Avaliação de polimorfismos nos genes FOXO3A, AMPK EPOMC e sua relação com a obesidade mórbida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cinthia Vila Nova Santana
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96KK3V
Resumo: A obesidade mórbida (OBM) é um distúrbio metabólico comum na população mundial. A doença representa um alto risco para a saúde já que, frequentemente, encontra-se associada a diversas comorbidades, como doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Além de fatores ambientais, diversos estudos também têm sugerido que determinados polimorfismos genéticos predispõem ao desenvolvimento da OBM. Os genes FOXO3a (fator de transcrição forkhead box O 3a), AMPK (proteína quinase ativada por AMP) e POMC (proopiomelanocortina) codificam proteínas reguladoras do metabolismo energético e comportamento alimentar e, desta forma, é possível que suas variantes genéticas possam modular a susceptibilidade à OBM. Por esse motivo, os polimorfismos dos genes FOXO3a (rs1536057, rs2802292, rs3813498, rs1935952), AMPK (rs1442760, rs1036851, rs1348316, rs11584787) e POMC (rs934778, rs6545975) foram investigados a fim de conferir o risco de desenvolver OBM. Para tanto, foram recrutados 242 pacientes obesos mórb idos (IMC 40 Kg/m²) e 283 indivíduos saudáveis (IMC 24,99 Kg/m²). Em seguida, os polimorfismos de interesse foram avaliados através do método TaqMan Genotypinga partir de DNA isolado do sangue. As análises genéticas do estudo demonstraram que as frequências alélicas e genotípicas de quatro dos polimorfismos estudados, a saber, rs1536057 (FOXO3a), rs103685 (AMPK), rs934778 e rs6545975 (POMC), foram distribuídas diferentemente entre os grupos de obesos mórbidos e indivíduos saudáveis. Nenhuma associação significativa foi encontrada quando as análises de interação gene-gene foram empregadas. Os resultados deste estudo fornecem dados inéditos sobre a frequência genética dos marcadores estudados na população brasileira e sustentam o princípio de que variações genéticas específicas podem conferir o risco de desenvolver a OBM.
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