Atuação do arquiteto na produção do espaço urbano autoconstruído pela população de baixa renda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliana de Faria Linhares
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/MMMD-B7FEMU
Resumo: Este trabalho propõe a discussão da atuação do arquiteto urbanista no espaço urbano autoconstruído pela população de baixa renda, se dedicando, a princípio, a averiguar os caminhos possíveis para a viabilização desta prática. A partir desta linha de investigação, surgiu a necessidade de discussão também dos métodos e linguagens a serem utilizados pelos profissionais. Para tal debate, propôs-se a experiência empírica de assessoria técnica na Vila Acaba Mundo, em Belo Horizonte, Minas Gerais, e também o levantamento de projetos que propõem a atuação técnica para a população de baixa renda no Brasil. Confrontadas e articuladas estas análises empírica e referencial , as discussões sobre os distintos interesses e motivações envolvidos na atuação do arquiteto em contextos autoconstruídos puderam ser ampliadas. Elas geraram outros questionamentos, inclusive a respeito do discurso de precariedade conferido às moradias autoconstruídas pela população pobre e o papel do arquiteto urbanista. Importante apontar que não se pretende, aqui, apenas responder perguntas, mas também gerar fissuras no sistema de produção e ensino de arquitetura e urbanismo, inserindo novas questões, fomentadas pelo contexto real de trabalho dos profissionais. O objetivo desta análise é, por fim, a investigação, experimentação e criação de outras realidades possíveis para o espaço urbano autoconstruído pela população de baixa renda.
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