Can fatigue predict walking capacity of patients with Parkinson’s disease?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Davi Vilela Carvalho
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Renata Maria Silva Santos, Helen Cardoso de Magalhães, Mariana Soares de Souza, Paulo Pereira Christo, Camila Megale de Almeida Leite, Paula Luciana Scalzo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: https://doi.org/10.1590/0004-282X20190136
http://hdl.handle.net/1843/52030
https://orcid.org/0000-0002-7994-8325
https://orcid.org/0000-0001-5737-7712
https://orcid.org/0000-0003-0582-305X
https://orcid.org/0000-0002-5301-003X
https://orcid.org/0000-0003-1383-8550
https://orcid.org/0000-0003-2694-8521
Resumo: Embora a fadiga seja um sintoma importante na doença de Parkinson (DP), poucos estudos investigaram a associação entre fadiga, mobilidade e capacidade de marcha nesses pacientes. Objetivo: Investigar se a fadiga é um fator independente associado à mobilidade e à capacidade de marcha em pacientes com DP. Métodos: Quarenta e oito pacientes com DP (22 com fadiga) foram avaliados com testes de mobilidade e capacidade de marcha: Timed Up and Go (TUG), Teste de Caminhada de 10 metros (T10m) na velocidade usual e máxima, Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6m). A fadiga foi medida pela Escala de Fadiga no Parkinson (PFS-16). A análise de regressão linear foi utilizada para investigar se a fadiga é um fator independente que contribui para a variação na mobilidade e capacidade de marcha. Resultados: Houve correlação positiva entre PFS-16 e TUG (rs=0,385; p=0,007). Houve correlação negativa entre PFS-16 e T10m na velocidade usual (r=-0,385; p=0,007) e máxima (r=-0,396; p=0,005) e TC6m (r=-0,472; p=0,001). Análise de regressão linear revelou que a fadiga não explicava a variância do TUG e T10m. A PFS-16, a idade e a seção III da UPDRS explicaram 49,6% (R2 ajustado, p<0,001) da variância no TC6m e a fadiga foi o preditor mais significativo (F=-32,1; p=0,022). Conclusões: A fadiga é um fator independente que contribui para a distância percorrida durante o TC6m em pacientes com DP. Nossos resultados destacam a importância do reconhecimento e manejo desse sintoma.
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