Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Juliana Angélica Evangelista de Carvalho
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/43277
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi estudar minérios fosfáticos tendo apatita como mineral econômico e filossilicatos, principalmente, como minerais de ganga. Numa primeira etapa, foi estudada uma amostra sintética, composta por apatita e as micas flogopita e biotita, com ênfase na adsorção de um sabão derivado de um óleo da palmeira amazônica patauá. A composição química e mineralógica, as propriedades eletrocinéticas e a flotabilidade da apatita, biotita e flogopita na presença de sabões de ácidos graxos de patauá, bem como a síntese de reagentes e o mecanismo de adsorção foram investigados neste trabalho. O coletor foi sintetizado com sucesso e apresentou janela de seletividade de 90% entre apatita e minerais micáceos nos testes de microflotação, em pH neutro e alcalino. A formação de dicarboxilato de cálcio foi apontada como o mecanismo de adsorção do coletor para apatita, enquanto uma interação menos significativa com cátions intercamadas expostos durante a cominuição foi apontada como mecanismo de adsorção para biotita e flogopita. Na segunda etapa, três amostras de minérios apatíticos reais, de minas situadas no oeste de Minas Gerais, foram caracterizadas, com ênfase nos filossilicatos micáceos. Foram usadas as técnicas de análise química quantitativa, difratometria de raios X (DRX), análise termogravimétrica e microscopia eletrônica de varredura com apoio de microanálise por espectrometria de raios X com dispersão de energia. As composições mineralógicas, são: Mosaic: apatita, dolomita, ilmenita, quartzo, vermiculita, filossilicatos interestratificados; Rocha Alterada: apatita, diopsídio, ilmenita, magnetita, vermiculita, filossilicatos interestratificados; Mica Base 1: apatita, diopsídio, magnetita, vermiculita, filossilicatos interestratificados. As análises específicas por DRX permitiram determinar a estratificação específica, isto é, a sequência do empilhamento das camadas de mica e de vermiculita, nos 3 tipos de filossilicatos de camadas mistas identificados nas amostras, de acordo com o modelo de Reynolds (1980). O conteúdo de potássio, reportado como K2O, é o único parâmetro microquímico para distinguir o filossilicato específico em microanálises de EDS. a) quando a % de K2O é muito baixa ou tende a zero, é vermiculita; b) quando este teor está entre 1,0 e 8,5%, isso caracteriza camada mista ou filossilicato interestratificado; c) a mica original ou mesmo levemente alterada teria teores de K2O variando de 9,2 a 11,8%.
id UFMG_67d6017d3f66d71d200b975ccdc3f242
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/43277
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Paulo Roberto Gomes Brandãohttp://lattes.cnpq.br/5277712394158254Andréia Bicalho HenriquesJúnia Maria de Pinho RochaRoberto GaléryEduardo Henrique Martins NunesRaul Zanoni Lopes CançadoRaquel Franco de Souzahttp://lattes.cnpq.br/5925666133059725Juliana Angélica Evangelista de Carvalho2022-07-14T18:29:46Z2022-07-14T18:29:46Z2021-09-02http://hdl.handle.net/1843/43277O objetivo desta pesquisa foi estudar minérios fosfáticos tendo apatita como mineral econômico e filossilicatos, principalmente, como minerais de ganga. Numa primeira etapa, foi estudada uma amostra sintética, composta por apatita e as micas flogopita e biotita, com ênfase na adsorção de um sabão derivado de um óleo da palmeira amazônica patauá. A composição química e mineralógica, as propriedades eletrocinéticas e a flotabilidade da apatita, biotita e flogopita na presença de sabões de ácidos graxos de patauá, bem como a síntese de reagentes e o mecanismo de adsorção foram investigados neste trabalho. O coletor foi sintetizado com sucesso e apresentou janela de seletividade de 90% entre apatita e minerais micáceos nos testes de microflotação, em pH neutro e alcalino. A formação de dicarboxilato de cálcio foi apontada como o mecanismo de adsorção do coletor para apatita, enquanto uma interação menos significativa com cátions intercamadas expostos durante a cominuição foi apontada como mecanismo de adsorção para biotita e flogopita. Na segunda etapa, três amostras de minérios apatíticos reais, de minas situadas no oeste de Minas Gerais, foram caracterizadas, com ênfase nos filossilicatos micáceos. Foram usadas as técnicas de análise química quantitativa, difratometria de raios X (DRX), análise termogravimétrica e microscopia eletrônica de varredura com apoio de microanálise por espectrometria de raios X com dispersão de energia. As composições mineralógicas, são: Mosaic: apatita, dolomita, ilmenita, quartzo, vermiculita, filossilicatos interestratificados; Rocha Alterada: apatita, diopsídio, ilmenita, magnetita, vermiculita, filossilicatos interestratificados; Mica Base 1: apatita, diopsídio, magnetita, vermiculita, filossilicatos interestratificados. As análises específicas por DRX permitiram determinar a estratificação específica, isto é, a sequência do empilhamento das camadas de mica e de vermiculita, nos 3 tipos de filossilicatos de camadas mistas identificados nas amostras, de acordo com o modelo de Reynolds (1980). O conteúdo de potássio, reportado como K2O, é o único parâmetro microquímico para distinguir o filossilicato específico em microanálises de EDS. a) quando a % de K2O é muito baixa ou tende a zero, é vermiculita; b) quando este teor está entre 1,0 e 8,5%, isso caracteriza camada mista ou filossilicato interestratificado; c) a mica original ou mesmo levemente alterada teria teores de K2O variando de 9,2 a 11,8%.The objective of this research was to study phosphate ores having apatite as an economic mineral and phyllosilicates, mainly as gangue minerals. In the first stage, a synthetic sample was studied, composed of apatite and the phlogopite and biotite micas, with emphasis on the adsorption of a soap derived from an oil from the Amazonian patauá palm. The chemical and mineralogical composition, electrokinetic properties and floatability of apatite, biotite and phlogopite in the presence of patauá fatty acid soaps, as well as the reagent synthesis and adsorption mechanism were investigated in this work. The collector was successfully synthesized and showed a 90% selectivity gap between apatite and micaceous minerals in microflotation tests, at neutral and alkaline pH. The formation of calcium dicarboxylate was indicated to be the collector adsorption mechanism for apatite, whereas a less significant interaction with interlayer cations exposed during comminution was pointed as the adsorption mechanism for biotite and phlogopite. In the second stage, three samples of real apatitic ores, from mines located in western Minas Gerais State, were characterized, with an emphasis on micaceous phyllosilicates. The techniques of quantitative chemical analysis, X-ray diffractometry (XRD), thermogravimetric analysis and scanning electron microscopy with the support of microanalysis with energy-dispersive X-ray spectrometry were used. The mineralogical compositions, to date, are Mosaic: apatite, dolomite, ilmenite, quartz, vermiculite, interstratified phyllosilicates; Rocha Alterada: apatite, diopside, ilmenite, magnetite, vermiculite, interstratified phyllosilicates; mica base 1: apatite, diopside, magnetite, vermiculite, interstratified phyllosilicates. The specific analyzes by XRD allowed to determine the specific stratification, that is, the stacking sequence of the mica and vermiculite layers, in the 3 types of mixed layer phyllosilicates identified in the samples, according to the Reynolds model (1980). Potassium content, reported as K2O, is the only microchemical parameter to distinguish the specific phyllosilicate in EDS microanalyses. a) when the % of K2O is very low or tends to zero, it is vermiculite; b) when this content is between 1.0 and 8.5%, this characterizes the mixed layer or interstratified phyllosilicate; c) the original or even slightly altered mica would have K2O contents ranging from 9.2 to 11.8%.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de MinasUFMGBrasilENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia de minasTecnologia mineralÓleo de patauáApatitaFilossilicatosMinériosFlotaçãoÓleo de patauáApatitaMinerais micáceosFilossilicatos interestratificadosMinério fosfáticoFlotaçãoCaracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43277/7/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD57ORIGINALJuliana Carvalho-tese.pdfJuliana Carvalho-tese.pdfTeseapplication/pdf3280330https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43277/9/Juliana%20Carvalho-tese.pdfc545b0fca088de61feb688a1241ddb9eMD59LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43277/10/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD5101843/432772022-07-14 15:29:47.301oai:repositorio.ufmg.br:1843/43277TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-07-14T18:29:47Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento
title Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento
spellingShingle Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento
Juliana Angélica Evangelista de Carvalho
Óleo de patauá
Apatita
Minerais micáceos
Filossilicatos interestratificados
Minério fosfático
Flotação
Engenharia de minas
Tecnologia mineral
Óleo de patauá
Apatita
Filossilicatos
Minérios
Flotação
title_short Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento
title_full Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento
title_fullStr Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento
title_full_unstemmed Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento
title_sort Caracterização dos minerais micáceos e da apatita presentes nos minérios fosfáticos do Centro-Sudeste do Brasil – implicações no processamento
author Juliana Angélica Evangelista de Carvalho
author_facet Juliana Angélica Evangelista de Carvalho
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Paulo Roberto Gomes Brandão
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5277712394158254
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Andréia Bicalho Henriques
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Júnia Maria de Pinho Rocha
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Roberto Galéry
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Eduardo Henrique Martins Nunes
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Raul Zanoni Lopes Cançado
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Raquel Franco de Souza
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5925666133059725
dc.contributor.author.fl_str_mv Juliana Angélica Evangelista de Carvalho
contributor_str_mv Paulo Roberto Gomes Brandão
Andréia Bicalho Henriques
Júnia Maria de Pinho Rocha
Roberto Galéry
Eduardo Henrique Martins Nunes
Raul Zanoni Lopes Cançado
Raquel Franco de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv Óleo de patauá
Apatita
Minerais micáceos
Filossilicatos interestratificados
Minério fosfático
Flotação
topic Óleo de patauá
Apatita
Minerais micáceos
Filossilicatos interestratificados
Minério fosfático
Flotação
Engenharia de minas
Tecnologia mineral
Óleo de patauá
Apatita
Filossilicatos
Minérios
Flotação
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Engenharia de minas
Tecnologia mineral
Óleo de patauá
Apatita
Filossilicatos
Minérios
Flotação
description O objetivo desta pesquisa foi estudar minérios fosfáticos tendo apatita como mineral econômico e filossilicatos, principalmente, como minerais de ganga. Numa primeira etapa, foi estudada uma amostra sintética, composta por apatita e as micas flogopita e biotita, com ênfase na adsorção de um sabão derivado de um óleo da palmeira amazônica patauá. A composição química e mineralógica, as propriedades eletrocinéticas e a flotabilidade da apatita, biotita e flogopita na presença de sabões de ácidos graxos de patauá, bem como a síntese de reagentes e o mecanismo de adsorção foram investigados neste trabalho. O coletor foi sintetizado com sucesso e apresentou janela de seletividade de 90% entre apatita e minerais micáceos nos testes de microflotação, em pH neutro e alcalino. A formação de dicarboxilato de cálcio foi apontada como o mecanismo de adsorção do coletor para apatita, enquanto uma interação menos significativa com cátions intercamadas expostos durante a cominuição foi apontada como mecanismo de adsorção para biotita e flogopita. Na segunda etapa, três amostras de minérios apatíticos reais, de minas situadas no oeste de Minas Gerais, foram caracterizadas, com ênfase nos filossilicatos micáceos. Foram usadas as técnicas de análise química quantitativa, difratometria de raios X (DRX), análise termogravimétrica e microscopia eletrônica de varredura com apoio de microanálise por espectrometria de raios X com dispersão de energia. As composições mineralógicas, são: Mosaic: apatita, dolomita, ilmenita, quartzo, vermiculita, filossilicatos interestratificados; Rocha Alterada: apatita, diopsídio, ilmenita, magnetita, vermiculita, filossilicatos interestratificados; Mica Base 1: apatita, diopsídio, magnetita, vermiculita, filossilicatos interestratificados. As análises específicas por DRX permitiram determinar a estratificação específica, isto é, a sequência do empilhamento das camadas de mica e de vermiculita, nos 3 tipos de filossilicatos de camadas mistas identificados nas amostras, de acordo com o modelo de Reynolds (1980). O conteúdo de potássio, reportado como K2O, é o único parâmetro microquímico para distinguir o filossilicato específico em microanálises de EDS. a) quando a % de K2O é muito baixa ou tende a zero, é vermiculita; b) quando este teor está entre 1,0 e 8,5%, isso caracteriza camada mista ou filossilicato interestratificado; c) a mica original ou mesmo levemente alterada teria teores de K2O variando de 9,2 a 11,8%.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-09-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-14T18:29:46Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-07-14T18:29:46Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/43277
url http://hdl.handle.net/1843/43277
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de Minas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ENG - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43277/7/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43277/9/Juliana%20Carvalho-tese.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43277/10/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
c545b0fca088de61feb688a1241ddb9e
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801676897709457408