Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Marília Alveshttp://lattes.cnpq.br/8089506615068686Doane Martins da SilvaMeiriele Tavares AraújoDenise Barbosa de Castro Friedrichhttp://lattes.cnpq.br/6614167250430663Helena de Mesquita Souza Lara2021-11-01T20:47:52Z2021-11-01T20:47:52Z2020-07-03http://hdl.handle.net/1843/38576Na Estratégia Saúde da Família, o trabalho das equipes deve considerar as necessidades dos usuários em seus territórios e possibilitar a superação de iniquidades e desigualdades de acesso à saúde em áreas de vulnerabilidade elevada. Este estudo teve como objetivo geral compreender o trabalho de equipes de Saúde da Família que atuam em áreas de vulnerabilidade elevada e, como objetivos específicos identificar atividades realizadas no território pelos profissionais de equipes de Saúde da Família em áreas de vulnerabilidade e fatores que interferem no trabalho de equipes de Saúde da Família em áreas de vulnerabilidade. Trata-se de um estudo de caso único, de abordagem qualitativa. Participaram do estudo 24 profissionais de equipes de Saúde da Família, distribuídos em três Centros de Saúde da Regional Norte, do município de Belo Horizonte, Minas Gerais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, e 3 informantes-chave, sendo 2 gerentes de unidade e 1 assistente social, totalizando 27 entrevistados. Os dados foram coletados por meio de entrevista com roteiro semiestruturado e observação direta, no período de setembro a dezembro de 2019. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo temática e as observações realizadas enriqueceram o processo de análise dos dados. Organizaram-se três categorias de análise: “Atividades das equipes de saúde da família e as demandas da população em territórios vulneráveis”; “Os equipamentos públicos em territórios vulneráveis”; e “O trabalho de profissionais de saúde em áreas de vulnerabilidade elevada: facilitadores e dificultadores”. A primeira categoria descreve atividades realizadas pelos profissionais das equipes de saúde da família, englobando aquelas assistenciais individuais, coletivas e administrativas, considerando as demandas apresentadas pela comunidade de áreas vulneráveis. A segunda categoria aborda a existência de equipamentos públicos nesses territórios, revelando que há fragilidades na articulação entre esses equipamentos. A terceira categoria trata dos fatores que influenciam no cotidiano de trabalho dos profissionais, como o acesso aos serviços de saúde, o vínculo entre profissionais e usuários e o trabalho em equipe, a demora para o agendamento das consultas especializadas, a localização geográfica das unidades e o dimensionamento insuficiente de trabalhadores. Conclui-se que o cotidiano de trabalho de equipes de Saúde da Família que atuam em áreas de vulnerabilidade elevada é direcionado pelo contexto em que essas equipes se inserem, sendo, portanto, indispensável que sejam consideradas as especificidades dos usuários em seus territórios no planejamento das ações a serem realizadas conjuntamente com os demais equipamentos públicos intersetoriais. Este estudo permitiu identificar lacunas existentes tanto no campo da saúde como de outras políticas públicas, oferecendo subsídios para se pensar a necessidade de expansão do acesso a essas políticas a fim de melhorar a qualidade de vida da população nesses territórios.In Family Healthcare Strategy, the work of teams must consider the needs of users in their territories rendering it possible to overcome inequities and inequalities in access to healthcare in areas of high vulnerability. The main objective of this study was to understand the Family Health teams work in high vulnerability areas and as secondary goals to identify the activities carried out in those territories by the professionals of family health teams in vulnerable areas and identify the intervening factors in the work of family health teams in vulnerable areas. This is a single case study, with a qualitative approach. Twenty-four professionals from Family Health teams participated in the study, distributes in three Health Centers in the North region, in Belo Horizonte, Minas Gerais, among physicians, nurses, nursing technicians and community healthcare agents and three key informants, 02 unit managers and 01 social worker, totalizing 27 interviewees. Data were collected by means of semi-structured script interviews and direct observation, from September to December 2019. The interviews were submitted to thematic content analysis and the direct observations enriched the data analysis process. Three categories of analysis were defined: "Activities of the Family Health teams and the demands of the population in vulnerable territories"; "Public facilities in vulnerable territories" and "The work of healthcare professionals in areas of high vulnerability: facilitators and hinderers". The first category describes the activities of the Family Health teams including individual and collective assistance and administrative activities, based on the demands presented by vulnerable area communities. The second category addresses the availability of public services in these territories, revealing that there are weaknesses in the articulation between these facilities. The third category deals with key factors influencing the professionals daily work, such as access to healthcare services, the effective creation of bonds between users and caregivers and community, the delay in scheduling specialized consultations, unfavorable geographical location of healthcare units and the inadequate staff dimensioning. It is concluded that the daily work of Family Health teams in areas of high vulnerability is driven by the context in which these teams are inserted, therefore, it is essential to take in account the specificities of users in their territories when planning conjoint actions with other intersectoral public facilities. This study made it possible to identify existent gaps in healthcare and other public policies, offering subsidies to rethink the need to expand access to these policies in order to improve quality of life of the population in these territories.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EnfermagemUFMGBrasilENFERMAGEM - ESCOLA DE ENFERMAGEMhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessSaúde da famíliaEquipe de assistência ao pacienteAtenção primária à saúdeVulnerabilidade socialPolítica públicaQualidade de vidaColeta de dadosAtenção Primária à SaúdeVulnerabilidade SocialEquipe de SaúdeO trabalho da equipe de saúde da família em áreas de vulnerabilidade elevadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO_HELENA_FINAL_POSTADA UFMG.pdfDISSERTAÇÃO_HELENA_FINAL_POSTADA UFMG.pdfapplication/pdf1778871https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38576/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_HELENA_FINAL_POSTADA%20UFMG.pdfdbac6d7b525f6851e1e50d89bf71dfb6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38576/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38576/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/385762021-11-01 17:47:53.214oai:repositorio.ufmg.br:1843/38576TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-11-01T20:47:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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