A experiência turística inteligente e suas consequências sobre o viajante segundo a teoria do apego e a teoria das trocas sociais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stela Cristina Hott Corrêa
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/35215
Resumo: A Organização Mundial do Turismo tem incentivado a formação dos destinos turísticos inteligentes (DTIs) cujo ecossistema mantém uma rede de organizações digitalmente conectadas em prol de um ambiente favorável à experiência turística inteligente (ETI). Esse movimento avolumou a pesquisa da ETI, porém limitada atenção tem sido dada à percepção do viajante. Assim, o objetivo deste trabalho é validar as dimensões da experiência turística inteligente e estimar suas consequências sobre o viajante segundo a interpretação da teoria das trocas sociais. Dois percursos metodológicos guiaram esta pesquisa. O primeiro teve abordagem exploratório-qualitativa por meio da Grounded Theory, sendo elaborados dois códigos teóricos retratando as estruturas teóricas substantivas acerca da STE-DTI e suas consequências para o viajante. O primeiro deles, “vivendo como um cidadão”, reflete a percepção de viajantes, pesquisadores e profissionais do turismo, tanto na iniciativa privada quanto pública. O segundo, “Destino turístico inteligente”, estabelece as impressões dos viajantes, com e sem deficiência. Os entrevistados entendem a ETI como uma experiência interativa, rica em acessibilidade digital e tecnologia da informação e comunicação (TIC), que viabiliza a mobilidade, a personalização da experiência, a diversão, o compartilhamento e busca de informações nos meios digitais. A confiança, a independência (dependência-poder) e o comprometimento, na forma de apego ao lugar (place attachment), emergem como elementos da troca social que explicam as relações entre o viajante e demais Stakeholders. No segundo percurso metodológico, de natureza conclusivo-descritiva, as dimensões da ETI foram validadas, e suas consequências foram testadas por meio de modelagem de equações estruturais. Os dados foram coletados internacionalmente nas plataformas de crowdsourcing Prolific e Pollfish em duas amostras (inicial e final). Foram confirmados os impactos diretos da ETI sobre o bem-estar, a confiança e a independência, e o seu impacto indireto — via bem-estar — sobre o apego ao lugar e a transformação pessoal. Esse resultado mostrou que a ETI reúne as condições adequadas para a formação do apego ao lugar, uma vez que, por meio da ETI, o viajante sente pertencimento e ligação psicológica ao DTI se vendo como parte dele. Tal achado é inédito, pois até então o apego ao lugar havia sido estudado em diversos outros contextos, mas não no contexto do ETI e do DTI. Assim, a pesquisa tem como principal contribuição teórica a introdução da teoria do apego no plano das trocas sociais consubstancializadas por meio da ETI de forma que o destino é o objeto do apego do viajante e o bem-estar nele alcançado por meio das ETIs é o agente pelo qual são formados os vínculos psicológicos e senso de pertencimento experimentado pelo viajante, ou seja, seu apego ao DTI. Além disso, a pesquisa contribui positivamente com os estudos da psicologia positiva ao reconfirmar a capacidade do bem-estar de provocar a transformação pessoal do viajante. Outra contribuição é a validação de escalas para medição de construtos ainda não mensurados no contexto da ETI, quais sejam as dimensões da ETI (TIC, acessibilidade digital, mobilidade inteligente, influência inteligente de terceiros, compartilhamento de dados, personalização inteligente da experiência e diversão) e independência. Tais resultados sinalizam que serviços turísticos apoiados em tecnologia — notadamente aqueles ofertados por microempreendedores individuais — tendem a ser mais personalizados e socialmente interativos, favorecendo o desenvolvimento do apego do viajante ao destino, devendo, portanto, serem estimulados por Organizações de Marketing do Destino e políticas públicas.
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O primeiro teve abordagem exploratório-qualitativa por meio da Grounded Theory, sendo elaborados dois códigos teóricos retratando as estruturas teóricas substantivas acerca da STE-DTI e suas consequências para o viajante. O primeiro deles, “vivendo como um cidadão”, reflete a percepção de viajantes, pesquisadores e profissionais do turismo, tanto na iniciativa privada quanto pública. O segundo, “Destino turístico inteligente”, estabelece as impressões dos viajantes, com e sem deficiência. Os entrevistados entendem a ETI como uma experiência interativa, rica em acessibilidade digital e tecnologia da informação e comunicação (TIC), que viabiliza a mobilidade, a personalização da experiência, a diversão, o compartilhamento e busca de informações nos meios digitais. A confiança, a independência (dependência-poder) e o comprometimento, na forma de apego ao lugar (place attachment), emergem como elementos da troca social que explicam as relações entre o viajante e demais Stakeholders. No segundo percurso metodológico, de natureza conclusivo-descritiva, as dimensões da ETI foram validadas, e suas consequências foram testadas por meio de modelagem de equações estruturais. Os dados foram coletados internacionalmente nas plataformas de crowdsourcing Prolific e Pollfish em duas amostras (inicial e final). Foram confirmados os impactos diretos da ETI sobre o bem-estar, a confiança e a independência, e o seu impacto indireto — via bem-estar — sobre o apego ao lugar e a transformação pessoal. Esse resultado mostrou que a ETI reúne as condições adequadas para a formação do apego ao lugar, uma vez que, por meio da ETI, o viajante sente pertencimento e ligação psicológica ao DTI se vendo como parte dele. Tal achado é inédito, pois até então o apego ao lugar havia sido estudado em diversos outros contextos, mas não no contexto do ETI e do DTI. Assim, a pesquisa tem como principal contribuição teórica a introdução da teoria do apego no plano das trocas sociais consubstancializadas por meio da ETI de forma que o destino é o objeto do apego do viajante e o bem-estar nele alcançado por meio das ETIs é o agente pelo qual são formados os vínculos psicológicos e senso de pertencimento experimentado pelo viajante, ou seja, seu apego ao DTI. Além disso, a pesquisa contribui positivamente com os estudos da psicologia positiva ao reconfirmar a capacidade do bem-estar de provocar a transformação pessoal do viajante. Outra contribuição é a validação de escalas para medição de construtos ainda não mensurados no contexto da ETI, quais sejam as dimensões da ETI (TIC, acessibilidade digital, mobilidade inteligente, influência inteligente de terceiros, compartilhamento de dados, personalização inteligente da experiência e diversão) e independência. Tais resultados sinalizam que serviços turísticos apoiados em tecnologia — notadamente aqueles ofertados por microempreendedores individuais — tendem a ser mais personalizados e socialmente interativos, favorecendo o desenvolvimento do apego do viajante ao destino, devendo, portanto, serem estimulados por Organizações de Marketing do Destino e políticas públicas.The World Tourism Organization has encouraged the formation of smart tourism destinations (STDs). Their ecosystem maintains a network of connected organizations in favor of an environment favorable to the smart tourism experience (STE). This movement increased the STE research, however limited attention has been paid to the traveller's perception. Thus, the objective of this work is to validate the dimensions of the smart tourism experience and estimate its consequences for the traveler according to the social exchange theory. This research was guided by two methodological approaches. The one was the Grounded Theory, where two theoretical codes were elaborated for representing the substantive theoretical structures of the STE-STD and its consequences. The first of them, “living as a citizen”, reflects the perception of travelers, researchers and tourism professionals, both in the private and public sectors. The second, “smart tourism destination”, establishes the impressions of travelers, with and without disabilities, about STE. The respondents understand STE as an interactive experience, rich in digital accessibility and information and communication technology (ICT), which enables mobility, personalization of the experience, fun, sharing and searching for information in digital media. Trust, independence (dependence-power) and commitment (understood as place attachment), emerged as elements of social exchange that explain the relationships between the traveler and other stakeholders. In the second methodological course, the dimensions of the STE were validated and its consequences were tested by means of structural equation modeling. The data were collected internationally on the crowdsourcing platforms Prolific and Pollfish by performing two samples (initial and final). The direct impact of STE on the well-being, trust and independence were confirmed as well its indirect impact - via well-being - on place attachment and personal transformation. This result showed that in the STE there are the appropriate conditions for development of the place attachment, since through the STE, the traveler feels the belonging and the psychological connection to the STD seeing himself as part of it. This finding is unprecedented, because until then the place attachment had been studied in several other contexts, but not in the context of the STE and STD. Thus, the main theoretical contribution of this research is the introduction of attachment theory in the context of social exchanges by through the STE. In such a way the destination is the object of the traveler's attachment and the well-being is the agent by which the psychological bonds and sense of belonging are formed, that is, their attachment to STD. In addition, the research contributes to the studies of positive psychology by reconfirming the capacity of well-being to bring about the personal transformation of the traveler. Another contribution is the validation of scales for measuring constructs not yet measured as the STE's dimensions (ICT, digital accessibility, smart mobility, smart influence of third parties, data sharing, smart personalization of experiences and fun) and the traveller independence. These results indicate that tourism services supported by technology - notably those offered by individual microentrepreneurs - tend to be more personalized and socially interactive, favoring the place attachment, and therefore, they should be encouraged by Destination Marketing Organizations and policies public.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICASTurismoMarketing de serviços (Turismo)AdministraçãoExperiência turística inteligenteDestino turístico inteligenteApego ao lugarTeoria do apegoTeoria da troca socialGrounded theoryA experiência turística inteligente e suas consequências sobre o viajante segundo a teoria do apego e a teoria das trocas sociaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Stela_versão_final_depósito_pdfa.pdfTese_Stela_versão_final_depósito_pdfa.pdfapplication/pdf5305983https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35215/3/Tese_Stela_vers%c3%a3o_final_dep%c3%b3sito_pdfa.pdf130df09a6d2b22bfca394078f169033bMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/35215/4/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD541843/352152021-03-17 17:33:58.877oai:repositorio.ufmg.br:1843/35215TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-03-17T20:33:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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