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Bruno Leonardo de Castro SenaHeriberto Fiuza SanchezMaria Alice Fernandes Ferreira2019-08-14T19:33:47Z2019-08-14T19:33:47Z2012-06-30http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9EHF3VApesar do avanço científico e tecnológico, o medo e a ansiedade frente ao tratamento odontológico ainda representam uma barreira aos serviços de saúde bucal, constituindo um problema para a promoção desta, o que favorece a ineficácia dos resultados nesta área. O objetivo desse trabalho é buscar conhecimentos suficientes a respeito da Odontologia Preventiva na primeira infância para que a mesma seja aplicada no contexto da atenção primária de saúde como uma alternativa para se evitar ou, pelo menos, diminuir os tratamentos traumáticos e mais complexos e, consequentemente, eliminar o medo e a ansiedade relacionados ao tratamento odontológico. As informações foram obtidas através de revisão de literatura de artigos pertinentes ao assunto em questão nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVSMS), Coleção de Revistas e Artigos Científicos (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Acadêmico, literatura nacional de periódicos e livros especializados. Foram utilizadas, para sua busca, as palavras chaves: Odontologia Preventiva, Medo e Ansiedade ao Tratamento Odontológico. Foram selecionados estudos nacionais e internacionais referentes ao tema do trabalho publicados entre 1988 e 2011 e 66 mereceram destaque devido a sua extrema importância em relação ao assunto escolhido. Após a análise dos referidos artigos pôde-se constatar que a ansiedade e o medo relacionados ao atendimento odontológico estão associados com uma história prévia de atendimento traumatizante, frequentemente ocorrida na infância. O temor ao tratamento odontológico gera um problema cíclico. Quando o tratamento preventivo não ocorre por motivo de medo, a patologia dentária assume proporções que exigem tratamentos curativos ou emergenciais. Esses tratamentos, geralmente, são invasivos e, portanto, desconfortáveis, consequentemente, o medo e a fuga ao tratamento odontológico se exacerbam, estabelecendo-se, assim, o ciclo. As manifestações de medo ou ansiedade na criança podem ser atenuadas por meio de procedimentos profiláticos que devem ser usados na rotina da consulta, visando a ampliar o seu campo perceptivo em relação ao tratamento odontológico. Concluiu-se que a promoção de saúde bucal na primeira infância através de uma boa comunicação e proximidade entre profissionais e usuários, bem como as consultas odontológicas de rotina e os procedimentos educativos e preventivos, pode reduzir o índice de patologias orais evitando ou minimizando a ocorrência de situações clínicas invasivas e dolorosas, diminuindo, assim, a ansiedade ao tratamento odontológico, favorecendo a quebra do ciclo: medo do tratamento odontológico fuga das consultas baixa saúde bucal.Despite the scientific and technological advancement, the fear and the anxiety related to the dental treatment still represent a barrier to the services of oral health, constituting a problem for the promotion of it, which favors the ineffectiveness of results in this area. The aim of this paper is to seek enough knowledge about Preventive Dentistry in early childhood for it to be applied in the context of primary health care as an alternative to avoid or at least lessen the traumatic and more complex treatments and thus eliminate the fear and anxiety related to dental treatment. Information was obtained through literature review of articles relevant to the subject in the following databases: Virtual Health Library (BVSMS), Collection of Scientific Journals and Articles (SCIELO), Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), Google Scholar, national literature journals and specialized books. The following key words were used on this research: "Preventive Dentistry", "Fear" and Dental Anxiety". We selected national and international studies on the subject of this work published between 1988 and 2011 and 66 stood out because of its extreme importance in relation to the chosen subject. After analysis of these articles could be seen that anxiety and fear related to dental care are associated with a history of traumatic care often occurred in childhood. The fear of dental treatment generates a cyclical problem. When the preventive treatment does not occur because of fear, dental pathology assumes proportions that require curative or emergency treatments. These treatments generally are invasive and therefore uncomfortable, as a result the fear and the avoidance of dental care greatly increase, establishing thereby the cycle. Expressions of fear or anxiety in children can be eased by prophylactic procedures that must be used in routine dental visits in order to enlarge their perceptual field in relation to dental treatment. It was concluded that oral health promotion in early childhood through good communication and closeness between professionals and users, as well as routine dental visits and educative and preventive procedures can reduce the incidence of oral diseases by avoiding or minimizing the occurrence of invasive and painful medical conditions, thereby reducing anxiety during dental treatment, favoring the breaking of the cycle: fear of dental treatment - escape from the dental visits - low oral health.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGEstratégia saúde da famíliaMedoAnsiedade ao tratamento odontológicoOdontologia preventivaOdontologia preventiva na primeira infância: uma alternativa para se evitar o medo e a ansiedade relacionados ao tratamento odontológicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtcc___vers_o_final___maria_alice_1_.pdfapplication/pdf464197https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9EHF3V/1/tcc___vers_o_final___maria_alice_1_.pdfb3df27509f7753668c41e2fc8c22a7aaMD51TEXTtcc___vers_o_final___maria_alice_1_.pdf.txttcc___vers_o_final___maria_alice_1_.pdf.txtExtracted texttext/plain94271https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9EHF3V/2/tcc___vers_o_final___maria_alice_1_.pdf.txt7b598bdd4725059951ec02fe638a271dMD521843/BUOS-9EHF3V2019-11-14 12:06:52.66oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-9EHF3VRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T15:06:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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