Percepção de qualidade de sono e de vida em atletas paralímpicos: comparação entre atletas com deficiência física e visual

• Autor(a) principal: Analice Rodrigues da Cruz
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Dayane Ferreira Rodrigues, Marco Tulio de Mello, Mário Antônio de Moura Simim, João Paulo Pereira Rosa, Ciro Winckler, Andressa da Silva de Mello
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://dx.doi.org/10.4025/jphyseduc.v28i1.2835; http://hdl.handle.net/1843/64068; https://orcid.org/0000-0003-3896-2208; https://orcid.org/0000-0002-4659-8357; https://orcid.org/0000-0002-9595-8144
• topic: Sono; Qualidade de vida; Atletas com deficiência; Paralímpico; Sono; Qualidade de vida; Paratletas; Pessoas com deficiência visual; Pessoas com deficiência

O esporte paralímpico cresceu muito nos últimos anos, bem como os avanços no treinamento, o que contribuiu para que os resultados obtidos pelos atletas fossem significativos. Torna-se importante avaliar algumas variáveis como o sono e a qualidade de vida desses atletas, as quais podem influenciar em seus desempenhos. O objetivo do presente estudo foi verificar se existe diferença para percepção de qualidade de sono e de vida entre atletas paralímpicos deficientes físicos e visuais dois meses antes dos Jogos Paralímpicos de Londres. A amostra foi composta por 30 atletas da Seleção Paralímpica Brasileira de Atletismo com deficiência física (DF) (18 atletas) e deficiência visual (DV) (12 atletas). Para avaliar a qualidade subjetiva de sono e sonolência, utilizou-se o questionário de Pittsburgh e a escala de Epworth, respectivamente. A percepção de qualidade de vida (qv) foi avaliada utilizando-se o WHOQOL-bref. Para comparação entre os grupos de deficiência foi utilizado o teste Mann-Whitney. Para verificar diferenças entre os domínios de QV foi utilizado o teste de Friedman, seguido do teste de Wilcoxon. A associação entre variáveis nominais foi analisada pelo teste qui-quadrado. Com relação à qualidade de sono, os resultados mostram que houve predomínio de atletas com eficiência de sono >85%. Não houve diferença entre os grupos na comparação da percepção da qualidade de sono. O domínio “meio ambiente” apresentou menor escore comparado a todos os outros domínios, enquanto o domínio “relações sociais” apresentou menor escore comparado ao domínio “psicológico”. Não houve diferença na qualidade de sono e QV entre as deficiências.