que suas lutas estão intimamente ligadas a uma disputa mais ampla pelo direito à cidade.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorengUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e UrbanismoUFMGBrasilARQ - ESCOLA DE ARQUITETURAUrban squatting movementsDifferential spaceHeterotopiasRight to the citySquatting for more than housing: alternative spaces and struggles for the right to the city in three urban areas in Brazil, Spain, and the Basque CountryOcupações para além da moradia: espaços alternativos e lutas pelo direito à cidade em três áreas urbanas no Brasil, Espanha e no País Bascoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALThesis-Clarissa-Campos-Squatting-for-more-than-housing.pdfThesis-Clarissa-Campos-Squatting-for-more-than-housing.pdfapplication/pdf12650842https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34119/1/Thesis-Clarissa-Campos-Squatting-for-more-than-housing.pdf778db734d8d7422ab2aa37cd39d9eac1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34119/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/341192020-09-11 14:11:36.447oai:repositorio.ufmg.br:1843/34119TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-09-11T17:11:36Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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