Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jean Viana Bahia
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/30196
Resumo: Os aços dual phase possuem alta propensão à ocorrência de oscilação de espessura durante a laminação a frio, o que pode causar elevado descarte ou recusa do produto final. Esta variação é devida, entre outros fatores, à grande sensibilidade da microestrutura dos aços às diferentes taxas de resfriamento em pontos distintos da bobina após o bobinamento na laminação a quente, podendo gerar uma microestrutura heterogênea e, consequentemente, oscilações de propriedades mecânicas. Essa susceptibilidade da microestrutura ao perfil de resfriamento se acentua em aços dual phase com adições de Cr e Mo, elementos que retardam o início da transformação austenítica. Visando conhecer a influência do perfil térmico de resfriamento após a laminação a quente na microestrutura do aço dual phase ligado ao Cr-Mo, neste estudo foram avaliadas as propriedades mecânicas e a microestrutura em diversos pontos de espiras individuais de bobinas processadas em diferentes condições: bobinamento conforme a concepção inicial do aço, bobinamento em campo bainítico e bobinamento em temperatura elevada dentro do campo austenítico. Complementarmente, a influência das diferentes taxas de resfriamento a que uma bobina está sujeita foi avaliada em ensaios de dilatometria. Também foi avaliado o comportamento das bobinas obtidas industrialmente nas condições testadas na laminação a frio e um acompanhamento por termografia do resfriamento de bobinas após a laminação a quente. Foi encontrada grande variação das propriedades mecânicas e microestrutura nas bobinas obtidas industrialmente. Através de dilatometria, verificou-se que para este aço a transformação da austenita só começa após o bobinamento e que as baixas taxas de resfriamento da bobina após a laminação a quente resulta em baixa velocidade de transformação da austenita, deixando a formação da microestrutura da tira mais susceptível às variações nas condições ambientais no exterior da bobina. Oscilações de espessura ocorreram em todas as condições avaliadas. Por fim, verificou-se que o resfriamento da bobina após a laminação a quente não é uniforme. Com isso, conclui-se que nenhuma das condições avaliadas seria adequada para obtenção de microestrutura homogênea em toda a bobina. Recomenda-se avaliar alternativas para assegurar um resfriamento mais homogêneo da bobina ou uma reavaliação do projeto de liga do aço.
id UFMG_5e70122248d7820073567e7d0ed1a173
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/30196
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Vicente Tadeu Lopes Buonohttp://lattes.cnpq.br/5856832655059418Vicente Tadeu Lopes BuonoRonaldo Antônio Neves Marques BarbosaAntônio Adel dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/6948263618790173Jean Viana Bahia2019-10-08T16:51:54Z2019-10-08T16:51:54Z2019-05-17http://hdl.handle.net/1843/30196Os aços dual phase possuem alta propensão à ocorrência de oscilação de espessura durante a laminação a frio, o que pode causar elevado descarte ou recusa do produto final. Esta variação é devida, entre outros fatores, à grande sensibilidade da microestrutura dos aços às diferentes taxas de resfriamento em pontos distintos da bobina após o bobinamento na laminação a quente, podendo gerar uma microestrutura heterogênea e, consequentemente, oscilações de propriedades mecânicas. Essa susceptibilidade da microestrutura ao perfil de resfriamento se acentua em aços dual phase com adições de Cr e Mo, elementos que retardam o início da transformação austenítica. Visando conhecer a influência do perfil térmico de resfriamento após a laminação a quente na microestrutura do aço dual phase ligado ao Cr-Mo, neste estudo foram avaliadas as propriedades mecânicas e a microestrutura em diversos pontos de espiras individuais de bobinas processadas em diferentes condições: bobinamento conforme a concepção inicial do aço, bobinamento em campo bainítico e bobinamento em temperatura elevada dentro do campo austenítico. Complementarmente, a influência das diferentes taxas de resfriamento a que uma bobina está sujeita foi avaliada em ensaios de dilatometria. Também foi avaliado o comportamento das bobinas obtidas industrialmente nas condições testadas na laminação a frio e um acompanhamento por termografia do resfriamento de bobinas após a laminação a quente. Foi encontrada grande variação das propriedades mecânicas e microestrutura nas bobinas obtidas industrialmente. Através de dilatometria, verificou-se que para este aço a transformação da austenita só começa após o bobinamento e que as baixas taxas de resfriamento da bobina após a laminação a quente resulta em baixa velocidade de transformação da austenita, deixando a formação da microestrutura da tira mais susceptível às variações nas condições ambientais no exterior da bobina. Oscilações de espessura ocorreram em todas as condições avaliadas. Por fim, verificou-se que o resfriamento da bobina após a laminação a quente não é uniforme. Com isso, conclui-se que nenhuma das condições avaliadas seria adequada para obtenção de microestrutura homogênea em toda a bobina. Recomenda-se avaliar alternativas para assegurar um resfriamento mais homogêneo da bobina ou uma reavaliação do projeto de liga do aço.Dual phase steels have a high propensity to the occurrence of thickness oscillation during cold rolling, which can cause high discard or refusal of the end product. Among other factors, this variation is due to the high sensitivity of the microstructure of the steels to the different cooling rates at different points of the coil after the coiling in the hot rolling, which can generate a heterogeneous microstructure and, consequently, oscillations of mechanical properties. This susceptibility of the microstructure to the cooling profile is pronounced in dual phase steels with additions of Cr and Mo, because these elements delay the beginning of austenite transformation. In order to know the influence of the thermal profile of cooling after the hot rolling in the microstructure of Cr-Mo alloy dual phase steel, in this study the mechanical properties and the microstructure were evaluated in several points of individual wraps of coils processed in different conditions: coiling according to the initial steel design, coiling in bainitic field and coiling at high temperature within the austenitic field. In addition, the influence of the different cooling rates to which a coil is subjected was evaluated by dilatometer tests. It was also evaluated the behavior of the coils obtained industrially under the conditions tested during the cold rolling and performed a thermography monitoring of the coil cooling after the hot rolling. It was found that for this steel the austenite transformation only starts after the coiling and that the low coil cooling rates after hot rolling results in a slow austenite transformation, leaving the formation of the microstructure of the strip more susceptible to variations in the external conditions of the coil. Thickness oscillations occurred in all conditions evaluated. Finally, it has been found that the coil cooling after hot rolling is not uniform. Thus, it is concluded that none of the conditions evaluated would be adequate to obtain a homogeneous microstructure throughout the coil. It is recommended to evaluate alternatives to ensure a more homogeneous coil cooling or a reassessment of steel alloy design.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de MinasUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICAEngenharia metalúrgicaMetalurgia físicaLaminação (Metalurgia)AçoAço dual phase ao Cr-MoLaminação a quenteOscilação de espessuraLaminação a frioInfluência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phaseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Jean Bahia.pdfDissertação Jean Bahia.pdfapplication/pdf26263064https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30196/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Jean%20Bahia.pdf28a99ad8bb5241a43e5735e0452b57deMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30196/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD52TEXTDissertação Jean Bahia.pdf.txtDissertação Jean Bahia.pdf.txtExtracted texttext/plain197148https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30196/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Jean%20Bahia.pdf.txt5967206b9a00167adf10c6d4020ee85aMD531843/301962019-11-14 12:41:07.738oai:repositorio.ufmg.br:1843/30196TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:41:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase
title Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase
spellingShingle Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase
Jean Viana Bahia
Aço dual phase ao Cr-Mo
Laminação a quente
Oscilação de espessura
Laminação a frio
Engenharia metalúrgica
Metalurgia física
Laminação (Metalurgia)
Aço
title_short Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase
title_full Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase
title_fullStr Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase
title_full_unstemmed Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase
title_sort Influência do perfil térmico de resfriamento em bobina laminada a quente nas propriedades mecânicas de aço dual phase
author Jean Viana Bahia
author_facet Jean Viana Bahia
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vicente Tadeu Lopes Buono
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5856832655059418
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Vicente Tadeu Lopes Buono
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Ronaldo Antônio Neves Marques Barbosa
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Antônio Adel dos Santos
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6948263618790173
dc.contributor.author.fl_str_mv Jean Viana Bahia
contributor_str_mv Vicente Tadeu Lopes Buono
Vicente Tadeu Lopes Buono
Ronaldo Antônio Neves Marques Barbosa
Antônio Adel dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Aço dual phase ao Cr-Mo
Laminação a quente
Oscilação de espessura
Laminação a frio
topic Aço dual phase ao Cr-Mo
Laminação a quente
Oscilação de espessura
Laminação a frio
Engenharia metalúrgica
Metalurgia física
Laminação (Metalurgia)
Aço
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Engenharia metalúrgica
Metalurgia física
Laminação (Metalurgia)
Aço
description Os aços dual phase possuem alta propensão à ocorrência de oscilação de espessura durante a laminação a frio, o que pode causar elevado descarte ou recusa do produto final. Esta variação é devida, entre outros fatores, à grande sensibilidade da microestrutura dos aços às diferentes taxas de resfriamento em pontos distintos da bobina após o bobinamento na laminação a quente, podendo gerar uma microestrutura heterogênea e, consequentemente, oscilações de propriedades mecânicas. Essa susceptibilidade da microestrutura ao perfil de resfriamento se acentua em aços dual phase com adições de Cr e Mo, elementos que retardam o início da transformação austenítica. Visando conhecer a influência do perfil térmico de resfriamento após a laminação a quente na microestrutura do aço dual phase ligado ao Cr-Mo, neste estudo foram avaliadas as propriedades mecânicas e a microestrutura em diversos pontos de espiras individuais de bobinas processadas em diferentes condições: bobinamento conforme a concepção inicial do aço, bobinamento em campo bainítico e bobinamento em temperatura elevada dentro do campo austenítico. Complementarmente, a influência das diferentes taxas de resfriamento a que uma bobina está sujeita foi avaliada em ensaios de dilatometria. Também foi avaliado o comportamento das bobinas obtidas industrialmente nas condições testadas na laminação a frio e um acompanhamento por termografia do resfriamento de bobinas após a laminação a quente. Foi encontrada grande variação das propriedades mecânicas e microestrutura nas bobinas obtidas industrialmente. Através de dilatometria, verificou-se que para este aço a transformação da austenita só começa após o bobinamento e que as baixas taxas de resfriamento da bobina após a laminação a quente resulta em baixa velocidade de transformação da austenita, deixando a formação da microestrutura da tira mais susceptível às variações nas condições ambientais no exterior da bobina. Oscilações de espessura ocorreram em todas as condições avaliadas. Por fim, verificou-se que o resfriamento da bobina após a laminação a quente não é uniforme. Com isso, conclui-se que nenhuma das condições avaliadas seria adequada para obtenção de microestrutura homogênea em toda a bobina. Recomenda-se avaliar alternativas para assegurar um resfriamento mais homogêneo da bobina ou uma reavaliação do projeto de liga do aço.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-08T16:51:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-08T16:51:54Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-05-17
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/30196
url http://hdl.handle.net/1843/30196
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de Minas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30196/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Jean%20Bahia.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30196/2/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30196/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Jean%20Bahia.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 28a99ad8bb5241a43e5735e0452b57de
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
5967206b9a00167adf10c6d4020ee85a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797971152198434816