Acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós acidente vascular cerebral após um, três e seis meses da alta hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jordana de Paula Magalhães
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/49428
Resumo: Para aumentar as chances de recuperação, é recomendado que indivíduos pós Acidente Vascular Cerebral (AVC) tenham acesso aos profissionais de reabilitação após a alta hospitalar. Além disso, o acesso deve ser continuado até que as metas funcionais do indivíduo sejam alcançadas. Por isso, o acesso imediato, integral e contínuo aos profissionais de reabilitação após a alta hospitalar é fundamental. Apesar dessas recomendações, estudos prévios indicam dificuldades no acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós AVC em diferentes países no mundo. Entretanto, os determinantes do acesso ao longo dos seis primeiros meses após a alta hospitalar não são conhecidos. Além disso, estudos que compararam o acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós AVC antes e durante a pandemia da Corona Virus Disease (COVID-19) não foram encontrados. Portanto, foram desenvolvidos dois estudos na presente dissertação. O estudo 1 teve como objetivo comparar o acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós AVC um mês após a alta hospitalar antes e durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Foram incluídos 146 indivíduos divididos em dois grupos: G1: internação hospitalar antes da pandemia; e, G2:internação hospitalar durante a pandemia. O acesso aos profissionais de reabilitação foi semelhante entre os grupos. No entanto, o número de profissionais acessados foi significativamente menor que o número de profissionais encaminhados (p<0,001). Portanto, a pandemia da COVID-19 não impactou o acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós AVC um mês após a alta hospitalar no Brasil. Entretanto, em ambos os períodos, o acesso foi significativamente menor que o recomendado, comprometendo a integralidade da assistência à pessoa com AVC. O estudo 2 teve como objetivo identificar os determinantes do acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos com AVC após um, três e seis meses da alta hospitalar no Brasil e comparar o acesso obtido em cada período com o recomendado no momento da alta hospitalar. O estudo foi baseado no modelo comportamental de Andersen sobre determinantes da utilização de serviços de saúde. Foram incluídos 201 indivíduos. Nível de incapacidade e gravidade do AVC explicaram 31%, 34% e 39% do acesso aos profissionais de reabilitação um mês, três e seis meses após a alta. Três meses após a alta, nível de escolaridade acrescentou 4% de explicação da variância do acesso. Em todos os períodos avaliados, o número de profissionais acessados foi significativamente menor que o recomendado (p<0,01). Portanto, maiores níveis de incapacidade e gravidade do AVC foram determinantes do acesso em todos os períodos avaliados. Três meses após a alta, o acesso foi direcionado a indivíduos que, além de maior necessidade clínico-funcional, possuíam menores níveis de escolaridade. Além disso, em todos os períodos a integralidade da assistência foi comprometida. Os resultados desta dissertação serão úteis para o conhecimento do acesso aos profissionais de reabilitação durante diferentes contextos sanitários e poderão ser úteis para que os serviços de gestão em saúde compreendam o direcionamento do acesso e criem políticas públicas voltadas a melhoria da efetividade da transferência dos cuidados hospitalares para os cuidados comunitários a indivíduos pós AVC.
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Além disso, estudos que compararam o acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós AVC antes e durante a pandemia da Corona Virus Disease (COVID-19) não foram encontrados. Portanto, foram desenvolvidos dois estudos na presente dissertação. O estudo 1 teve como objetivo comparar o acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós AVC um mês após a alta hospitalar antes e durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Foram incluídos 146 indivíduos divididos em dois grupos: G1: internação hospitalar antes da pandemia; e, G2:internação hospitalar durante a pandemia. O acesso aos profissionais de reabilitação foi semelhante entre os grupos. No entanto, o número de profissionais acessados foi significativamente menor que o número de profissionais encaminhados (p<0,001). Portanto, a pandemia da COVID-19 não impactou o acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós AVC um mês após a alta hospitalar no Brasil. Entretanto, em ambos os períodos, o acesso foi significativamente menor que o recomendado, comprometendo a integralidade da assistência à pessoa com AVC. O estudo 2 teve como objetivo identificar os determinantes do acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos com AVC após um, três e seis meses da alta hospitalar no Brasil e comparar o acesso obtido em cada período com o recomendado no momento da alta hospitalar. O estudo foi baseado no modelo comportamental de Andersen sobre determinantes da utilização de serviços de saúde. Foram incluídos 201 indivíduos. Nível de incapacidade e gravidade do AVC explicaram 31%, 34% e 39% do acesso aos profissionais de reabilitação um mês, três e seis meses após a alta. Três meses após a alta, nível de escolaridade acrescentou 4% de explicação da variância do acesso. Em todos os períodos avaliados, o número de profissionais acessados foi significativamente menor que o recomendado (p<0,01). Portanto, maiores níveis de incapacidade e gravidade do AVC foram determinantes do acesso em todos os períodos avaliados. Três meses após a alta, o acesso foi direcionado a indivíduos que, além de maior necessidade clínico-funcional, possuíam menores níveis de escolaridade. Além disso, em todos os períodos a integralidade da assistência foi comprometida. Os resultados desta dissertação serão úteis para o conhecimento do acesso aos profissionais de reabilitação durante diferentes contextos sanitários e poderão ser úteis para que os serviços de gestão em saúde compreendam o direcionamento do acesso e criem políticas públicas voltadas a melhoria da efetividade da transferência dos cuidados hospitalares para os cuidados comunitários a indivíduos pós AVC.To increase the chances of recovery, it is recommended that post-stroke individuals have access to rehabilitation professionals after hospital discharge and that access should be continued until their functional goals are achieved. Therefore, immediate, comprehensive, and continuous access to rehabilitation professionals after hospital discharge is essential. Despite these recommendations, previous studies have shown difficulties in accessing rehabilitation professionals by individuals with stroke in different countries around the world. However, the determinants of access during the first six months after hospital discharge are not known. In addition, studies comparing access to rehabilitation professionals by individuals with stroke before and during the Corona Virus Disease (COVID-19) pandemic were not found. Therefore, two studies were developed in this dissertation. Study 1, aimed at comparing access to rehabilitation professionals by individuals with stroke one month after hospital discharge, before and during the COVID-19 pandemic, in Brazil. A total of 146 individuals (divided into two groups) were included: G1: hospital admission before the pandemic and G2: hospital admission during the pandemic. Access to rehabilitation professionals was similar between the groups. However, the number of accessed professionals was significantly lower than that referred (p<0.001). Therefore, the COVID-19 pandemic did not impact access to rehabilitation professionals by individuals with stroke one month after hospital discharge in Brazil. However, in both periods, access was significantly lower than that was recommended, compromising the comprehensiveness of care for individuals with stroke. Study 2, aimed at identifying the determinants of access to rehabilitation professionals by individuals with stroke after one, three, and six months of hospital discharge, in Brazil and to compare the obtained access in each period with that recommended at the time of hospital discharge. The study was based on Andersen's behavioral model on determinants of health service utilization. Two-hundred and one individuals were included. Disability levels and stroke severity explained 31%, 34% and 39% of access to rehabilitation professionals one, three and six months after hospital discharge. Three months after discharge, educational levels added a 4% explanation of access variance. In all evaluated periods, the number of professionals accessed was significantly lower than recommended (p<0.01). Therefore, higher levels of disability and stroke severity were determinants of access to rehabilitation professionals in all evaluated periods. Three months after discharge, was directed to individuals who, in addition to have greater clinical-functional needs, had lower education levels. In addition, in all periods, the integrality of care was compromised. The results of this dissertation will be useful for the knowledge of access to rehabilitation professionals by individuals with stroke during different health contexts. In addition, these results may be useful for health management services to understand the direction of access to rehabilitation professionals and to plan public policies aimed at improving the effectiveness of transferring hospital care to community care for individuals with stroke.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAcidentes vasculares cerebraisReabilitaçãoCOVID19 (Doenças)Acesso aos profissionais de reabilitaçãoAcidente Vascular CerebralSaúde PúblicaCOVID-19Acesso aos profissionais de reabilitação por indivíduos pós acidente vascular cerebral após um, três e seis meses da alta hospitalarAccess to rehabilitation professionals by individuals after stroke one, three and six months after hospital dischargeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALACESSO AOS PROFISSIONAIS DE REABILITAÇÃO POR INDIVÍDUOS PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL APÓS UM, TRÊS E SEIS MESES DA ALTA HOSPITALAR.pdfACESSO AOS PROFISSIONAIS DE REABILITAÇÃO POR INDIVÍDUOS PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL APÓS UM, TRÊS E SEIS MESES DA ALTA HOSPITALAR.pdfapplication/pdf1324596https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49428/1/ACESSO%20AOS%20PROFISSIONAIS%20DE%20REABILITA%c3%87%c3%83O%20POR%20INDIV%c3%8dDUOS%20P%c3%93S%20ACIDENTE%20VASCULAR%20CEREBRAL%20AP%c3%93S%20UM%2c%20TR%c3%8aS%20E%20SEIS%20MESES%20DA%20ALTA%20HOSPITALAR.pdf1c71da885445b952e5078efbcf2615d6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49428/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/494282023-02-02 09:51:01.708oai:repositorio.ufmg.br:1843/49428TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-02T12:51:01Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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