As (in)constâncias da urbe selvagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcos Felipe Sudré Saidler
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9Y6G7S
Resumo: Esta tese discute o lugar do urbano amazônico no espaço social global, partindo da hipótese de que a constante reativação do estado de fronteira sobre a região é o que leva à subordinação e à destruição das formas e conteúdos preexistentes durante o processo de avanço do capital. A reflexão teórica sobre a reprodução coletiva e a necessidade de prospectar formas alternativas que ultrapassem a perspectiva da dominação é o que alimenta a pesquisa empírica, por sua vez, organizadora da estrutura do trabalho. Partindo da cidade, realiza-se uma experiência multiescalar, que vai da sede municipal às demais manifestações do urbano nos vastos municípios da Amazônia brasileira. É tomando como recorte para o estudo do município São Félix do Xingu, originado de uma antiga vila ribeirinha no Sudeste Paraense. Analisa-se a construção desse urbano na história, a contribuição das distintas trajetórias sociais para a formação da fronteira que ali se instala, bem como suas representações, a partir de um conjunto de dados obtido junto à imprensa nacional e local, informações censitárias e pesquisas de campo, nas quais foram realizadas entrevistas e observações. Os resultados desse processo evidenciam a necessidade de compreensão do urbano que está além da cidade para a apreensão do próprio espaço citadino amazônico. Mostram ainda a coincidência da perspectiva da fronteira como território de precariedades, tanto na mídia quanto nos dados censitários, mas revelam, diante da proximidade dada pela pesquisa de campo, a urgência de perceber suas (in)constâncias como elemento capaz de construir o novo a partir da Amazônia brasileira, lugar de encontro de múltiplas racionalidades.
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