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Lucia Gouvea PimentelEugenio Paccelli da Silva HortaLeoncio Jose Gomes SoaresRejane Galvão coutinhoSandra de Fatima Pereira TostaJuliana Gouthier Macedo2019-08-13T06:52:51Z2019-08-13T06:52:51Z2013-10-25http://hdl.handle.net/1843/JSSS-9EHDMMEsta tese tem como ênfase a ideia de evidenciar e questionar as bases colonialistas do ensino de Arte no Brasil que, por sua vez, legitimam as ações e os recortes neocolonialistas recorrentes no seu cotidiano, propondo uma concepção intercultural no ensino/aprendizagem de Arte como alternativa ao universalismo ocidental. Com uma abordagem política da Arte e da Educação, fundamentada principalmente nas noções dialógicas, críticas e instigadoras de Paulo Freire e Hélio Oiticica e na poéticada diversidade de Édouard Glissant, este trabalho se constitui como um projeto de relações, de possibilidades de trocas, não hierarquizadas, de saberes, pensamentos, memórias e sensações. Relações corporificadas desde a sua base conceitual, de pesquisa, de reflexão até a construção textual e imagética. Assumindo como pontode partida as experiências em Artes Visuais e Educação, que envolvem articulações e tensões, este trabalho não se furta de uma intenção poética. Uma ambição que se traduz na ação de se deixar entremear por desvios poéticos nos espaços de contato pluridimensionais, com a antropologia, a sociologia, a filosofia e a história. Contatos que contribuem na problematização, em um mundo globalizado, de compreensões de cultura, de colonialismo, de identidades, multiculturalidade, interculturalidade, dentre outros. Defendendo uma educação crítica contaminada pela experiência artística e poética em oposição a uma ação de transmissão de ideias e valores, buscaseevidenciar os desvios que, estrategicamente, distorcem e reduzem as possibilidades de a Arte participar ativamente nessa rede de relações. Uma rede que traz fraturas herdadas por uma história da arte de raiz única linear e ocidental que, por sua vez, ao omitir as inerentes pluralidades da Arte, amortece, em vez de estimular, o seupotencial transgressivo, de invenção e de provocação para o aprendizado da necessária imprevisibilidade do viver.These thesis emphasizes the idea of exposing and questioning the colonialist foundations of art education in Brazil, which, in turn, legitimizes neocolonialists actions and ideas recurrent in its daily live by proposing an intercultural concept in the learning and teaching of Art as an alternative to the Western universalism. With a political approach to art and education, based mainly in the dialogical, critical, andinstigating ideas of Paulo Freire and Hélio Oiticica and in the poetics of diversity of Édouard Glissant, this work constitutes itself as a project of relationships, of possibilities of exchange, non hierarchical, of knowledge, thoughts, memories, and feelings relationships that are embodied from its conceptual basis, of research and reflection, to the textual and imagetic construction. Taking as a starting point theexperiences in Visual Arts and Education, which involve articulation and tension, this work does not shy away from a poetic intention an ambition that translates itself into the action of intersperse of poetic deviations in spaces of multidimensional contact with anthropology, sociology, philosophy and history. Contacts that contribute to theproblematization in a globalized world, of the understanding of culture, of colonialism, of identities, multiculturalism, interculturalism, among others. Defending a critical education contaminated by poetic and artistic experience as opposed to an action of 'transmission' of ideas and values, it seeks to highlight the deviations that strategically distort and reduce the possibilities of Art participating actively in this network of relationships.A network that brings fractures inherited by an art history single root linear and western which, in turn, by omitting the inherent plurality of Art, cushions, rather than stimulate, the transgressive potential of the invention and provocation for learning the necessary unpredictability of living.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGArte Estudo e ensino BrasilArte e educaçãoEstudos interculturaisArtesEnsino/aprendizagem de arteInterculturalidadeExperiênciaColonialismoAutonomiaIdentidades forjadas em brancos: ensino de arte e interculturalidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_juliana_gouthier_macedo.pdfapplication/pdf27127216https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/JSSS-9EHDMM/1/tese_juliana_gouthier_macedo.pdf1eb5ee39929bc98694ef26d291350fe3MD511843/JSSS-9EHDMM2019-08-13 03:52:51.799oai:repositorio.ufmg.br:1843/JSSS-9EHDMMRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-08-13T06:52:51Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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