Implementando o prontuário eletrônico OpenEHR em CMSs: uma aproximação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Christiano Pereira Pessanha
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9V4PBM
Resumo: Esta pesquisa tem como motivação os desafios surgidos dos esforços que buscam atingir a interoperabilidade semântica nos Registros Eletrônicos de Saúde (RES). Mais especificamente, ela focaliza a utilização do padrão OpenEHR, desenvolvido sobretudo com vistas a viabilizar tal tipo de interoperabilidade. Argumenta-se que arquétipos (i.e., artefatos de conhecimento clínico do padrão OpenEHR) podem ser implementados em um sistema de gestão de conteúdos (CMS), com a vantagem de promover a separação entre o conhecimento de domínio (em saúde) e o código do RES, facilitando assim a interoperabilidade semântica. Outras vantagens são comentadas no texto. A pesquisa segue a metodologia de Design Science, que indica a realização de experimentos práticos e a geração de conhecimento teórico a partir de tais experimentos. Portanto, a título de exploração prática, a pesquisa tenta expressar os arquétipos OpenEHR no framework tecnológico de um CMS específico: o Plone CMS. Em primeira tentativa busca-se a expressão de arquétipos OpenEHR via ferramenta Plone/Archetypes (ferramenta de geração automática de conteúdos). Constata-se que o custobenefício é insatisfatório. Surgem também dúvidas sobre a suficiência do potencial expressivo da linguagem base do CMS utilizado (linguagem Python), frente à complexidade dos conceitos clínicos expressos nos arquétipos OpenEHR. Responder a tais dúvidas é fundamental para tentativas de expressar arquétipos no CMS Plone, por isso a pesquisa explora, em segunda tentativa, a implementação dos modelos de informação OpenEHR em linguagem Python (base do CMS Plone), pois estes modelos proveem a semântica necessária para a construção dos arquétipos OpenEHR. Como contribuição a tese realiza a implementação acima e abre a perspectiva de expressão dos artefatos de conhecimento clínico (Arquétipos OpenEHR) no Plone. Além de facilitar a interoperabilidade do RES implementado no CMS, esperam-se vantagens advindas da sua utilização. Com efeito, a utilização de um CMS tem custo-benefício positivo em relação à implementação de sistemas feita do zero. Algumas vantagens são: a geração automática de conteúdos; a gestão dos conteúdos semi-automatizada (via CRUD1); a criação facilitada de interfaces via templates, além de outras. A averiguação da possibilidade de expressar a semântica OpenEHR em Python sugere a viabilidade de implementações deste padrão nos diversos frameworks da linguagem. Além disso, a tese constata o alinhamento entre o conceito de arquétipo, chave do padrão OpenEHR, e o conceito de conteúdo, chave para os CMS's. O resultado desse esforço teórico sugere que, apesar da dificuldade inicial com a ferramenta Plone/Archetypes, existe proximidade entre estes dois conceitos. Abrindo possibilidades de expressão de arquétipos em CMS's de modo geral (não apenas no Plone).
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A pesquisa segue a metodologia de Design Science, que indica a realização de experimentos práticos e a geração de conhecimento teórico a partir de tais experimentos. Portanto, a título de exploração prática, a pesquisa tenta expressar os arquétipos OpenEHR no framework tecnológico de um CMS específico: o Plone CMS. Em primeira tentativa busca-se a expressão de arquétipos OpenEHR via ferramenta Plone/Archetypes (ferramenta de geração automática de conteúdos). Constata-se que o custobenefício é insatisfatório. Surgem também dúvidas sobre a suficiência do potencial expressivo da linguagem base do CMS utilizado (linguagem Python), frente à complexidade dos conceitos clínicos expressos nos arquétipos OpenEHR. Responder a tais dúvidas é fundamental para tentativas de expressar arquétipos no CMS Plone, por isso a pesquisa explora, em segunda tentativa, a implementação dos modelos de informação OpenEHR em linguagem Python (base do CMS Plone), pois estes modelos proveem a semântica necessária para a construção dos arquétipos OpenEHR. Como contribuição a tese realiza a implementação acima e abre a perspectiva de expressão dos artefatos de conhecimento clínico (Arquétipos OpenEHR) no Plone. Além de facilitar a interoperabilidade do RES implementado no CMS, esperam-se vantagens advindas da sua utilização. Com efeito, a utilização de um CMS tem custo-benefício positivo em relação à implementação de sistemas feita do zero. Algumas vantagens são: a geração automática de conteúdos; a gestão dos conteúdos semi-automatizada (via CRUD1); a criação facilitada de interfaces via templates, além de outras. A averiguação da possibilidade de expressar a semântica OpenEHR em Python sugere a viabilidade de implementações deste padrão nos diversos frameworks da linguagem. Além disso, a tese constata o alinhamento entre o conceito de arquétipo, chave do padrão OpenEHR, e o conceito de conteúdo, chave para os CMS's. O resultado desse esforço teórico sugere que, apesar da dificuldade inicial com a ferramenta Plone/Archetypes, existe proximidade entre estes dois conceitos. Abrindo possibilidades de expressão de arquétipos em CMS's de modo geral (não apenas no Plone).This research has as motivation the challenges arising from efforts that seek to achieve semantic interoperability in Electronic Health Records (EHR). More specifically, it focuses on the use of OpenEHR standard, which was especially developed to facilitate this type of interoperability. It is argued that archetypes (i.e., artifacts of clinical knowledge of the OpenEHR standard) can be implemented in a Content Management System (CMS) framework, with the advantage of promoting the separation between the domain knowledge (in health) and the EHR code, thus facilitating the semantic interoperability. Other advantages are discussed in the text. The survey follows the Design Science methodology, which indicates the performance of practical experiments as well as the generation of theoretical knowledge from such experiments. Therefore, by way of practical exploration, the research attempts to express OpenEHR archetypes in the technological framework of a specific CMS: the Plone CMS. At first attempt, the expression of OpenEHR archetypes is sought by means of a Plone/Archetypes tool (tool for the automatic generation of content). It has been ascertained that the cost-benefit is unsatisfactory. There are also doubts regarding the sufficiency of the expressive potential of the base language of the CMS used (Python language), due to the complexity of the clinical concepts expressed in the OpenEHR archetypes. Replying to such questions is fundamental to the attempts of expressing CMS Plone archetypes, thus the research explores, in a second attempt, the deployment of OpenEHR information models in Python language (basis of CMS Plone), since these models provide all the required semantics for the construction of OpenEHR archetypes. As a contribution, the thesis performs the previously mentioned deployment and opens the prospect of expression of the clinical knowledge artifacts (OpenEHR Archetypes) in the CMS Plone framework. Besides facilitating the interoperability of the EHR implemented in CMS, benefits arising from its use are also expected. In fact, the use of a CMS carries a positive cost-benefit when compared to the deployment of systems made "from scratch". Some advantages are: automatic generation of content; the management of content in an automated way (via CRUD2); the facilitated creation of interfaces via templates, in addition to others. The investigation into the possibility of expressing OpenEHR semantics in Python suggests the viability of deployment of this standard in the various frameworks of the language. Furthermore, the thesis evidences the alignment between the archetype concept, key to the OpenEHR standard, and the content concept, key to the CMSs. The result of this theoretical effort suggests that, despite the initial difficulty with the Plone/Archetypes tool, there is equivalence between these two concepts. This opens possibilities of expression of archetypes in CMSs in general (not just in Plone).Universidade Federal de Minas GeraisUFMGInformática na medicinaOntologias (Recuperação da informação) esesCiência da informaçãoRepresentação do conhecimento (Sistemas especialistas)PloneArquétiposRepresentação do conhecimentoInformática em saúdeInteroperabilidadeOpenEHRCMSModelo de ReferênciaRegistro eletrônico de saúdeModelagem de dois níveisPythonImplementando o prontuário eletrônico OpenEHR em CMSs: uma aproximaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALufmg_eci_tese_christiano_pereira_pessanha.pdfapplication/pdf41157506https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9V4PBM/1/ufmg_eci_tese_christiano_pereira_pessanha.pdfef038a3c2f77fee58e2cd0da0abb171fMD511843/BUOS-9V4PBM2019-08-12 03:22:53.87oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9V4PBMRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-08-12T06:22:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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