Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mônica Garcia Pontes
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/32460
Resumo: Esta dissertação insere-se na frente de investigação do Observatório de Políticas e Cuidado em Saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) denominada Mães Órfãs. Trata-se de um exercício cartográfico produzido à luz das intensidades que marcam a vida dessas mães, familiares e trabalhadores que vivenciaram a situação estudada. Identificou-se os principais atores envolvidos e os valores defendidos por estes, bem como apresentou-se campos de disputas, apontou-se, a partir de perspectivas de diferentes sujeitos, efeitos das separações compulsórias para a vida de mulheres e de seus bebês e produziu-se uma compreensão acerca do cuidado ofertado às mulheres gestantes e em situação de vulnerabilidade em Belo Horizonte. Foram apresentadas narrativas que falam sobre a separação de mães e filhos em situação de vulnerabilidade e, a fim de captar correspondências e dissonâncias com essas narrativas, selecionados extratos de entrevistas realizadas pelo Observatório de Políticas e Cuidado em Saúde. Fontes documentais como normativos e atas de reuniões sobre o tema também foram levadas em consideração. Como pesquisadora in mundo minhas vivências também foram incorporadas na análise. Duas Recomendações (nºs 05 e 06/2014 do Ministério Público de MG) e a Portaria nº 03/2016 da Vara da Infância em Belo Horizonte, relacionadas às medidas de separação compulsória de mães e bebês, constituíram-se em núcleos de análise importantes nessa pesquisa. As singularidades das vidas dessas mulheres, bem como a sensibilidade de gestores e trabalhadores que lidam com a questão contribuíram para apontar caminhos possíveis para enfrentar a situação. Tratou-se de uma oportunidade para dar visibilidade às estratégias de sobrevivência destas mulheres, para interrogar certezas sobre as possibilidades de vida do outro e para conhecer planos de cuidado que reduzam danos à vida e, em rede, furam muros instituídos.
id UFMG_66c093ea334f3982954f4dc044f270b1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/32460
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling ALZIRA DE OLIVEIRA JORGEhttp://lattes.cnpq.br/7900681792287383LUCIANA DE SOUZA BRAGALAURA CAMARGO MACRUZ FEUERWERKERMÁRCIA ROCHA PARIZZICRISTIANE DE FREITAS CUNHA GRILLOhttp://lattes.cnpq.br/6840711497496611Mônica Garcia Pontes2020-02-12T12:35:18Z2020-02-12T12:35:18Z2019-07-31http://hdl.handle.net/1843/32460Esta dissertação insere-se na frente de investigação do Observatório de Políticas e Cuidado em Saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) denominada Mães Órfãs. Trata-se de um exercício cartográfico produzido à luz das intensidades que marcam a vida dessas mães, familiares e trabalhadores que vivenciaram a situação estudada. Identificou-se os principais atores envolvidos e os valores defendidos por estes, bem como apresentou-se campos de disputas, apontou-se, a partir de perspectivas de diferentes sujeitos, efeitos das separações compulsórias para a vida de mulheres e de seus bebês e produziu-se uma compreensão acerca do cuidado ofertado às mulheres gestantes e em situação de vulnerabilidade em Belo Horizonte. Foram apresentadas narrativas que falam sobre a separação de mães e filhos em situação de vulnerabilidade e, a fim de captar correspondências e dissonâncias com essas narrativas, selecionados extratos de entrevistas realizadas pelo Observatório de Políticas e Cuidado em Saúde. Fontes documentais como normativos e atas de reuniões sobre o tema também foram levadas em consideração. Como pesquisadora in mundo minhas vivências também foram incorporadas na análise. Duas Recomendações (nºs 05 e 06/2014 do Ministério Público de MG) e a Portaria nº 03/2016 da Vara da Infância em Belo Horizonte, relacionadas às medidas de separação compulsória de mães e bebês, constituíram-se em núcleos de análise importantes nessa pesquisa. As singularidades das vidas dessas mulheres, bem como a sensibilidade de gestores e trabalhadores que lidam com a questão contribuíram para apontar caminhos possíveis para enfrentar a situação. Tratou-se de uma oportunidade para dar visibilidade às estratégias de sobrevivência destas mulheres, para interrogar certezas sobre as possibilidades de vida do outro e para conhecer planos de cuidado que reduzam danos à vida e, em rede, furam muros instituídos.This work is inserted in the research front of the Observatory of Policies and Care in Health of the Federal University of Minas Gerais (UFMG) denominated Orphan Mothers. It is a cartographic exercise produced in the light of the intensities that mark the life of these mothers, relatives and workers who experienced the studied phenomenon. The main actors involved and the values defended by them were identified, as well as the fields of disputes were presented from the perspectives of different subjects, identified the effects of compulsory separations for the life of women and their babies, and produced an understanding about the care offered to pregnant and vulnerable women in Belo Horizonte. Narratives were presented that discuss the separation of mothers and children in situations of vulnerability and, in order to capture correspondences and dissonances with these narratives, excerpts were selected from interviews conducted by the Observatory of Health Care Policies and Care. Documentary sources such as regulations and minutes of meetings were also taken into account. As a researcher in mundo, my experiences were also incorporated in the analysis. Two recommendations (N. 05 and 06/2014 of the MG Public Prosecutor's Office) and Ordinance N. 03/2016 of the Children's Court in Belo Horizonte, related to the measures of compulsory separation of mothers and babies, constituted important nuclei of analysis in this research. The singularities of the lives of these women, as well as the sensitivity of managers and workers who deal with the issue, have contributed to pointing out possible ways to confront the situation. This was an opportunity to give visibility to the survival strategies of these women, to interrogate certainties about the other's life possibilities and to know care plans that reduce damage to life and, in network, slash established walls.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da ViolênciaUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIALPolítica PúblicaVulnerabilidade SocialMaternidadesDireitos HumanosRedes ComunitáriasPolítica PúblicaVulnerabilidade SocialMaternidadesDireitos HumanosRedes ComunitáriasMães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singularesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGTEXTDISSERTAÇÃO - Mães Órfãs - MGP.pdf.txtDISSERTAÇÃO - Mães Órfãs - MGP.pdf.txtExtracted texttext/plain354952https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32460/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20-%20M%c3%a3es%20%c3%93rf%c3%a3s%20-%20MGP.pdf.txt61289258e0a393ff4ebb528f6dd60f98MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO - Mães Órfãs - MGP.pdfDISSERTAÇÃO - Mães Órfãs - MGP.pdfapplication/pdf2656944https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32460/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20-%20M%c3%a3es%20%c3%93rf%c3%a3s%20-%20MGP.pdf257184267006b461efca0d58905caa2aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32460/2/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD521843/324602020-02-13 03:24:50.045oai:repositorio.ufmg.br:1843/32460TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-02-13T06:24:50Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares
title Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares
spellingShingle Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares
Mônica Garcia Pontes
Política Pública
Vulnerabilidade Social
Maternidades
Direitos Humanos
Redes Comunitárias
Política Pública
Vulnerabilidade Social
Maternidades
Direitos Humanos
Redes Comunitárias
title_short Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares
title_full Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares
title_fullStr Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares
title_full_unstemmed Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares
title_sort Mães órfãs: produzindo novos olhares a partir de modos de existência e resistência singulares
author Mônica Garcia Pontes
author_facet Mônica Garcia Pontes
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ALZIRA DE OLIVEIRA JORGE
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7900681792287383
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LUCIANA DE SOUZA BRAGA
dc.contributor.referee1.fl_str_mv LAURA CAMARGO MACRUZ FEUERWERKER
dc.contributor.referee2.fl_str_mv MÁRCIA ROCHA PARIZZI
dc.contributor.referee3.fl_str_mv CRISTIANE DE FREITAS CUNHA GRILLO
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6840711497496611
dc.contributor.author.fl_str_mv Mônica Garcia Pontes
contributor_str_mv ALZIRA DE OLIVEIRA JORGE
LUCIANA DE SOUZA BRAGA
LAURA CAMARGO MACRUZ FEUERWERKER
MÁRCIA ROCHA PARIZZI
CRISTIANE DE FREITAS CUNHA GRILLO
dc.subject.por.fl_str_mv Política Pública
Vulnerabilidade Social
Maternidades
Direitos Humanos
Redes Comunitárias
topic Política Pública
Vulnerabilidade Social
Maternidades
Direitos Humanos
Redes Comunitárias
Política Pública
Vulnerabilidade Social
Maternidades
Direitos Humanos
Redes Comunitárias
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Política Pública
Vulnerabilidade Social
Maternidades
Direitos Humanos
Redes Comunitárias
description Esta dissertação insere-se na frente de investigação do Observatório de Políticas e Cuidado em Saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) denominada Mães Órfãs. Trata-se de um exercício cartográfico produzido à luz das intensidades que marcam a vida dessas mães, familiares e trabalhadores que vivenciaram a situação estudada. Identificou-se os principais atores envolvidos e os valores defendidos por estes, bem como apresentou-se campos de disputas, apontou-se, a partir de perspectivas de diferentes sujeitos, efeitos das separações compulsórias para a vida de mulheres e de seus bebês e produziu-se uma compreensão acerca do cuidado ofertado às mulheres gestantes e em situação de vulnerabilidade em Belo Horizonte. Foram apresentadas narrativas que falam sobre a separação de mães e filhos em situação de vulnerabilidade e, a fim de captar correspondências e dissonâncias com essas narrativas, selecionados extratos de entrevistas realizadas pelo Observatório de Políticas e Cuidado em Saúde. Fontes documentais como normativos e atas de reuniões sobre o tema também foram levadas em consideração. Como pesquisadora in mundo minhas vivências também foram incorporadas na análise. Duas Recomendações (nºs 05 e 06/2014 do Ministério Público de MG) e a Portaria nº 03/2016 da Vara da Infância em Belo Horizonte, relacionadas às medidas de separação compulsória de mães e bebês, constituíram-se em núcleos de análise importantes nessa pesquisa. As singularidades das vidas dessas mulheres, bem como a sensibilidade de gestores e trabalhadores que lidam com a questão contribuíram para apontar caminhos possíveis para enfrentar a situação. Tratou-se de uma oportunidade para dar visibilidade às estratégias de sobrevivência destas mulheres, para interrogar certezas sobre as possibilidades de vida do outro e para conhecer planos de cuidado que reduzam danos à vida e, em rede, furam muros instituídos.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-07-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-02-12T12:35:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-02-12T12:35:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/32460
url http://hdl.handle.net/1843/32460
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv MED - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA SOCIAL
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32460/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20-%20M%c3%a3es%20%c3%93rf%c3%a3s%20-%20MGP.pdf.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32460/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20-%20M%c3%a3es%20%c3%93rf%c3%a3s%20-%20MGP.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32460/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 61289258e0a393ff4ebb528f6dd60f98
257184267006b461efca0d58905caa2a
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676628118470656