Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luiz Otavio Freire Cangussu
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7KXENR
Resumo: INTRODUÇÃO: A influência de fatores imunogenéticos para iniciar ou regular a resposta imune na hepatite C crônica tem sido amplamente investigada recentemente. Os antígenos leucocitários humanos (HLA) constituem um dos fatores genéticos associados à suscetibilidade à infecção pelo HCV e à progressão da fibrose hepática. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a influência dos alelos HLA de classe II DRB1 e DQB1 em pacientes portadores de hepatite C crônica.PACIENTES E MÉTODOS: 99 pacientes com diagnóstico confirmado de hepatite C crônica (anti-HCV positivo, HCV RNA positivo) e de cor branca foram incluídos. 48/99 (48.5%) eram masculinos, média de idade de 51,5 ± 12 anos. A média do tempo de infecção foi 22,2 ± 9,3 anos. As biópsias hepáticas foram categorizadas segundo o escore METAVIR em fibrose avançada/cirrose (METAVIR F3-4) ou sem cirrose (METAVIR F0-2). 49/99 (49,5%) eram cirróticos. 103 indivíduos sadios brancos da população geral de São Paulo com tipagem HLA constituíram o grupocontrole histórico (Morgun et al., 2004). Pacientes e controles foram pareados por sexo e idade. As freqüências fenotípicas (Ff) dos alelos HLA-DRB1*11, HLA-DRB1 (DRB1*1-16) e HLA-DQB1* foram determinadas pela PCR-SSP em ambos os grupos. RESULTADOS: As freqüências fenotípicas (Ff) do HLA-DRB1*11 foram 11/99 (11,1%) e 22/103 (21,4%) em pacientes e controles (p=0,037 OR=0,46 IC95% 0,00 0,95). As Ff foram semelhantes entre pacientes com fibrose avançada/cirrose (n=6/49, Ff:12,2%) e sem cirrose (n=5/50, Ff:10,0%) (p=0,76). Ao se comparar as Ff dos alelos DRB1*1101 e DRB1**1104 entre pacientes e controles, notou-se menor Ff entre pacientes, porém sem significância estatística (DRB1*1101= 7/99 [7,1%] vs 13/103 [12,6%]) e DRB1*1104= (4/99 [4%] vs 8/103 [7,8%] entre pacientes econtroles, respectivamente) (p=0,24 e p=0,37). Na análise extendida, os resultados evidenciaram maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em pacientes quando comparados aos controles (34,4% e 20,4%, p=0,04 OR=2,04 CI95% 1,03-4,09). Contudo, entre pacientes, categorizados como cirróticos e não cirróticos, observou-se maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em não cirróticos (F0-2)=21/48 [43,8%], F3-4=12/48 [25,0%]; p=0,04 OR=0,43 IC 95% 0,00-0,97). Na análise multivariada, a idade por ocasião da biópsia hepática e a presença do alelo HLA-DQB1*0501 foram fatores independentes associados à probabilidade de o paciente ter fibrose avançada/cirrose (p=0,002 OR=1,06 IC 95% 1,02-1,11 e p=0,026 OR=0,34 IC95% 0,13-0,88, respectivamente). CONCLUSÕES: A menor Ff do HLA-DRB1*11 em portadores do HCV pode sugerir um papel protetor desse alelo contra a infecção por esse vírus, enquanto a maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em portadores de hepatite C crônica pode significar maiorsuscetibilidade à infecção pelo HCV. Não obstante, a maior Ff do alelo HLADQB1* 0501 em pacientes sem cirrose, quando comparada à de cirróticos, pode significar proteção, conferida por esse alelo, contra a progressão da fibrose hepática para estádios mais avançados. Estes resultados contribuem para corroborar a provável influência dos fatores imunogenéticos na história natural da hepatite C crônica.
id UFMG_60d2bc8ff7d3ea4fd7720b0fb972a75f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7KXENR
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Rosangela TeixeiraOlindo Assis Martins FilhoLuis Cristóvão de Moraes Sobrinho PortoMariléia Chaves AndradeLuciana Costa FariaFábio Heleno de Lima PaceLuiz Otavio Freire Cangussu2019-08-10T22:03:22Z2019-08-10T22:03:22Z2008-08-22http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7KXENRINTRODUÇÃO: A influência de fatores imunogenéticos para iniciar ou regular a resposta imune na hepatite C crônica tem sido amplamente investigada recentemente. Os antígenos leucocitários humanos (HLA) constituem um dos fatores genéticos associados à suscetibilidade à infecção pelo HCV e à progressão da fibrose hepática. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a influência dos alelos HLA de classe II DRB1 e DQB1 em pacientes portadores de hepatite C crônica.PACIENTES E MÉTODOS: 99 pacientes com diagnóstico confirmado de hepatite C crônica (anti-HCV positivo, HCV RNA positivo) e de cor branca foram incluídos. 48/99 (48.5%) eram masculinos, média de idade de 51,5 ± 12 anos. A média do tempo de infecção foi 22,2 ± 9,3 anos. As biópsias hepáticas foram categorizadas segundo o escore METAVIR em fibrose avançada/cirrose (METAVIR F3-4) ou sem cirrose (METAVIR F0-2). 49/99 (49,5%) eram cirróticos. 103 indivíduos sadios brancos da população geral de São Paulo com tipagem HLA constituíram o grupocontrole histórico (Morgun et al., 2004). Pacientes e controles foram pareados por sexo e idade. As freqüências fenotípicas (Ff) dos alelos HLA-DRB1*11, HLA-DRB1 (DRB1*1-16) e HLA-DQB1* foram determinadas pela PCR-SSP em ambos os grupos. RESULTADOS: As freqüências fenotípicas (Ff) do HLA-DRB1*11 foram 11/99 (11,1%) e 22/103 (21,4%) em pacientes e controles (p=0,037 OR=0,46 IC95% 0,00 0,95). As Ff foram semelhantes entre pacientes com fibrose avançada/cirrose (n=6/49, Ff:12,2%) e sem cirrose (n=5/50, Ff:10,0%) (p=0,76). Ao se comparar as Ff dos alelos DRB1*1101 e DRB1**1104 entre pacientes e controles, notou-se menor Ff entre pacientes, porém sem significância estatística (DRB1*1101= 7/99 [7,1%] vs 13/103 [12,6%]) e DRB1*1104= (4/99 [4%] vs 8/103 [7,8%] entre pacientes econtroles, respectivamente) (p=0,24 e p=0,37). Na análise extendida, os resultados evidenciaram maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em pacientes quando comparados aos controles (34,4% e 20,4%, p=0,04 OR=2,04 CI95% 1,03-4,09). Contudo, entre pacientes, categorizados como cirróticos e não cirróticos, observou-se maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em não cirróticos (F0-2)=21/48 [43,8%], F3-4=12/48 [25,0%]; p=0,04 OR=0,43 IC 95% 0,00-0,97). Na análise multivariada, a idade por ocasião da biópsia hepática e a presença do alelo HLA-DQB1*0501 foram fatores independentes associados à probabilidade de o paciente ter fibrose avançada/cirrose (p=0,002 OR=1,06 IC 95% 1,02-1,11 e p=0,026 OR=0,34 IC95% 0,13-0,88, respectivamente). CONCLUSÕES: A menor Ff do HLA-DRB1*11 em portadores do HCV pode sugerir um papel protetor desse alelo contra a infecção por esse vírus, enquanto a maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em portadores de hepatite C crônica pode significar maiorsuscetibilidade à infecção pelo HCV. Não obstante, a maior Ff do alelo HLADQB1* 0501 em pacientes sem cirrose, quando comparada à de cirróticos, pode significar proteção, conferida por esse alelo, contra a progressão da fibrose hepática para estádios mais avançados. Estes resultados contribuem para corroborar a provável influência dos fatores imunogenéticos na história natural da hepatite C crônica.Background/Aims: The influence of immunogenetic factors to initiate or regulate the immune response in chronic hepatitis C has been explored recently. Human leucocyte antigen (HLA) is a crucial genetic factor related to susceptibility to HCV infection and progression of HCV liver injury. Hence, the aim of this study was to investigate the relationship of class II alleles HLA-DRB1 and DQB1 in patients with chronic hepatitis C.Methods: Ninety-nine white patients with confirmed chronic hepatitis C (anti-HCV and HCV RNA tests positive) were included: 48/99 (48.5%) were male, mean age of 51.5 ± 12 anos, and mean time of HCV infection of 22.2 ± 9.3 years. Liver fibrosis, scored by METAVIR, was categorized as severe fibrosis/cirrhosis (METAVIR F3-4) or without cirrhosis (METAVIR F0-2). 49/99 (49.5%) patients were cirrhotic. Patients were matched with 103 uninfected historical controls of general population of São Paulo (Brazil) (Morgun et al., 2004) and their class II allele fenotipic frequencies (Ff) were compared. HLA-DRB1*11, HLA-DRB1 (DRB1*1-16) e HLA-DQB1* alleles were determined by PCR-SSP in both groups.Results: The Ff of HLA-DRB1*11 were 11/99 (11.1%) and 22/103 (21.4%) in patients and controls (p=0.037 OR=0.46 IC95% 0.000.95). The Ff did not differ among patients with advanced fibrosis/cirrhosis (n=6/49, Ff:12.2%) and without cirrhosis (n=5/50, Ff:10,0%) (p=0.76). When the Ff of alleles DRB1*1101 and DRB1*1104 were compared between patients and controls, a lower Ff was noted in patients, but without statistical significance (DRB1*1101= 7/99 [7.1%] vs 13/103 [12.6%]) and DRB1*1104= (4/99 [4%] vs 8/103 [7.8%] in patients and controls, respectively) (p=0.24 e p=0.37). In an extended analysis, the results highlighted an increased phenotypic frequency of HLA-DQB1*0501 allele in patients with chronic hepatitis C compared to controls (34.4% and 20.4%, p=0.04 OR=2.04 CI95% 1.03-4.09), especially when non-cirrhotic group was compared to severe fibrosis/cirrhosis group (43.8% and 25.0%, p=0.04 OR=0.43, CI95% 0.00-0.97). The multivariate analysisrevealed that the age at biopsy and the presence of the allele HLA-DQB1*0501 were independent variables associated with severe fibrosis/cirrhosis (p=0.002 OR=1.06 IC 95% 1.02-1.11 and p=0.026 OR=0.34 IC95% 0.13-0.88). Conclusions: HLA-DRB1 alelle might play a role in the protective mechanisms against HCV infection, in particular the HLA-DRB1*11 specificity. Although a higher frequency of HLA-DQB1*0501 represent a predisposing factor to chronic hepatitis C,it may also confers lower risk of developing more severe liver fibrosis. Our extended HLA analysis corroborates the influence of immunogenetic factors influencing the clinical course of chronic hepatitis C.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGHepatite C crônicaGastroenterologiaInfecçãoAntígenos HLAAlelosCirrose hepáticaHepacivirusFibrose hepáticaHepatite C crônicaAntígenos HLA classe IIAssociação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALluiz_ot_vio_freire_cangussu.pdfapplication/pdf656473https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7KXENR/1/luiz_ot_vio_freire_cangussu.pdf2551549f9acd125479964b3ee50b8c13MD51TEXTluiz_ot_vio_freire_cangussu.pdf.txtluiz_ot_vio_freire_cangussu.pdf.txtExtracted texttext/plain135412https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7KXENR/2/luiz_ot_vio_freire_cangussu.pdf.txt601f68da33766d912e7e137921b87897MD521843/ECJS-7KXENR2019-11-14 03:37:44.521oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7KXENRRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T06:37:44Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica
title Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica
spellingShingle Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica
Luiz Otavio Freire Cangussu
Fibrose hepática
Hepatite C crônica
Antígenos HLA classe II
Hepatite C crônica
Gastroenterologia
Infecção
Antígenos HLA
Alelos
Cirrose hepática
Hepacivirus
title_short Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica
title_full Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica
title_fullStr Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica
title_full_unstemmed Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica
title_sort Associação entre antígenos leucocitários humanos de classe II e a hepatite C crônica
author Luiz Otavio Freire Cangussu
author_facet Luiz Otavio Freire Cangussu
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rosangela Teixeira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Olindo Assis Martins Filho
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Luis Cristóvão de Moraes Sobrinho Porto
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Mariléia Chaves Andrade
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Luciana Costa Faria
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Fábio Heleno de Lima Pace
dc.contributor.author.fl_str_mv Luiz Otavio Freire Cangussu
contributor_str_mv Rosangela Teixeira
Olindo Assis Martins Filho
Luis Cristóvão de Moraes Sobrinho Porto
Mariléia Chaves Andrade
Luciana Costa Faria
Fábio Heleno de Lima Pace
dc.subject.por.fl_str_mv Fibrose hepática
Hepatite C crônica
Antígenos HLA classe II
topic Fibrose hepática
Hepatite C crônica
Antígenos HLA classe II
Hepatite C crônica
Gastroenterologia
Infecção
Antígenos HLA
Alelos
Cirrose hepática
Hepacivirus
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Hepatite C crônica
Gastroenterologia
Infecção
Antígenos HLA
Alelos
Cirrose hepática
Hepacivirus
description INTRODUÇÃO: A influência de fatores imunogenéticos para iniciar ou regular a resposta imune na hepatite C crônica tem sido amplamente investigada recentemente. Os antígenos leucocitários humanos (HLA) constituem um dos fatores genéticos associados à suscetibilidade à infecção pelo HCV e à progressão da fibrose hepática. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a influência dos alelos HLA de classe II DRB1 e DQB1 em pacientes portadores de hepatite C crônica.PACIENTES E MÉTODOS: 99 pacientes com diagnóstico confirmado de hepatite C crônica (anti-HCV positivo, HCV RNA positivo) e de cor branca foram incluídos. 48/99 (48.5%) eram masculinos, média de idade de 51,5 ± 12 anos. A média do tempo de infecção foi 22,2 ± 9,3 anos. As biópsias hepáticas foram categorizadas segundo o escore METAVIR em fibrose avançada/cirrose (METAVIR F3-4) ou sem cirrose (METAVIR F0-2). 49/99 (49,5%) eram cirróticos. 103 indivíduos sadios brancos da população geral de São Paulo com tipagem HLA constituíram o grupocontrole histórico (Morgun et al., 2004). Pacientes e controles foram pareados por sexo e idade. As freqüências fenotípicas (Ff) dos alelos HLA-DRB1*11, HLA-DRB1 (DRB1*1-16) e HLA-DQB1* foram determinadas pela PCR-SSP em ambos os grupos. RESULTADOS: As freqüências fenotípicas (Ff) do HLA-DRB1*11 foram 11/99 (11,1%) e 22/103 (21,4%) em pacientes e controles (p=0,037 OR=0,46 IC95% 0,00 0,95). As Ff foram semelhantes entre pacientes com fibrose avançada/cirrose (n=6/49, Ff:12,2%) e sem cirrose (n=5/50, Ff:10,0%) (p=0,76). Ao se comparar as Ff dos alelos DRB1*1101 e DRB1**1104 entre pacientes e controles, notou-se menor Ff entre pacientes, porém sem significância estatística (DRB1*1101= 7/99 [7,1%] vs 13/103 [12,6%]) e DRB1*1104= (4/99 [4%] vs 8/103 [7,8%] entre pacientes econtroles, respectivamente) (p=0,24 e p=0,37). Na análise extendida, os resultados evidenciaram maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em pacientes quando comparados aos controles (34,4% e 20,4%, p=0,04 OR=2,04 CI95% 1,03-4,09). Contudo, entre pacientes, categorizados como cirróticos e não cirróticos, observou-se maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em não cirróticos (F0-2)=21/48 [43,8%], F3-4=12/48 [25,0%]; p=0,04 OR=0,43 IC 95% 0,00-0,97). Na análise multivariada, a idade por ocasião da biópsia hepática e a presença do alelo HLA-DQB1*0501 foram fatores independentes associados à probabilidade de o paciente ter fibrose avançada/cirrose (p=0,002 OR=1,06 IC 95% 1,02-1,11 e p=0,026 OR=0,34 IC95% 0,13-0,88, respectivamente). CONCLUSÕES: A menor Ff do HLA-DRB1*11 em portadores do HCV pode sugerir um papel protetor desse alelo contra a infecção por esse vírus, enquanto a maior Ff do alelo HLA-DQB1*0501 em portadores de hepatite C crônica pode significar maiorsuscetibilidade à infecção pelo HCV. Não obstante, a maior Ff do alelo HLADQB1* 0501 em pacientes sem cirrose, quando comparada à de cirróticos, pode significar proteção, conferida por esse alelo, contra a progressão da fibrose hepática para estádios mais avançados. Estes resultados contribuem para corroborar a provável influência dos fatores imunogenéticos na história natural da hepatite C crônica.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-08-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-10T22:03:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-10T22:03:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7KXENR
url http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7KXENR
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7KXENR/1/luiz_ot_vio_freire_cangussu.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7KXENR/2/luiz_ot_vio_freire_cangussu.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 2551549f9acd125479964b3ee50b8c13
601f68da33766d912e7e137921b87897
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589142490120192