Informação em Saúde no contexto da pandemia: Análise das ações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais entre 2020 e 2021

• Autor(a) principal: Taíssa Pires Maia
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/50769
• topic: Saúde Pública; Pandemia da Covid-19; Informação em Saúde; Comunicação de Risco; Gestão da informação; Administração; COVID­19 (Doença); Pandemia

Esta dissertação teve como objetivo descrever e analisar o processo de disponibilização das informações pela Secretaria Estadual de Saúde, no âmbito das ações e serviços de promoção ao enfrentamento da pandemia do COVID-19, durante os anos de 2020 e 2021. Informação em saúde é um direito resguardado pela Constituição e pela Lei 8080/1990 e, em momentos de surtos e agravos como no caso da pandemia, é importante haver alinhamento entre o conteúdo produzido e a estratégia de saúde delimitada, para que o cidadão supra suas necessidades informacionais e a organização proporcione comportamento desejado. A dissertação foi estruturada em três eixos teóricos: Gestão da Informação em Organizações; Comunicação de Risco em Saúde; e Organização da Informação em Saúde. A metodologia do estudo abordou a descrição do conteúdo divulgado, formato e direcionamento, bem como tempestividade e qualidade das informações produzidas, dado a evolução epidemiológica e a necessidade de saúde do território de Minas Gerais. Foi verificado um esforço da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais em disponibilizar as informações sobre a Covid-19 em tempo de urgência. Os resultados apontam ainda que uma grande quantidade de informações disponibilizadas gratuitamente pelos centros de pesquisa, governos e empresas intensificaram a necessidade de se filtrar o conteúdo produzido e, efetivamente, distinguir informação de proveito daquilo que não contribuía ao debate científico e informativo. A ausência de responsáveis setoriais e estratégicos, bem como a falta de treinamento e de padronização de organização e formatação da informação, dificultaram o acesso e a disponibilização da informação. As conclusões sugerem a necessidade de institucionalização de um modelo de cultura de monitoramento contínuo, voltado para o aprendizado e constante comunicação com os cidadãos, devendo ser intensificada num ambiente de pandemia.