Determinantes do endividamento de empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA com e sem risco de insolvência, 2011-2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcos Antônio de Camargos
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Daniel Rennó Tenenwurcel, Vinicius Freitas Lott
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://login.semead.com.br/20semead/anais/index.php
http://hdl.handle.net/1843/45608
Resumo: Introdução: A teoria de Finanças não apresenta de maneira objetiva como os gestores definem o endividamento das empresas, e a literatura empírica ainda não conseguiu chegar a uma conclusão sobre o tema. Em paralelo à evolução do arcabouço teórico sobre estrutura de capital, de maneira complementar, foram desenvolvidos modelos de predição de falência das empresas, cujo foco está na identificação dos melhores indicadores financeiros para avaliar a solvência e minimizar o risco de default. É de se esperar que empresas com e sem risco de falência apresentem diferentes padrões e determinantes do endividamento. Problema de Pesquisa e Objetivo: A indagação que norteia este estudo é: empresas com e sem risco de falência apresentam diferenças nos determinantes da estrutura de capital? O objetivo é identificar e analisar se existem diferenças nos determinantes da estrutura de capital de empresas listadas na BM&FBovespa com risco e sem de falência, considerando o período de 2011 a 2016. Fundamentação Teórica: Modigliani e Miller (1958) lançaram as bases para a sistematização de um importante campo teórico, o estudo da estrutura de capital das empresas. A esse trabalho seminal seguiram-se várias teorias que tentam explicar o endividamento das empresas, com destaque para as teorias do trade-off, custos de falência, hierarquização das fontes de financiamento e de agência, entre outras. Desde então, a identificação de quais fatores determinam a estrutura de capital das empresas, tem sido alvo de vários estudos, mas sem um consenso ou uma conclusão definitiva entre os pesquisadores do tema. Metodologia Os dados utilizados são secundários, de periodicidade anual, obtidos de demonstrações financeiras retiradas na base da Quantum Axis. Foi utilizado o índice de predição de falência (Z2) de Altman, Baidya e Dias (1979), para separar empresas com e sem risco de falência, além do modelo de regressão múltipla estimado via MQO, em uma amostra de 233 empresas. Foram utilizadas três proxies para a estrutura de capital (dívida de curto, longo prazo e total). As variáveis independentes foram: liquidez corrente, rentabilidade, composição dos ativos, risco, tamanho e crescimento. Análise dos Resultados Em linhas gerais, os resultados mostraram que as empresas analisadas estavam mais endividadas no longo do que no curto prazo. Aquelas com risco de falência apresentam, em média, maior endividamento de curto prazo, enquanto que aquelas sem risco de falência apresentam maior alavancagem de longo prazo e total. Empresas sem risco de falência apresentam maior liquidez, rentabilidade e são mais arriscadas (contrário ao esperado), menores e com menor parcela de ativos permanentes sobre total de ativos. Conclusão Constatou-se que empresas com risco de falência apresentam relação positiva entre o endividamento de longo prazo e total e a rentabilidade e o risco. No caso das empresas saudáveis, a dívida de longo prazo e total possui relação negativa com a rentabilidade e positiva com o risco e o tamanho. Portanto, entende-se que o objetivo do presente estudo foi alcançado, vez que os resultados apontaram variações nos determinantes da estrutura de capital de empresas listadas na BM&FBovespa com e sem risco de falência, de 2011 a 2016.
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O objetivo é identificar e analisar se existem diferenças nos determinantes da estrutura de capital de empresas listadas na BM&FBovespa com risco e sem de falência, considerando o período de 2011 a 2016. Fundamentação Teórica: Modigliani e Miller (1958) lançaram as bases para a sistematização de um importante campo teórico, o estudo da estrutura de capital das empresas. A esse trabalho seminal seguiram-se várias teorias que tentam explicar o endividamento das empresas, com destaque para as teorias do trade-off, custos de falência, hierarquização das fontes de financiamento e de agência, entre outras. Desde então, a identificação de quais fatores determinam a estrutura de capital das empresas, tem sido alvo de vários estudos, mas sem um consenso ou uma conclusão definitiva entre os pesquisadores do tema. Metodologia Os dados utilizados são secundários, de periodicidade anual, obtidos de demonstrações financeiras retiradas na base da Quantum Axis. Foi utilizado o índice de predição de falência (Z2) de Altman, Baidya e Dias (1979), para separar empresas com e sem risco de falência, além do modelo de regressão múltipla estimado via MQO, em uma amostra de 233 empresas. Foram utilizadas três proxies para a estrutura de capital (dívida de curto, longo prazo e total). As variáveis independentes foram: liquidez corrente, rentabilidade, composição dos ativos, risco, tamanho e crescimento. Análise dos Resultados Em linhas gerais, os resultados mostraram que as empresas analisadas estavam mais endividadas no longo do que no curto prazo. Aquelas com risco de falência apresentam, em média, maior endividamento de curto prazo, enquanto que aquelas sem risco de falência apresentam maior alavancagem de longo prazo e total. Empresas sem risco de falência apresentam maior liquidez, rentabilidade e são mais arriscadas (contrário ao esperado), menores e com menor parcela de ativos permanentes sobre total de ativos. Conclusão Constatou-se que empresas com risco de falência apresentam relação positiva entre o endividamento de longo prazo e total e a rentabilidade e o risco. No caso das empresas saudáveis, a dívida de longo prazo e total possui relação negativa com a rentabilidade e positiva com o risco e o tamanho. Portanto, entende-se que o objetivo do presente estudo foi alcançado, vez que os resultados apontaram variações nos determinantes da estrutura de capital de empresas listadas na BM&FBovespa com e sem risco de falência, de 2011 a 2016.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASSEMEAD - Seminários em AdministraçãoAdministraçãoAdministração financeiraFalênciaEstrutura de CapitalFalênciaPrevisão de FalênciaDeterminantes do endividamento de empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA com e sem risco de insolvência, 2011-2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://www.semead.com.brMarcos Antônio de CamargosDaniel Rennó TenenwurcelVinicius Freitas Lottinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45608/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALDeterminantes do Endividamento de Empresas Brasileiras Listadas na BM&FBOVESPA.pdfDeterminantes do Endividamento de Empresas Brasileiras Listadas na BM&FBOVESPA.pdfapplication/pdf291979https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/45608/2/Determinantes%20do%20Endividamento%20de%20Empresas%20Brasileiras%20Listadas%20na%20BM%26FBOVESPA.pdf3ab5948c993371778da728bdb9d7d821MD521843/456082022-09-27 13:11:18.551oai:repositorio.ufmg.br:1843/45608TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-09-27T16:11:18Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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