Epidemiologia do traumatismo cranioencefálico no Brasil
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Data de Publicação: | 2017 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/60579 |
Resumo: | Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é considerado a maior causa de morte e incapacidade em todo mundo, principalmente entre adultos jovens. No Brasil, estima-se que mais de um milhão de pessoas vivam com sequelas neurológicas decorrentes do TCE. Apesar da sua alta prevalência e taxas de incidência em constante elevação, estudos epidemiológicos permanecem escassos. Objetivo: Discutir as evidências disponíveis em relação ao perfil epidemiológico da população brasileira acometida por TCE. Métodos: Realizouse uma revisão de literatura nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed. Os termos utilizados na busca foram traumatismo cranioencefálico, e/ou epidemiologia, e/ou Brasil. Para a busca no PubMed foram utilizados os termos em inglês traumatic brain injury, e/ou epidemiology, e/ou Brazil. Foram incluídos artigos originais, descritivos e de revisão que não restringiram a causa, a gravidade do TCE e a faixa etária estudada. Resultados: Foram encontrados oito estudos de 1993 a 2015, todos retrospectivos, sendo cinco deles realizados em hospitais de emergência e três baseados em bancos de dados. Indivíduos com menos de 40 anos, do sexo masculino foram os mais acometidos e as causas principais foram quedas e os acidentes de trânsito, destacando-se os motociclísticos. Conclusão: Estudos epidemiológicos robustos sobre o TCE no Brasil ainda sao escassos. Todos os estudos foram retrospectivos e apenas dois apresentaram dados nacionais. Nesse contexto, estudos epidemiológicos de caráter prospectivo que investiguem de forma sistemática os fatores associados ao TCE, são urgentemente recomendados. |
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2023-11-07T19:47:11Z2023-11-07T19:47:11Z201753215222447-2573http://hdl.handle.net/1843/60579Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é considerado a maior causa de morte e incapacidade em todo mundo, principalmente entre adultos jovens. No Brasil, estima-se que mais de um milhão de pessoas vivam com sequelas neurológicas decorrentes do TCE. Apesar da sua alta prevalência e taxas de incidência em constante elevação, estudos epidemiológicos permanecem escassos. Objetivo: Discutir as evidências disponíveis em relação ao perfil epidemiológico da população brasileira acometida por TCE. Métodos: Realizouse uma revisão de literatura nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed. Os termos utilizados na busca foram traumatismo cranioencefálico, e/ou epidemiologia, e/ou Brasil. Para a busca no PubMed foram utilizados os termos em inglês traumatic brain injury, e/ou epidemiology, e/ou Brazil. Foram incluídos artigos originais, descritivos e de revisão que não restringiram a causa, a gravidade do TCE e a faixa etária estudada. Resultados: Foram encontrados oito estudos de 1993 a 2015, todos retrospectivos, sendo cinco deles realizados em hospitais de emergência e três baseados em bancos de dados. Indivíduos com menos de 40 anos, do sexo masculino foram os mais acometidos e as causas principais foram quedas e os acidentes de trânsito, destacando-se os motociclísticos. Conclusão: Estudos epidemiológicos robustos sobre o TCE no Brasil ainda sao escassos. Todos os estudos foram retrospectivos e apenas dois apresentaram dados nacionais. Nesse contexto, estudos epidemiológicos de caráter prospectivo que investiguem de forma sistemática os fatores associados ao TCE, são urgentemente recomendados.Introduction: Traumatic brain injury (TBI) is the leading cause of death and disability worldwide, especially among young adults. In Brazil, it is estimated that more than one million people live with disabilities due to TBI. Despite the high incidence of TBI and related socioeconomic burden, epidemiological studies are scarce. Objective: To discuss the available evidence regarding the epidemiological profile of Brazilian people victims of TBI. Methods: A literature review was conducted on the SciELO, LILACS and PubMed databases. The terms used were traumatic brain injury and/or epidemiology, and/or Brazil. Original, descriptive and review studies that investigated only one specific cause of TBI, only one level of severity or a specific age group were not included in the current review. Results: Eight retrospective articles published between 1993 and 2015 were included. Five studies were conducted in emergency hospitals and three studies were based on databases records. Men under 40 years old were the most affectedgroup, and the main causes of TBI were falls and traffic accidents, especially involving motorcycle. Conclusion: Sound epidemiological studies on TBI are still rare. All studies included were retrospective and only two reported national data. In this scenario, prospective epidemiological studies that systematically investigate the profile of TBI victims in Brazil are urgently necessary.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIAMED - DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICARevista Brasileira de NeurologiaTraumatismos craniocerebraisEpidemiologiaBrasilTraumatismo cranioencefálicoEpidemiologiaBrasilEpidemiologia do traumatismo cranioencefálico no BrasilEpidemiology of Traumatic Brain Injury in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.ufrj.br/index.php/rbn/article/viewFile/12305/EPIDEMIOLOGIA%20DO%20TRAUMATISMO%20CRANIOENCEF%C3%83%C2%81LICO%20NO%20BRASILAna Luísa Gonçalves MagalhãesLeonardo Cruz de SouzaRodrigo Moreira FaleiroAntônio Lúcio TeixeiraAline Silva de Mirandaapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/60579/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALEPIDEMIOLOGIA DO TRAUMATISMO.pdfEPIDEMIOLOGIA DO TRAUMATISMO.pdfapplication/pdf349943https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/60579/2/EPIDEMIOLOGIA%20DO%20TRAUMATISMO.pdf4c634f3b4f43d941830ced1f8ba3ce34MD521843/605792023-11-07 17:13:43.7oai:repositorio.ufmg.br:1843/60579Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-11-07T20:13:43Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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