Comportamento sexual de cabras Toggenburg durante a estação reprodutiva após luteólise natural ou induzida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rute Maria de Paula Oliveira
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SSLA-87ZQSE
Resumo: Avaliou-se o comportamento sexual de cabras Toggenburg, após a luteólise induzida e natural, durante o proestro (dias -2 e -1), o estro (período de imobilidade à monta dias 1, 2 e 3) e o metaestro (dias +1 e +2). As fêmeas receberam duas doses de PGF2, intervaladas de 10 dias para a sincronização do estro. A partir da primeira aplicação, o comportamento sexual foi monitorado três vezes ao dia, com o auxílio de bodes. As ações de procurar pelo bode e abanar a cauda foram características do estro, enquanto a aceitação da monta foi determinante da fase do estro. As ações de fuga, cauda baixa e passividade apresentaram maiores ocorrências nas fases de proestro e metaestro. Os comportamentos de montar na companheira, berro e cauda levantada apresentaram as frequências mais baixas e não foram associados diretamente a nenhuma fase do ciclo estral. Os parâmetros reprodutivos dos estros foram avaliados de acordo com a categoria reprodutiva da fêmea e o tipo de estro (induzido inseminado ou não, e naturais). O percentual de animais que manifestaram estro após a primeira e segunda aplicações de PGF2 foram 85,48% e 88,71%, respectivamente. A duração do estro foi reduzida nas fêmeas inseminadas. Aproximadamente 50% dos estros iniciaram-se pela manhã. Não houve influência da categoria reprodutiva da fêmea sobre nenhum dos parâmetros reprodutivos. Avaliou-se as concentrações de progesterona plasmática durante o protocolo de sincronização, e para o diagnóstico de gestação. Os valores médios de progesterona plasmática para as fêmeas gestantes e não gestantes, entre 19 e 21 dias após a inseminação artificial, foram de 9,36 ± 0,50 e 6,72 ± 1,18 ng/mL, respectivamente (P<0,05). Os resultados apresentaram sensibilidade, especificidade e acurácia para o diagnóstico de gestação de 100%, 34,62% e 67,92%, respectivamente. A ultrassonografia aos 21 dias de gestação conferiu sensibilidade, especificidade e acurácia de 80,95%, 72,73% e 78,13%, respectivamente, mostrando-se um método mais confiável para o diagnóstico de gestação na cabra, neste período. O peso, o escore da condição corporal e a idade das fêmeas não influenciaram as taxas de concepção
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Os comportamentos de montar na companheira, berro e cauda levantada apresentaram as frequências mais baixas e não foram associados diretamente a nenhuma fase do ciclo estral. Os parâmetros reprodutivos dos estros foram avaliados de acordo com a categoria reprodutiva da fêmea e o tipo de estro (induzido inseminado ou não, e naturais). O percentual de animais que manifestaram estro após a primeira e segunda aplicações de PGF2 foram 85,48% e 88,71%, respectivamente. A duração do estro foi reduzida nas fêmeas inseminadas. Aproximadamente 50% dos estros iniciaram-se pela manhã. Não houve influência da categoria reprodutiva da fêmea sobre nenhum dos parâmetros reprodutivos. Avaliou-se as concentrações de progesterona plasmática durante o protocolo de sincronização, e para o diagnóstico de gestação. 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After the first injection the estrus was monitored three times a day with bucks. The females were classified into groups such as natural or synchronized estrus plus nulliparous, dry, and lactating does. Interest in male and tail wagging were observed as the apex during estrus. Interest in male and tail wagging were observed as the apex during estrus. The standing heat was the determinant behavior during estrus. Escape, tail low, and passivity (indifference to the male) were observed in high frequency in proestrus and metaestrus. Homosexuality, bleating, and raised tail showed the lowest frequencies and were not directly associated to any phase of the estrus cycle. The frequency of the behaviors was influenced only for the phase of the estrous cycle. The reproductive parameters of the estrus had been evaluated in accordance with the reproductive category of the female and the type of estrus (induced and inseminated, induced but not inseminated, and natural). The percentage of animals that showed estrus after the first and second injections of PGF2 was 85.48% and 88.71%, respectively. The duration of estrus was reduced in females inseminated. Approximately 50% of the estrus initiated in the morning. The reproductive parameters were not influenced by the reproductive category of the females. Progesterone concentrations were evaluated during the protocol of synchronization and for the pregnancy detection. The mean values of plasmatic progesterone of pregnant and non-pregnant females were 9.36±0.50 and 6.72±1.18ng/mL, respectively (P<0.05), from days 19th to 21st after the artificial insemination. The results presented sensitivity, specificity, and accuracy of 100%, 34.62%, and 67.92%, respectively, for the diagnosis of pregnancy confirmed for the transrectal ultrasound at same periods. The transrectal ultrasound at day 21 of gestation provided sensitivity, specificity, and accuracy of 80.95%, 72.73%, and 78.13%, respectively. The transrectal ultrasound provided more accurate pregnancy diagnosis than progesterone dosage at the same time. The weight, the corporal score, and the age of the females did not influence the conception rateUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGVeterináriaComportamento sexual dos animaisEstroCiclo estralCabra ReproduçãoProgesteronacomportamento sexualprogesteronaestroCaprinoComportamento sexual de cabras Toggenburg durante a estação reprodutiva após luteólise natural ou induzidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_corre__o___rute_maria_paula_oliveira.pdfapplication/pdf4177048https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SSLA-87ZQSE/1/disserta__o_corre__o___rute_maria_paula_oliveira.pdf129bd87e7c08ac16e9ea04d6b933649aMD51TEXTdisserta__o_corre__o___rute_maria_paula_oliveira.pdf.txtdisserta__o_corre__o___rute_maria_paula_oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain620789https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SSLA-87ZQSE/2/disserta__o_corre__o___rute_maria_paula_oliveira.pdf.txt54731714bf00e06e214a66c7e5ad40caMD521843/SSLA-87ZQSE2019-11-14 06:07:00.421oai:repositorio.ufmg.br:1843/SSLA-87ZQSERepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T09:07Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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