Letramentos de sobrevivência em redes digitais: caminhos possíveis na luta por direitos humanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junot de Oliveira Maia
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/010318138651932366491
http://hdl.handle.net/1843/53516
https://orcid.org/0000-0002-9645-0027
Resumo: O presente trabalho propõe um percurso analítico sobre como letramentos de sobrevivência questionam, desestabilizam e, em algumas situações, rompem a hegemonia instaurada a partir de escritas produzidas por setores poderosos da sociedade brasileira, como é o caso das grandes corporações de mídias e de seus enunciados que visam a criminalizar os moradores de favela da cidade carioca. Nesse sentido, conduzo a discussão até apresentar o conceito de letramentos de sobrevivência para, com base nele, refletir sobre a maneira como Mariluce Mariá e Cléber Santos, moradores do Complexo do Alemão/RJ envolvidos em ações de participação cidadã pertinentes ao território em que vivem, usam suas redes digitais para postarem enunciados capazes de ampliar seu poder de ação na luta por direitos humanos. Faço isso, sobretudo, com base em dois eventos específicos: na entrevista concedida pelo casal no curso “Sobreviver, sobrevivências”, oferecido no curso de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional em 2015, e no tuitaço #SOSComplexodoAlemão, de cuja organização Mariluce e Cléber participaram. Por meio deles, pretendo denotar como os moradores de favela conseguem usar suas redes digitais para produzir textos que se contrapõem às narrativas hegemônicas que entendem a favela como um entrave à dinâmica urbana. Minhas interpretações são pautadas no trabalho de campo que realizo no mencionado conjunto de favelas desde 2013, classificado em trabalhos anteriores como uma etnografia de fronteira.
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Faço isso, sobretudo, com base em dois eventos específicos: na entrevista concedida pelo casal no curso “Sobreviver, sobrevivências”, oferecido no curso de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional em 2015, e no tuitaço #SOSComplexodoAlemão, de cuja organização Mariluce e Cléber participaram. Por meio deles, pretendo denotar como os moradores de favela conseguem usar suas redes digitais para produzir textos que se contrapõem às narrativas hegemônicas que entendem a favela como um entrave à dinâmica urbana. Minhas interpretações são pautadas no trabalho de campo que realizo no mencionado conjunto de favelas desde 2013, classificado em trabalhos anteriores como uma etnografia de fronteira.This paper proposes an analytical course on how literacies of survival question, destabilize and, sometimes break the hegemony established by writings produced by powerful sectors of Brazilian society, such as the largest media corporations and the statements produced by them to criminalize favelas dwellers in Rio de Janeiro. In this sense, I lead the discussion to present the concept of literacies of survival to based on it reflect on how Mariluce Mariá and Cléber Santos, residents of Complexo do Alemão – a huge complex of favelas in Rio de Janeiro – involved in actions of citizen participation in the territory in which they live, use their digital networks to post statements capable of broadening their power of action in struggles aiming to human rights. Above all, I do it based on two specific events: on the interview granted by the couple in the course “Survival, survivals”, from the postgradute program in Social Anthropology of the National Museum of Brazil in 2015, and on the hashtag #SOSComplexodoAlemão, whose planning Mariluce and Cléber participated of. Through those events, I mean to denote how favelas dwellers can use their digital networks to produce texts that counteract then hegemonic narratives that consider favelas an obstruction to the urban dynamics. My interpretations are based on the fieldwork I have undertaken in Complexo do Alemão since 2013, classified in prior reflections of mine as a border ethnography.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRASTrabalhos em Linguística AplicadaLetramentoComunicação escritaLetramentosSobrevivênciaRedes digitaisDireitos HumanosLetramentos de sobrevivência em redes digitais: caminhos possíveis na luta por direitos humanosLiteracies of survival in digital networks: possible directions for human rights strugglesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8651932Junot de Oliveira Maiaapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALLetramentos de sobrevivência em redes digitais caminhos possíveis na luta por direitos humanos.pdfLetramentos de sobrevivência em redes digitais caminhos possíveis na luta por direitos humanos.pdfapplication/pdf282132https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53516/2/Letramentos%20de%20sobreviv%c3%aancia%20em%20redes%20digitais%20caminhos%20poss%c3%adveis%20na%20luta%20por%20direitos%20humanos.pdf9d183beeb8267cb27af6975531ed5acfMD52LICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/53516/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD511843/535162023-05-17 17:01:39.144oai:repositorio.ufmg.br:1843/53516TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-05-17T20:01:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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