spelling |
Thaïs Cristófaro Alves da Silvahttp://lattes.cnpq.br/7930553282818807Adriana Silvia MarussoClerton BarbozaDaniela Mara Lima Oliveira GuimarãesMaria Mendes Cantonihttp://lattes.cnpq.br/2124125370924596Nívia Aniele Oliveira2021-12-20T22:10:39Z2021-12-20T22:10:39Z2021-10-20http://hdl.handle.net/1843/38894O objetivo geral deste trabalho é investigar a representação fonológica de padrões sonoros categóricos e variáveis no espanhol latino-americano como segunda língua (L2). O padrão sonoro categórico é representado pela distribuição fonêmica do tepe /ɾ/ e da vibrante /ř/ na língua espanhola em posição inicial (e.g., rollo [ˈřo.ʤo]) e em posição intervocálica (e.g., caro [ˈka.ɾo] carro [ˈka.řo]). Um padrão sonoro categórico permite inferir a representação fonológica em contextos específicos porque somente uma manifestação sonora é possível no mesmo contexto. Um padrão sonoro variável é representado pela distribuição alofônica de /b, d/ na língua espanhola em posição inicial (e.g., bota [ˈbota] e duna [ˈduna]) e em posição intervocálica (e.g., sabe [ˈsa.ße] e cada [ˈka.ða]). Um padrão sonoro variável não permite inferir a representação fonológica em contextos específicos porque mais de uma manifestação sonora é possível no mesmo contexto. O arcabouço teórico deste estudo é pautado nos princípios do Modelo de Exemplares (JOHNSON, 1997; BYBEE, 2001; PIERREHUMBERT, 2001, 2003) e no Modelo de Aprendizagem da Fala (Speech Learning Model – SLM) de Flege (1995). Adicionalmente, utilizaram-se critérios metodológicos e experimentais postulados na Fonologia de Laboratório (PIERREHUMBERT; BECKMAN; LADD, 2000). Toma-se como hipótese central deste trabalho que a produção sonora dos sons-alvo dos participantes no padrão sonoro categórico seja mais acurada que no padrão sonoro variável. Isso porque, a partir dos pressupostos do Modelo de Exemplares, os sons que compõem o padrão sonoro categórico são robustos, ou seja, possuem menor variabilidade na produção sonora e há correlato contextua1 com o padrão sonoro da língua materna (L1), se comparados aos sons do padrão sonoro variável. O conjunto de dados analisado é constituído da gravação da produção oral de vinte e dois falantes brasileiros nativos do Português Brasileiro (PB) aprendizes da língua espanhola. A análise feita foi categórica e como níveis da variável dependente tem-se a presença (1) ou a ausência (0) do som-alvo no padrão sonoro categórico e no padrão sonoro variável. Foram avaliadas seis variáveis independentes, a saber: (1) instrução explícita, (2) padrão sonoro, (3) tipo de tarefa, (4) palavra (5) tempo de exposição à língua alvo e (6) indivíduo. A análise estatística foi realizada por meio do software MATLAB (2021) e foi aplicado o teste qui-quadrado de Pearson (χ2). As variáveis instrução explícita, padrão sonoro, tipo de tarefa e tempo de exposição à língua alvo são estatisticamente significativas. Não foram aplicados testes estatísticos nas variáveis palavra e indivíduo. Os resultados mostram que, de forma geral, os dados do padrão sonoro categórico tiveram maiores índices de produção do som-alvo da L2 que o padrão sonoro variável, corroborando a hipótese central deste trabalho. Os resultados fornecem dados importantes para a discussão sobre a representação fonológica e a instrução explicita no contexto de aprendizado de espanhol como L2The aim of this work is to investigate the phonological representation of categorical and variable sound patterns in Latin American Spanish as a second language (L2). The categorical sound pattern is represented by the phonemic distribution of the tap /ɾ/ and the trill /ř/ in both word-initial (e.g., rollo [ˈřo.dʒo]) and intervocalic (e.g., caro [ˈka.ɾo] carro [ˈka.řo]) positions of Spanish words. A categorical sound pattern allows inferring the phonological representation in specific contexts, since only one sound manifestation is possible in a single context. The variable sound pattern is represented by the allophonic distribution of /b, d/ both in word-initial (e.g., bota [ˈbo.ta] and duna [ˈdu.na]) and intervocalic (e.g., sabe [ˈsa.ße] and cada [ˈkaða] ) positions of Spanish words. A variable sound pattern does not allow inferring the phonological representation in specific contexts because more than one sound manifestation is possible in the same context. The theoretical framework of this study is based on the premises of the Exemplars Model (JOHNSON, 1997; BYBEE, 2001; PIERREHUMBERT, 2001, 2003) and on the Speech Learning Model (SLM) by Flege (1995). Additionally, methodological and experimental criteria posited by Laboratory Phonology (PIERREHUMBERT; BECKMAN; LADD, 2000) have been considered. The central hypothesis is that sound productions associated with the categorical sound pattern are more accurate than in the variable sound pattern. This is because, based on the Exemplars Theory assumptions, the sounds that make up the categorical sound pattern are more robust, that is, they have less variability and there is a contextual correlation with the L1 sound pattern, as opposed to the sounds that make up the variable sound pattern. The dataset consists of oral production recordings of twenty-two Brazilian native speakers of Brazilian Portuguese (BP) who are Spanish language learners. A categorical analysis was performed, and the levels of the dependent variable were either the presence (1) or the absence (0) of the target sound in both categorical and variable sound patterns. Six independent variables were assessed, namely: (1) explicit instruction, (2) sound pattern, (3) task type, (4) word (5) time of exposure to the target language and (6) individual behavior. Statistical analysis was performed using the MATLAB software (2021) and Pearson's chi-square test (χ2). The following variables are statistically significant: explicit instruction, sound pattern, task type, token frequency and time of exposure to the target language. Statistical tests were not applied on the word and individual behavior variables. In short, results show that data associated with the categorical sound pattern had higher L2 target sound production rates than the variable sound pattern, corroborating the central hypothesis of this work. The results provide important data for the discussion about the phonological representation of students and explicit instruction in the context of learning Spanish as an L2.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Estudos LinguísticosUFMGBrasilFALE - FACULDADE DE LETRAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessLíngua espanhola – FonologiaAquisição da segunda linguagemLíngua espanhola – Estudo e ensino – Falantes estrangeirosRepresentação fonológicaPadrões sonoros categóricos e variáveisEspanholModelo de ExemplaresRepresentação fonológica, instrução explícita e produção sonora do espanhol como L2 por aprendizes brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTESE NIVIA final.pdfTESE NIVIA final.pdfapplication/pdf5332763https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38894/4/TESE%20NIVIA%20final.pdf258454bdac8b8117b8cf36ea05ff38f0MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38894/5/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/38894/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD561843/388942021-12-20 19:10:39.682oai:repositorio.ufmg.br:1843/38894TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-12-20T22:10:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
|