A dor escreve Duras: a dor, a letra e o feminino em Marguerite Duras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9XHJWR |
Resumo: | A vasta obra de Marguerite Duras, que transita entre a literatura e o cinema, entre relatos autobiográficos, testemunho e ficção, expõe a maneira como a autora trata a linguagem, a escrita, maneira própria daquilo que se pode nomear escrita feminina, isto é, uma escrita que comporta e pressupõe a incompletude, as falhas, a falta de linearidade, os buracos e os vazios. Acompanhando o movimento durasiano de reescritura, de repetição, de retorno ao ponto da dor, da destruição, da ruína, constatamos a intimidade da autora com a dor. A dor, em Duras, abre trilhamentos, escreve, desdobra-se em amor, segue rumo ao vazio da palavra, da letra, escava e com esse movimento erige sua própria borda, o anteparo à própria dor. Portanto, é sobre a dor que escreve, dor desdobrada em feminino, em amor, em letra, e seu movimento próprio na escrita durasiana que se pretende refletir |
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Lucia Castello BrancoRam Avraham MandilVera Lucia de Carvalho Casa NovaFlávia Trocoli Xavier da SilvaAna Maria Portugal SalibaDannielle Rezende Starling2019-08-11T00:18:51Z2019-08-11T00:18:51Z2015-06-12http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9XHJWRA vasta obra de Marguerite Duras, que transita entre a literatura e o cinema, entre relatos autobiográficos, testemunho e ficção, expõe a maneira como a autora trata a linguagem, a escrita, maneira própria daquilo que se pode nomear escrita feminina, isto é, uma escrita que comporta e pressupõe a incompletude, as falhas, a falta de linearidade, os buracos e os vazios. Acompanhando o movimento durasiano de reescritura, de repetição, de retorno ao ponto da dor, da destruição, da ruína, constatamos a intimidade da autora com a dor. A dor, em Duras, abre trilhamentos, escreve, desdobra-se em amor, segue rumo ao vazio da palavra, da letra, escava e com esse movimento erige sua própria borda, o anteparo à própria dor. Portanto, é sobre a dor que escreve, dor desdobrada em feminino, em amor, em letra, e seu movimento próprio na escrita durasiana que se pretende refletirL'oeuvre vaste de Marguerite Duras, qui transite entre la littérature et le cinéma, entre des récits autobiographiques, témoignage et fiction, expose la manire dont l'auteur traite le langage, l'écriture, manire dont nous pouvons nommer l'écriture féminine, cela veut dire, une écriture qui comporte et qui suppose au préalable des inachvements, des failles, un manque de linéarité, des trous et des vides. En accompagnant le mouvement durassien de réécriture, de répétition, de retour au point de la douleur, de la destruction, de la ruine, nous constatons l'intimité de l'auteur avec la douleur. Cette dernire, chez Duras, ouvre des cheminements, écrit, se déplie en amour, se dirige vers le vide du mot, de la lettre, creuse et par ce mouvement érige son propre bord, le réconfort de la propre douleur. Pour autant, c'est au sujet de la douleur qu'elle écrit, douleur dépliée en féminin, en amour, en lettre et son propre mouvement au sein de l'écriture durassienne qui se prétend réfléchie.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGPsicanálise e literaturaDor na literaturaDuras, Marguerite , 1914-1996 Crítica e interpretaçãoAmor na literaturaAmorPsicanaliseLeituraLetraFemininoDorEscritaA dor escreve Duras: a dor, a letra e o feminino em Marguerite Durasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINAL150713_vers_o_definitiva_biblioteca.pdfapplication/pdf1495118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECAP-9XHJWR/1/150713_vers_o_definitiva_biblioteca.pdf6fd9c17e933791c4405cf53ca9d27c46MD51TEXT150713_vers_o_definitiva_biblioteca.pdf.txt150713_vers_o_definitiva_biblioteca.pdf.txtExtracted texttext/plain778358https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECAP-9XHJWR/2/150713_vers_o_definitiva_biblioteca.pdf.txtebaccef9be87e6d3fb704e9a21c76229MD521843/ECAP-9XHJWR2019-11-14 10:40:41.169oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECAP-9XHJWRRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T13:40:41Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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