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Carlos Alberto RosiereRoberto Vizeu Lima PinheiroCarlos Eduardo Mesquita BarrosRoberto Moreno Prado Pereira2019-08-10T06:47:44Z2019-08-10T06:47:44Z2009-12-01http://hdl.handle.net/1843/MPBB-86VK8KA região sul da Serra Norte, Província Mineral Carajás, é constituída pelo Grupo Grão-Pará, neoarqueano, e pela Unidade Caninana, uma nova unidade paleoproterozóica proposta, baseada em idades de zircões detríticos e nas relações estruturais com a Falha Carajás. O Grupo Grão-Pará é formado pela intercalação de jaspelito e minério de ferro de alto teor da Formação Carajásd emrochas vulcânicas máficas da Formação Parauapebas, que é sobreposta por siltitos da Formação Águas Claras. A Unidade caninana compreende rochas sedimentares detríticas fluviais (arenitos, conglomerados), com deposição provavelmente controlada por episódios de reativação extensional da Falha Carajás no Paleoproterozóico, entre as idades de 2011 e 1880 Ma, sendo uma provável bacia foreland de idade transamazônica. Estudos petrológicos, petrográficos, geoquímicos, geocronológicos e de minerais pesados permitem afirmar que a proveniência sedimentar da Unidade Caninana é derivada de rochas dos domínios Carajás, Bacajá e Rio Maria. Análises geoquímicas de rochas (basalto, c1orita basalto e cloritito) da· Formação Parauapebas apontam assinatura cálcio-alcalina, associação de arco vulcânico e contaminação crustal, sugerindo sua formação em ambiente de arco magmático. Peperitos formados por rochas vulcânicas intrusivas rasas da Formação Parauapebas nos sedimentos ferríferos inconsolidados da Formação Carajás indicam a contemporaneidade dessas duas formações. O arcabouço estrutural da região foi gerado em três fases deformacionais compressivas e uma extensiva: as fases DI e D2 foram desenvolvidas em regime dúctil-rúptil, provavelmente num evento progressivo e afetaram somente o Grupo Grão-Pará. A fase DI é definida por dobras suaves a abertas, de eixo subhorizontal NW -SE, parasíticas do flanco norte da Dobra de Carajás. A Fase D2 é representada pela Zona de Cisalhamento Carajás, de direção NW -SE, caracterizada por zonas de cisalhamento transpressivas e dobras reclinadas com caimento para SW e padrão em "S". A fase D3 afetou todas as unidades no Paleoproterozóico (anteliormente a 1880 Ma), sendo constituída por falhas inversas rúpteis, em parte reativações das falhas D2, que provocaran1 inversão estratigráfica, provavelmente associadas ao Evento Transamazônico. A Fase D4 é definida por falhas normais verticais e lineamentos NNE. Clastos de minério de ferro compacto e clastos cortados por vênulas de óxidos de ferro que não cortam a matriz das rochas da Unidade Caninana indicam ter ocorrido mineralização de ferro hidrotermal pré-2011 Ma. O minério de ferro do Depósito N8 possüi alto teor em Fe (± 66%), e níveis baixos de contaminantes e é classificado como friável ou compacto. A hematita é o mineral principal, ocorrendo nas formas microcristalina, anédrica, microlame1ar, tabular e como martita, seguido por kenomagnetita e goethita. O minério compacto (± 66.9% de Fe) possui trama microgranoblástica a decussada, estrutura maciça ou laminada e porosidade baixa, sendo classificado em hematítico-martítico (tipo principal), hematítico-kenomagnetítico e martítico-goethítico. O minério friável (± 65.4% de Fe) é constituído por partículas isoladas, mistas e agregados de minerais, cuja granulometria predominante é 0.005-0.8 mm. Em relação ao protominério, os minérios estão enriquecidos em Ba, Sr, Y e :LETR. A porosidade intergtanular é relacionada a agregados de hematita microlamelar, e a intragranular está associada a cristaisde martita e goethita microcristalina.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGGeologia econômicaFerro Minas e mineraçãoMinas e recursos minerais Carajás, Serra dos, Região (PA)geologiaGeologia da região Sul da Serra Norte e características do minério de ferro do Depósito N8, Província Mineral Carajásinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALmapa_geol_gico_da_regiao.pdfapplication/pdf510153https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-86VK8K/1/mapa_geol_gico_da_regiao.pdfc89575972a3f03b988121f6c3845cdf3MD51geologia_da_regiao.pdfapplication/pdf51912643https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-86VK8K/2/geologia_da_regiao.pdf15739272329c1b4ecd0e301c29ed9255MD52TEXTmapa_geol_gico_da_regiao.pdf.txtmapa_geol_gico_da_regiao.pdf.txtExtracted texttext/plain1986https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-86VK8K/3/mapa_geol_gico_da_regiao.pdf.txtc2e99974e7f78456068fb32993100092MD53geologia_da_regiao.pdf.txtgeologia_da_regiao.pdf.txtExtracted texttext/plain251331https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MPBB-86VK8K/4/geologia_da_regiao.pdf.txt90346ec361b9eaa7a45bb5779e4bdd99MD541843/MPBB-86VK8K2019-11-14 11:01:29.987oai:repositorio.ufmg.br:1843/MPBB-86VK8KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:01:29Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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