A influência litoestrutural no surgimento e estruturação da rede de drenagem em rochas quartzíticas no Espinhaço Meridional /MG
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/36486 |
Resumo: | O rio é um importante agente modelador do relevo. Compreender a sua gênese e estruturação ao longo do tempo tornou-se ponto chave em vários trabalhos geomorfológicos. Contudo, sua relação com a litoestrutura nem sempre é clara, fazendo com que seja pouco abordada nos estudos do relevo. Os sistemas de drenagem, por se constituírem elementos relevantes na elaboração do relevo e na produção de sedimentos, em especial em regiões marcadas por históricos tectônicos que afetam a evolução regional da paisagem física, são de primordial importância para a compreensão dos padrões das formas de relevo e dos seus impactos nos ambientes destes domínios geomorfológicos. Esse é o caso do Espinhaço Meridional (SdEM), grande divisor hidrográfico de três das principais bacias de Minas Gerais: São Francisco; Jequitinhonha e Doce; que conta com paisagem dominada por feições herdadas dos eventos tectônicos aos quais foi submetida no passado geológico. O objetivo principal deste trabalho é o de compreender melhor a relação entre o desenvolvimento e a estruturação da rede de drenagem desse maciço e as características litoestruturais do seu substrato rochoso, no qual predomina rochas siliciclásticas. Especial ênfase é dada ao estudo de cabeceiras com drenagem difusa da região, ou seja, àquelas que não apresentam estruturação clara dos seus canais. Foram, inicialmente, medidas as direções dos principais lineamentos estruturais e dos eixos de evolução das cabeceiras, tendo como base as bacias do Pardo e Jequitinhonha e as diversas Formações geológicas do Supergrupo Espinhaço. Foram mapeadas cabeceiras de drenagem difusa, buscando identificar padrões litoestruturais para seu surgimento. Tendo como base as características acima mencionadas e a sua representatividade regional, identificada através de análise de foto-aéreas (1:25.000), foram escolhidas duas cabeceiras de dois sistemas de drenagem – a do córrego Pé de Moleque, localizada na bacia do rio Pardo, e a do ribeirão das Pedras, no Alto Jequitinhonha – de maneira a identificar relações entre as coberturas superficiais e comportamento hidrológico. Foram encontrados os pontos de exfiltração nas duas áreas amostrais, os quais foram caracterizados de acordo com sua morfologia e tipo de exfiltração, tendo sido possível, ainda no campo, estabelecer a relação entre as características estruturais das rochas e as de direção desses fluxos. A morfologia das áreas de cabeceiras foi medida através de perfis topográficos realizados da parte mais elevada, no contato com afloramentos rochosos de quartzito, para as porções mais baixas da depressão, onde a água de precipitação e a do freático se acumula. Ainda foram realizados perfis transversais de eletroresistividade para compreender a dinâmica subsuperficial da água na área da depressão. Os resultados demonstram que os eixos de evolução das cabeceiras de drenagem apresentam correlações com a direção dos lineamentos principais da área de estudo, mais destacado na bacia do rio Pardo. As maiores correlações foram encontradas nas drenagens das Formações Galho do Miguel, Sopa-Brumadinho e Córrego do Pereira. A maioria das cabeceiras do tipo difuso está localizada na bacia do rio Pardo, situadas em cotas altimétricas entre 1.100 e 1.400 m e associadas à sequências de sinclinais-anticlinais e falhas normais. Nas áreas amostrais, as coberturas superficiais demonstraram estreita relação com o material de origem e os pontos de exfiltração apresentam influência litológica no seu surgimento. Foram observadas diferenças na dinâmica hídrica das duas áreas, uma vez que, enquanto no córrego Pé de Moleque o escoamento superficial é controlado pelo processo de escoamento por saturação e pelo modelo hortoniano, no ribeirão das Pedras, o fluxo de água é mais controlado pelos processos de throughflow e de baseflow. |
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Esse é o caso do Espinhaço Meridional (SdEM), grande divisor hidrográfico de três das principais bacias de Minas Gerais: São Francisco; Jequitinhonha e Doce; que conta com paisagem dominada por feições herdadas dos eventos tectônicos aos quais foi submetida no passado geológico. O objetivo principal deste trabalho é o de compreender melhor a relação entre o desenvolvimento e a estruturação da rede de drenagem desse maciço e as características litoestruturais do seu substrato rochoso, no qual predomina rochas siliciclásticas. Especial ênfase é dada ao estudo de cabeceiras com drenagem difusa da região, ou seja, àquelas que não apresentam estruturação clara dos seus canais. Foram, inicialmente, medidas as direções dos principais lineamentos estruturais e dos eixos de evolução das cabeceiras, tendo como base as bacias do Pardo e Jequitinhonha e as diversas Formações geológicas do Supergrupo Espinhaço. Foram mapeadas cabeceiras de drenagem difusa, buscando identificar padrões litoestruturais para seu surgimento. Tendo como base as características acima mencionadas e a sua representatividade regional, identificada através de análise de foto-aéreas (1:25.000), foram escolhidas duas cabeceiras de dois sistemas de drenagem – a do córrego Pé de Moleque, localizada na bacia do rio Pardo, e a do ribeirão das Pedras, no Alto Jequitinhonha – de maneira a identificar relações entre as coberturas superficiais e comportamento hidrológico. Foram encontrados os pontos de exfiltração nas duas áreas amostrais, os quais foram caracterizados de acordo com sua morfologia e tipo de exfiltração, tendo sido possível, ainda no campo, estabelecer a relação entre as características estruturais das rochas e as de direção desses fluxos. A morfologia das áreas de cabeceiras foi medida através de perfis topográficos realizados da parte mais elevada, no contato com afloramentos rochosos de quartzito, para as porções mais baixas da depressão, onde a água de precipitação e a do freático se acumula. Ainda foram realizados perfis transversais de eletroresistividade para compreender a dinâmica subsuperficial da água na área da depressão. Os resultados demonstram que os eixos de evolução das cabeceiras de drenagem apresentam correlações com a direção dos lineamentos principais da área de estudo, mais destacado na bacia do rio Pardo. As maiores correlações foram encontradas nas drenagens das Formações Galho do Miguel, Sopa-Brumadinho e Córrego do Pereira. A maioria das cabeceiras do tipo difuso está localizada na bacia do rio Pardo, situadas em cotas altimétricas entre 1.100 e 1.400 m e associadas à sequências de sinclinais-anticlinais e falhas normais. Nas áreas amostrais, as coberturas superficiais demonstraram estreita relação com o material de origem e os pontos de exfiltração apresentam influência litológica no seu surgimento. Foram observadas diferenças na dinâmica hídrica das duas áreas, uma vez que, enquanto no córrego Pé de Moleque o escoamento superficial é controlado pelo processo de escoamento por saturação e pelo modelo hortoniano, no ribeirão das Pedras, o fluxo de água é mais controlado pelos processos de throughflow e de baseflow.A river channel is an important relief shaping agent. Thus, understanding its genesis and structuring over time has become a key point in several geomorphological research. However, its relationship with the lithostructure is often unclear and little addressed in relief investigations. The drainage system are an extremely relevant factor on shaping the relief and, also generating sediments, especially in regions market by tectonic histories that affect all regional landscape evolution. Therefore, they are vital importance to understand the patterns of shapes and the impact on the setting of these geomorphological domains. This is the case for Espinhaço Meridional (SdEM), the great watershed of three of the main basins of Minas Gerais: São Francisco; Jequitinhonha and Doce – they provide a landscape overtaken by features inherited from tectonic events, in an early geological stage. The main purpose of this paper is to better understand the relationship between the development and structuring of the drainage network and the lithostructural characteristics of part of this massif, predominantly formed by silicytic rocks. It was given special emphasis on the study of headwaters with scattered drainage, which does not show clear structure of their waterways. Initially, the directions of the main structural lineaments and headwaters evolution axes were measured, based on the Pardo and Jequitinhonha basins and the various geological formations of the Espinhaço Supergroup. Diffuse drainage headwaters were mapped, seeking to identify lithostructural patterns for their emergence. Based on the aforementioned characteristics and their regional representativeness, identified by photo-aerial analysis (1:25.000), two headwaters of two drainage systems were chosen - the Pé de Moleque stream, located in the Pardo river basin, and the Ribeirão das Pedras, in Alto Jequitinhonha - in order to identify relationships between surface coverage and hydrological behavior. The exfiltration points were found in the two sample areas, which were characterized according to their morphology and type of exfiltration. It was possible, even in the field, to establish the relationship between the structural characteristics of the rocks and the flow direction formed at from the exfiltration points. The morphology of the headland areas was measured by topographic profiles made from the highest part, in contact with quartzite rocky outcrops, to the bottom of the depression, where precipitation water and the water table accumulate. Electroresistivity cross-sections were also performed to understand the subsurface dynamics of water in depression. The results showed that the evolution axis of the drainage headlands correlated with the direction of the main lineaments of the studied area, more prominent in the Pardo’s basin. The highest correlations were found in the drainages of the Galho do Miguel, Sopa-Brumadinho and Córrego do Pereira Formations. Most of the scattered headwaters are in the Pardo River basin, situated at elevations between 1,100 and 1,400 m and associated with syncline-anticline sequences and normal faults. In the sample areas, the surface coverings showed a close relationship with the source material and the exfiltration points have lithological influence on their appearance. Differences in the water dynamics of the two areas are noted since then. And while in the Pé de Moleque stream the runoff is controlled by the saturation runoff process and by the hortonian model, in the Pedras stream, the water flow is more controlled by the throughflow and baseflow process.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIAGeomorfologia - Minas GeraisBacias hidrográficas - Minas GeraisRelevoEspinhaço, Serra do (MG e BA)Cabeceiras de DrenagemInfluência LitoestruturalRochas siliciclásticasEspinhaço MeridionalA influência litoestrutural no surgimento e estruturação da rede de drenagem em rochas quartzíticas no Espinhaço Meridional /MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALA influência litoestrutural no surgimento e estruturação da rede de drenagem - FINAL.pdfA influência litoestrutural no surgimento e estruturação da rede de drenagem - FINAL.pdfapplication/pdf8322902https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36486/1/A%20influ%c3%aancia%20litoestrutural%20no%20surgimento%20e%20estrutura%c3%a7%c3%a3o%20da%20rede%20de%20drenagem%20-%20FINAL.pdffe0107f9cfe532d1cf35aee4b1ecad13MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36486/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/364862021-06-16 11:18:58.625oai:repositorio.ufmg.br:1843/36486TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-06-16T14:18:58Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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