Family health strategy and equity in prenatal care: a population based cross-sectional study in Minas Gerais, Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | https://doi.org/10.1186/s12939-016-0503-9 http://hdl.handle.net/1843/43526 |
Resumo: | Antecedentes: A cobertura do pré-natal ainda não é universal ou fornecida adequadamente em muitos países de baixa e média renda países. Uma das principais barreiras diz respeito à presença de desigualdades socioeconômicas na utilização do pré-natal. Dentro Brasil, o pré-natal é prestado a toda a população em nível comunitário como parte da Estratégia Saúde da Família (ESF), que é a principal fonte de atenção primária prestada pelo sistema público de saúde. O Brasil tem alguns dos maiores desigualdades de renda no mundo, e poucas pesquisas têm sido realizadas para investigar a utilização do pré-natal da ESF em todos os grupos socioeconômicos. Este artigo aborda essa lacuna investigando as diferenças socioeconômicas e regionais na utilização do pré-natal oferecido pela ESF do estado de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Os dados são provenientes de um inquérito domiciliar probabilístico realizado em 2012 representativo da população que vive em áreas urbanas do estado de Minas Gerais. O tamanho da amostra compreende 1.420 mulheres com idade entre 13 e 45 anos que haviam completado uma gravidez com um nascido vivo nos últimos cinco anos anteriores à pesquisa. As variáveis de resultado são recebeu pré-natal, número de consultas de pré-natal, pré-natal tardio, exames pré-natais, imunização antitetânica e baixa Peso ao nascer. Uma análise descritiva e modelos logísticos foram estimados para as variáveis de desfecho. Resultados: A cobertura do pré-natal é quase universal nas áreas urbanas de abrangência da ESF de Minas Gerais incluindo consultas pré-natais e procedimentos diagnósticos. Devido a esse alto nível de cobertura, as desigualdades socioeconômicas não foram observado. A ESF atendeu cerca de 80% das mulheres sem plano privado e 90% das mulheres pertencentes a classes socioeconômicas mais baixas. Mulheres pertencentes a classes socioeconômicas mais baixas tinham pelo menos cinco vezes mais chances de recebem consultas de pré-natal e nenhum dos exames de pré-natal pela ESF em comparação com os pertencentes às classes mais altas. Além disso, a ESF foi eficaz na redução do baixo peso ao nascer. Mulheres que fizeram pré-natal pela ESF foram 40% menos probabilidade de ter um filho com baixo peso ao nascer. |
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Family health strategy and equity in prenatal care: a population based cross-sectional study in Minas Gerais, BrazilEstratégia saúde da família e equidade no pré-natal: um estudo transversal de base populacional em Minas Gerais, Brasil.Antenatal carePrenatal carePrimary health careFamily health strategyHealth equityBrazilCuidado pré-natalEstratégia Saúde da FamíliaSistema Único de SaúdeDesigualdade socialMinas GeraisBrazilGravidezAntecedentes: A cobertura do pré-natal ainda não é universal ou fornecida adequadamente em muitos países de baixa e média renda países. Uma das principais barreiras diz respeito à presença de desigualdades socioeconômicas na utilização do pré-natal. Dentro Brasil, o pré-natal é prestado a toda a população em nível comunitário como parte da Estratégia Saúde da Família (ESF), que é a principal fonte de atenção primária prestada pelo sistema público de saúde. O Brasil tem alguns dos maiores desigualdades de renda no mundo, e poucas pesquisas têm sido realizadas para investigar a utilização do pré-natal da ESF em todos os grupos socioeconômicos. Este artigo aborda essa lacuna investigando as diferenças socioeconômicas e regionais na utilização do pré-natal oferecido pela ESF do estado de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Os dados são provenientes de um inquérito domiciliar probabilístico realizado em 2012 representativo da população que vive em áreas urbanas do estado de Minas Gerais. O tamanho da amostra compreende 1.420 mulheres com idade entre 13 e 45 anos que haviam completado uma gravidez com um nascido vivo nos últimos cinco anos anteriores à pesquisa. As variáveis de resultado são recebeu pré-natal, número de consultas de pré-natal, pré-natal tardio, exames pré-natais, imunização antitetânica e baixa Peso ao nascer. Uma análise descritiva e modelos logísticos foram estimados para as variáveis de desfecho. Resultados: A cobertura do pré-natal é quase universal nas áreas urbanas de abrangência da ESF de Minas Gerais incluindo consultas pré-natais e procedimentos diagnósticos. Devido a esse alto nível de cobertura, as desigualdades socioeconômicas não foram observado. A ESF atendeu cerca de 80% das mulheres sem plano privado e 90% das mulheres pertencentes a classes socioeconômicas mais baixas. Mulheres pertencentes a classes socioeconômicas mais baixas tinham pelo menos cinco vezes mais chances de recebem consultas de pré-natal e nenhum dos exames de pré-natal pela ESF em comparação com os pertencentes às classes mais altas. Além disso, a ESF foi eficaz na redução do baixo peso ao nascer. Mulheres que fizeram pré-natal pela ESF foram 40% menos probabilidade de ter um filho com baixo peso ao nascer.Background: Prenatal care coverage is still not universal or adequately provided in many low and middle income countries. One of the main barriers regards the presence of socioeconomic inequalities in prenatal care utilization. In Brazil, prenatal care is supplied for the entire population at the community level as part of the Family Health Strategy (FHS), which is the main source of primary care provided by the public health system. Brazil has some of the greatest income inequalities in the world, and little research has been conducted to investigate prenatal care utilization of FHS across socioeconomic groups. This paper addresses this gap investigating the socioeconomic and regional differences in the utilization of prenatal care supplied by the FHS in the state of Minas Gerais, Brazil. Methods: Data comes from a probabilistic household survey carried out in 2012 representative of the population living in urban areas in the state of Minas Gerais. The sample size comprises 1,420 women aged between 13 and 45 years old who had completed a pregnancy with a live born in the last five years prior to the survey. The outcome variables are received prenatal care, number of antenatal visits, late prenatal care, antenatal tests, tetanus immunization and low birthweight. A descriptive analysis and logistic models were estimated for the outcome variables. Results: The coverage of prenatal care is almost universal in catchment urban areas of FHT of Minas Gerais state including both antenatal visits and diagnostic procedures. Due to this high level of coverage, socioeconomic inequalities were not observed. FHS supplied care for around 80% of the women without private insurance and 90% for women belonging to lower socioeconomic classes. Women belonging to lower socioeconomic classes were at least five times more likely to receive antenatal visits and any of the antenatal tests by the FHS compared to those belonging to the highest classes. Moreover, FHS was effective in reducing low birthweight. Women who had prenatal care through FHS were 40% less likely to have a child with low birthweight.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICASUFMG2022-07-21T17:50:47Z2022-07-21T17:50:47Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.1186/s12939-016-0503-91475-9276http://hdl.handle.net/1843/43526engInternational Journal for Equity in HealthMônica Viegas AndradeKenya Valéria Micaela de Souza NoronhaAllan Claudius Queiroz BarbosaMichelle Nepomuceno SouzaJúlia Almeida CalazansLucas Resende de CarvalhoThiago Augusto Hernandes RochaNúbia Cristina Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2022-07-21T17:50:47Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/43526Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2022-07-21T17:50:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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