Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/35605 |
Resumo: | Este estudo apresenta características da cloaca e do órgão copulador dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus. A cloaca dos Amniotas apresenta uma ampla variação morfológica e é geralmente descrita como tendo três compartimentos: o coprodeo é o compartimento mais cranial e comunica com a parte final do intestino, o urodeo é o compartimento médio e recebe a urina e sêmen, e o proctodeo aloja as estruturas copulatórias. Foram analisadas cloacas de espécies de Testudines e Crocodylia e falo de espécies de Crocodylia com o objetivo de descrever a morfologia e investigar sua possível relação com as demais estruturas cloacais. Os estudos foram conduzidos a partir de dissecações e técnicas histológicas de rotina. A cloaca encontra-se localizada dentro do canal pélvico e apresenta características diferentes entre Testudines e Crocodylia. Em Testudines, a cloaca apresenta dividida em três compartimentos, coprodeo, seio urogenital e proctodeo, sem apresentar pregas que os separem. A abertura cranial do canal peritoneal está localizada lateralmente ao seio urogenital e o canal se estende caudalmente até a extremidade distal do falo. Em Crocodylia, a cloaca apresenta coprodeo, urodeo e proctodeo, o último separado pela prega uroproctodeal. A cloaca apresenta semelhanças histológicas entre o reto e o coprodeo e entre o urodeo e o proctodeo. Na região do urodeo encontra-se o seio genital, uma característica da cloaca de Crocodylia. A abertura cranial do canal peritoneal está localizada lateralmente ao coprodeo e o canal se estende caudalmente até se desembocar em uma papila, de diferentes formatos e localização, no corpo do falo. O falo das espécies de Crocodylia apresenta corpo vascular, corpo fibroelástico e tecido erétil. O falo é protraído pela ação da musculatura cloacal e retraído a partir da ação do ligamento elástico que se encontra inserido no processo ventral do corpo do falo e no ísquio. O canal peritoneal é um caráter compartilhado por Testudines e Crocodylia. A papila do canal peritoneal é uma sinapomorfia de Crocodylia e o ligamento elástico é um caráter compartilhado por Crocodylia e Aves Paleognathae que possuem falo eversível. |
id |
UFMG_5c649603140b253a0f97c4b8adce1995 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/35605 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Germán Arturo Bohórquez Mahechahttp://lattes.cnpq.br/4840536159805213Daniel Ambrózio da Rocha VilelaLaércio dos Anjos BenjaminMário Alberto CozzuolSamyra Maria dos Santos Nassif Lacerdahttp://lattes.cnpq.br/8045203200593863Gustavo Leite Gonçalves2021-04-08T23:58:12Z2021-04-08T23:58:12Z2019-03-20http://hdl.handle.net/1843/35605Este estudo apresenta características da cloaca e do órgão copulador dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus. A cloaca dos Amniotas apresenta uma ampla variação morfológica e é geralmente descrita como tendo três compartimentos: o coprodeo é o compartimento mais cranial e comunica com a parte final do intestino, o urodeo é o compartimento médio e recebe a urina e sêmen, e o proctodeo aloja as estruturas copulatórias. Foram analisadas cloacas de espécies de Testudines e Crocodylia e falo de espécies de Crocodylia com o objetivo de descrever a morfologia e investigar sua possível relação com as demais estruturas cloacais. Os estudos foram conduzidos a partir de dissecações e técnicas histológicas de rotina. A cloaca encontra-se localizada dentro do canal pélvico e apresenta características diferentes entre Testudines e Crocodylia. Em Testudines, a cloaca apresenta dividida em três compartimentos, coprodeo, seio urogenital e proctodeo, sem apresentar pregas que os separem. A abertura cranial do canal peritoneal está localizada lateralmente ao seio urogenital e o canal se estende caudalmente até a extremidade distal do falo. Em Crocodylia, a cloaca apresenta coprodeo, urodeo e proctodeo, o último separado pela prega uroproctodeal. A cloaca apresenta semelhanças histológicas entre o reto e o coprodeo e entre o urodeo e o proctodeo. Na região do urodeo encontra-se o seio genital, uma característica da cloaca de Crocodylia. A abertura cranial do canal peritoneal está localizada lateralmente ao coprodeo e o canal se estende caudalmente até se desembocar em uma papila, de diferentes formatos e localização, no corpo do falo. O falo das espécies de Crocodylia apresenta corpo vascular, corpo fibroelástico e tecido erétil. O falo é protraído pela ação da musculatura cloacal e retraído a partir da ação do ligamento elástico que se encontra inserido no processo ventral do corpo do falo e no ísquio. O canal peritoneal é um caráter compartilhado por Testudines e Crocodylia. A papila do canal peritoneal é uma sinapomorfia de Crocodylia e o ligamento elástico é um caráter compartilhado por Crocodylia e Aves Paleognathae que possuem falo eversível.This study presents characteristics of the cloaca and the copulatory organ of the genera Crocodylus, Paleosuchus, Caiman and Melanosuchus. The amniotes cloaca exhibits a large morphological variation and is generally described as having three compartments: coprodeum is the most cranial compartment and communicates with the final part of the intestine, urodeum is the middle compartment and receives urine and semen, and the proctodeum. The cloacas of the species of Testudines and Crocodylia and the copulatory organ of Crocodylia were analyzed with the purpose of describing the morphology and investigating its possible relationship with the other cloacal structures. The studies were made from dissections and routine histological preparations. The cloaca is located in the pelvic cavity with different characteristics between Testudines and Crocodylia. In the former, the cloaca is divided in three compartments, coprodeum, urogenital sinus and proctodeum, without presenting folds that separate them. The cranial opening of the peritoneal canal is located laterally to the urogenital sinus and the canal are caudally projected into the phallus, until the caudal end of the organ. In Crocodylia, the cloaca presents coprodeum, urodeum and proctodeum the last separated by uroproctodeal fold. The cloaca presents histological similarities between the rectum and the coprodeum and between the urodeum and proctodeum. In the region of the urodeum is the genital sinus, a characteristic of the Crocodylia cloaca. The cranial opening of the peritoneal canal is located laterally to the coprodeum and the canal extends caudally until it ends in a papilla, of different formats and location, in the body of the phallus. The phallus of Crocodylia species has a vascular body, a fibroelastic body and an erectile tissue. The phallus is protracted by the action of the cloacal muscles and retracted from the action of the elastic ligament that is inserted in the ventral process of the body of the phallus and in the ischium. The papilla with the peritoneal canal is a synapomorphy of Crocodylia and the elastic ligament is a character shared by Crocodylia and Paleognathae birds that have an eversible phallus.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZoologiaUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessZoologiaJacarés e crocodilosAnatomiaCloacaAnatomiaCanal peritonealCrocodilianosHistologiaÓrgão copuladorAspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Gustavo versão final ata.pdfTese Gustavo versão final ata.pdfapplication/pdf75802106https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35605/1/Tese%20Gustavo%20vers%c3%a3o%20final%20ata.pdff0fa1e87eaaa25cd64a4611555a5a5e2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35605/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35605/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/356052021-04-08 20:58:12.125oai:repositorio.ufmg.br:1843/35605TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-04-08T23:58:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas |
title |
Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas |
spellingShingle |
Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas Gustavo Leite Gonçalves Anatomia Canal peritoneal Crocodilianos Histologia Órgão copulador Zoologia Jacarés e crocodilos Anatomia Cloaca |
title_short |
Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas |
title_full |
Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas |
title_fullStr |
Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas |
title_full_unstemmed |
Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas |
title_sort |
Aspectos morfológicos da cloaca e do falo dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus (Crocodylia) com implicações evolutivas |
author |
Gustavo Leite Gonçalves |
author_facet |
Gustavo Leite Gonçalves |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Germán Arturo Bohórquez Mahecha |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4840536159805213 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Daniel Ambrózio da Rocha Vilela |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Laércio dos Anjos Benjamin |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Mário Alberto Cozzuol |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Samyra Maria dos Santos Nassif Lacerda |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8045203200593863 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gustavo Leite Gonçalves |
contributor_str_mv |
Germán Arturo Bohórquez Mahecha Daniel Ambrózio da Rocha Vilela Laércio dos Anjos Benjamin Mário Alberto Cozzuol Samyra Maria dos Santos Nassif Lacerda |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Anatomia Canal peritoneal Crocodilianos Histologia Órgão copulador |
topic |
Anatomia Canal peritoneal Crocodilianos Histologia Órgão copulador Zoologia Jacarés e crocodilos Anatomia Cloaca |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Zoologia Jacarés e crocodilos Anatomia Cloaca |
description |
Este estudo apresenta características da cloaca e do órgão copulador dos gêneros Crocodylus, Paleosuchus, Caiman e Melanosuchus. A cloaca dos Amniotas apresenta uma ampla variação morfológica e é geralmente descrita como tendo três compartimentos: o coprodeo é o compartimento mais cranial e comunica com a parte final do intestino, o urodeo é o compartimento médio e recebe a urina e sêmen, e o proctodeo aloja as estruturas copulatórias. Foram analisadas cloacas de espécies de Testudines e Crocodylia e falo de espécies de Crocodylia com o objetivo de descrever a morfologia e investigar sua possível relação com as demais estruturas cloacais. Os estudos foram conduzidos a partir de dissecações e técnicas histológicas de rotina. A cloaca encontra-se localizada dentro do canal pélvico e apresenta características diferentes entre Testudines e Crocodylia. Em Testudines, a cloaca apresenta dividida em três compartimentos, coprodeo, seio urogenital e proctodeo, sem apresentar pregas que os separem. A abertura cranial do canal peritoneal está localizada lateralmente ao seio urogenital e o canal se estende caudalmente até a extremidade distal do falo. Em Crocodylia, a cloaca apresenta coprodeo, urodeo e proctodeo, o último separado pela prega uroproctodeal. A cloaca apresenta semelhanças histológicas entre o reto e o coprodeo e entre o urodeo e o proctodeo. Na região do urodeo encontra-se o seio genital, uma característica da cloaca de Crocodylia. A abertura cranial do canal peritoneal está localizada lateralmente ao coprodeo e o canal se estende caudalmente até se desembocar em uma papila, de diferentes formatos e localização, no corpo do falo. O falo das espécies de Crocodylia apresenta corpo vascular, corpo fibroelástico e tecido erétil. O falo é protraído pela ação da musculatura cloacal e retraído a partir da ação do ligamento elástico que se encontra inserido no processo ventral do corpo do falo e no ísquio. O canal peritoneal é um caráter compartilhado por Testudines e Crocodylia. A papila do canal peritoneal é uma sinapomorfia de Crocodylia e o ligamento elástico é um caráter compartilhado por Crocodylia e Aves Paleognathae que possuem falo eversível. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-03-20 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-04-08T23:58:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-04-08T23:58:12Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/35605 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/35605 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Zoologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35605/1/Tese%20Gustavo%20vers%c3%a3o%20final%20ata.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35605/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35605/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
f0fa1e87eaaa25cd64a4611555a5a5e2 cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589511944339456 |