Vigilância genômica do vírus SARS-CoV-2 durante a terceira onda epidêmica em Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rillery Calixto Dias, Renato Santana de Aguiar, Renan Pedra de Souza
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/57926
Resumo: A doença do coronavírus (COVID-19), surgiu em 08 de dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na República Popular da China, e foi relatada pela primeira vez à Organização Mundial da Saúde (OMS) em 30 de dezembro do mesmo ano. A COVID-19, causada pelo novo vírus SARS-CoV-2, é uma doença infecciosa respiratória aguda que é transmitida, principalmente pelo trato respiratório. Desde o seu surgimento, o vírus demonstrou uma capacidade considerável de transmissão e infecciosidade, tornando-se um problema de escala global em menos de três meses. Milhares de mutações e alterações que podiam fornecer ao vírus uma vantagem seletiva, contribuindo para aumentar ainda mais a transmissibilidade e a capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro, apareceram rapidamente. A partir disso, ficou clara a necessidade da adoção de medidas como os processos de vigilância genômica, para entender melhor os padrões de dispersão e evolução do vírus, principalmente em estados que foram severamente atingidos pela doença, como Minas Gerais (MG). No final de 2021, o aparecimento da variante Ômicron impulsionou uma terceira onda de infecções e mortes no Brasil, com o maior número de casos simultâneos desde o início da pandemia. Desta forma, esta dissertação teve como objetivo realizar a vigilância genômica do SARS-CoV-2 durante a terceira onda epidêmica em Minas Gerais. Para isso realizamos um estudo de base populacional, juntamente com um processo de vigilância genômica, em 15 Gerências Regionais de Saúde (GRS) do estado, com ajuda do Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais (OViGenMG). Entre o período de 10 de outubro de 2021 e 2 de abril de 2022, recebemos 2561 amostras positivas para o vírus, provenientes das GRSs selecionadas. As amostras foram inicialmente genotipadas por RT-qPCR e posteriormente 162 foram selecionadas para serem sequenciadas na plataforma MiSeq (Illumina), com o objetivo de identificar e confirmar sublinhagens do vírus. Do total de amostras analisadas, 753 foram classificadas como VOC Delta, 1782 como VOC Ômicron e 26 não apresentaram nenhum resultado. A variante Ômicron foi identificada incialmente através de análises genotípicas na semana 50 de 2021 nas regionais de Belo Horizonte, Montes Claros e Varginha, quatro semanas após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter reportado a primeira identificação da variante no mundo. Nesta mesma semana, foi observada uma transição na prevalência das variantes nas GRSs em Minas Gerais. A variante Delta foi gradualmente substituída pela Ômicron, que atingiu a dominância ainda no final de dezembro de 2021. Durante a terceira onda epidêmica em MG, foi identificado através de análises filogenéticas o aparecimento da primeira sublinhagem na amostragem, denominada BA.2, cerca de 11 semanas após a identificação da BA.1. Os resultados deste estudo demonstraram a frequência das subvariantes da Ômicron nas GRSs de MG durante a terceira onda epidêmica e sugeriram as principais datas e locais de introdução da variante no estado. Além disso, destacou-se a relevância da vigilância genômica na detecção precoce de novas variantes.
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Milhares de mutações e alterações que podiam fornecer ao vírus uma vantagem seletiva, contribuindo para aumentar ainda mais a transmissibilidade e a capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro, apareceram rapidamente. A partir disso, ficou clara a necessidade da adoção de medidas como os processos de vigilância genômica, para entender melhor os padrões de dispersão e evolução do vírus, principalmente em estados que foram severamente atingidos pela doença, como Minas Gerais (MG). No final de 2021, o aparecimento da variante Ômicron impulsionou uma terceira onda de infecções e mortes no Brasil, com o maior número de casos simultâneos desde o início da pandemia. Desta forma, esta dissertação teve como objetivo realizar a vigilância genômica do SARS-CoV-2 durante a terceira onda epidêmica em Minas Gerais. Para isso realizamos um estudo de base populacional, juntamente com um processo de vigilância genômica, em 15 Gerências Regionais de Saúde (GRS) do estado, com ajuda do Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais (OViGenMG). Entre o período de 10 de outubro de 2021 e 2 de abril de 2022, recebemos 2561 amostras positivas para o vírus, provenientes das GRSs selecionadas. As amostras foram inicialmente genotipadas por RT-qPCR e posteriormente 162 foram selecionadas para serem sequenciadas na plataforma MiSeq (Illumina), com o objetivo de identificar e confirmar sublinhagens do vírus. Do total de amostras analisadas, 753 foram classificadas como VOC Delta, 1782 como VOC Ômicron e 26 não apresentaram nenhum resultado. A variante Ômicron foi identificada incialmente através de análises genotípicas na semana 50 de 2021 nas regionais de Belo Horizonte, Montes Claros e Varginha, quatro semanas após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter reportado a primeira identificação da variante no mundo. Nesta mesma semana, foi observada uma transição na prevalência das variantes nas GRSs em Minas Gerais. A variante Delta foi gradualmente substituída pela Ômicron, que atingiu a dominância ainda no final de dezembro de 2021. Durante a terceira onda epidêmica em MG, foi identificado através de análises filogenéticas o aparecimento da primeira sublinhagem na amostragem, denominada BA.2, cerca de 11 semanas após a identificação da BA.1. Os resultados deste estudo demonstraram a frequência das subvariantes da Ômicron nas GRSs de MG durante a terceira onda epidêmica e sugeriram as principais datas e locais de introdução da variante no estado. Além disso, destacou-se a relevância da vigilância genômica na detecção precoce de novas variantes.The coronavirus disease (COVID-19) emerged on December 8th, 2019, in the city of Wuhan, People's Republic of China, and was first reported to the World Health Organization (WHO) on December 30th of the same year. COVID-19, caused by the novel SARS-CoV-2 virus, is an acute respiratory infectious disease primarily transmitted through the respiratory tract. Since its emergence, the virus has demonstrated a considerable capacity for transmission and infectivity, becoming a global problem in less than three months. Thousands of mutations and alterations that could provide the virus a selective advantage, contributing to further increase transmission and the ability to evade host immune response, appeared rapidly. From this, the need for adopting measures such as genomic surveillance processes became clear to better understand virus dispersion and evolution patterns, especially in states severely affected by the disease, such as Minas Gerais (MG). At the end of 2021, the emergence of the Omicron variant propelled a third wave of infections and deaths in Brazil, with the most significant number of simultaneous cases since the beginning of the pandemic. Therefore, this dissertation aimed to carry out genomic surveillance of SARS-CoV-2 during the third epidemic wave in Minas Gerais. For this, we conducted a population-based study, along with a genomic surveillance process, in 15 Regional Health Units (RHUs)of the state, with the help of the Observatório de Vigilância Genômica do Estado de Minas Gerais network (OviGen). Between October 10th, 2021, and April 2nd, 2022, we received 2561 positive samples for the virus from the selected RHM. The samples were initially genotyped by RT-qPCR, and subsequently, 162 were selected for sequencing on the MiSeq platform (Illumina), aiming to identify and confirm virus sublineages. Of the total samples analyzed, 753 were classified as Delta VOC, 1782 as Omicron VOC, and 26 did not present any result. The Omicron variant was initially identified through genotypic analysis in week 50 of 2021 in the regions of Belo Horizonte, Montes Claros, and Varginha, four weeks after the World Health Organization (WHO) reported the first identification of the variant in the world. In the same week, a transition in the prevalence of variants was observed in the RHU of Minas Gerais. The Delta variant was replaced by Omicron, which reached dominance by the end of 2021. During the third epidemic wave in MG, the first sublineage in the sampling, called BA.2, was identified through phylogenetic analysis about 11 weeks after the identification of BA.1. The results of this study demonstrated the frequency of Omicron subvariants in the RHU of MG during the third epidemic wave and suggested the main dates and locations of variant introduction to the state. Additionally, the relevance of genomic surveillance in the early detection of new variants was highlighted.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em GenéticaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA GERALGenéticaCovid-19BetacoronavirusGenéticaCovid-19BetacoronavírusVigilância genômica do vírus SARS-CoV-2 durante a terceira onda epidêmica em Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALVIGILÂNCIA GENÔMICA DO VÍRUS SARS-CoV-2 DURANTE A TERCEIRA ONDA EMPIDÊMICA EM MINAS GERAIS.pdfVIGILÂNCIA GENÔMICA DO VÍRUS SARS-CoV-2 DURANTE A TERCEIRA ONDA EMPIDÊMICA EM MINAS GERAIS.pdfapplication/pdf1242938https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57926/1/VIGIL%c3%82NCIA%20GEN%c3%94MICA%20DO%20V%c3%8dRUS%20SARS-CoV-2%20DURANTE%20A%20TERCEIRA%20ONDA%20EMPID%c3%8aMICA%20EM%20MINAS%20GERAIS.pdf0b135fa30975d9411ccb3dafd58a4198MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/57926/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/579262023-08-18 12:49:08.222oai:repositorio.ufmg.br:1843/57926TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-18T15:49:08Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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