Impacto da estratégia multimodal na adesão a higiene de mãos entre a equipe multiprofissional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Adriana Oliveira de Paula
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/ANDO-A77EQD
Resumo: A higienização das mãos (HM) destaca-se entre as medidas de prevenção e controle das infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS), devido a sua praticidade, baixo custo e superior benefício. Contudo, observa-se que a taxa de adesão à HM pelos profissionais assistenciais encontra-se aquém do desejado em todo o mundo. Algumas atividades vêm sendo implantadas com a finalidade de aumentar as taxas de adesão à HM. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso de uma estratégia multimodal. Diante disto, este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da estratégia multimodal na adesão à higienização das mãos entre a equipe multiprofissional. Tratou-se de um estudo do tipo antes e depois, realizado em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário, de cuidado terciário, público e de grande porte. Fizeram parte da população todos os profissionais que prestavam assistência direta aos pacientes, entre agosto de 2013 e julho/2015. As intervenções seguiram os cinco componentes propostos pela estratégia multimodal da Organização Mundial de Saúde, a saber: mudanças no sistema, treinamento/educação, avaliação/feedback, lembretes no ambiente de trabalho e clima organizacional seguro. Foram utilizadas para a coleta de dados: questionário estruturado (com questões referentes ao conhecimento dos profissionais no que diz respeito à higienização das mãos e a taxa de adesão da equipe a HM) e observação direta (das oportunidades de HM). Os dados foram processados no Statistical Package for Social Sciences. Foram realizadas análises descritivas, univariada (teste de McNemar, qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e teste t ou Mann Whitney) e multivariada (regressão logística). Considerou-se um intervalo de confiança de 95% com nível de significância de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG (COEP) (CAAE: 18477913.1.0000.5149). Fizeram parte do estudo 127 profissionais, totalizando 9.500 oportunidades de HM (divididas em três momentos distintos de observação). A taxa de adesão à HM por observação direta dos profissionais foi de 20,8% no período basal e a autorreportada de 88,3%. A percepção da adesão das demais categorias profissionais variou de 51,3 a 79,1%. Os profissionais demonstraram preferência pela HM simples à fricção antisséptica, tanto na referência autorreportado quanto durante as observações. Após as intervenções educacionais, feedback e lembretes no ambiente de trabalho, as taxas de adesão à HM entre os profissionais assistenciais de saúde foram de 16,2% no período pós-intervenção 1 e 15,7% no pós-intervenção 2. Entretanto, tiveram um impacto positivo na melhoria do uso da fricção antisséptica com preparação alcoólica (pós-intervenção 1). A maioria dos profissionais (88,0%) informou ter sensação de mãos limpas após realizar a fricção antisséptica e considerou o produto utilizado como agradável, sem relatar intolerância ao mesmo. Em relação à autoavaliação da instituição para promoção e prática de higiene de mãos, a mesma foi classificada como básica, o que coaduna com as baixas taxas de adesão encontradas nesse trabalho. Neste sentido, os achados deste trabalho, aumentam o desafio da melhoria da HM, indicando forte necessidade de melhorias e incentivos às políticas de HM entre os profissionais de saúde.
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Tratou-se de um estudo do tipo antes e depois, realizado em duas unidades de terapia intensiva de um hospital universitário, de cuidado terciário, público e de grande porte. Fizeram parte da população todos os profissionais que prestavam assistência direta aos pacientes, entre agosto de 2013 e julho/2015. As intervenções seguiram os cinco componentes propostos pela estratégia multimodal da Organização Mundial de Saúde, a saber: mudanças no sistema, treinamento/educação, avaliação/feedback, lembretes no ambiente de trabalho e clima organizacional seguro. Foram utilizadas para a coleta de dados: questionário estruturado (com questões referentes ao conhecimento dos profissionais no que diz respeito à higienização das mãos e a taxa de adesão da equipe a HM) e observação direta (das oportunidades de HM). Os dados foram processados no Statistical Package for Social Sciences. Foram realizadas análises descritivas, univariada (teste de McNemar, qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e teste t ou Mann Whitney) e multivariada (regressão logística). Considerou-se um intervalo de confiança de 95% com nível de significância de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG (COEP) (CAAE: 18477913.1.0000.5149). Fizeram parte do estudo 127 profissionais, totalizando 9.500 oportunidades de HM (divididas em três momentos distintos de observação). A taxa de adesão à HM por observação direta dos profissionais foi de 20,8% no período basal e a autorreportada de 88,3%. A percepção da adesão das demais categorias profissionais variou de 51,3 a 79,1%. Os profissionais demonstraram preferência pela HM simples à fricção antisséptica, tanto na referência autorreportado quanto durante as observações. Após as intervenções educacionais, feedback e lembretes no ambiente de trabalho, as taxas de adesão à HM entre os profissionais assistenciais de saúde foram de 16,2% no período pós-intervenção 1 e 15,7% no pós-intervenção 2. Entretanto, tiveram um impacto positivo na melhoria do uso da fricção antisséptica com preparação alcoólica (pós-intervenção 1). A maioria dos profissionais (88,0%) informou ter sensação de mãos limpas após realizar a fricção antisséptica e considerou o produto utilizado como agradável, sem relatar intolerância ao mesmo. Em relação à autoavaliação da instituição para promoção e prática de higiene de mãos, a mesma foi classificada como básica, o que coaduna com as baixas taxas de adesão encontradas nesse trabalho. Neste sentido, os achados deste trabalho, aumentam o desafio da melhoria da HM, indicando forte necessidade de melhorias e incentivos às políticas de HM entre os profissionais de saúde.Hand hygiene (HH) is the most important measure of prevention and control of healthcare associated infections (HAIs) due to its convenience, low cost and greater benefit. However, it is observed that the compliance to HH by healthcare workers is bellow the desired worldwide. Some strategies have been implemented in order to increase rates of adherence to HH. The World Health Organization (WHO) recommends the use of a multimodal strategy. In order to this, this study aimed to evaluate the impact of multimodal strategy in adherence to hand hygiene among the multidisciplinary team. It was a before and after study, held in two intensive care units of a university, tertiary care, public and large hospital. All professionals who provided direct care to patients between August 2013 and May 2015 were part of the population. Interventions followed the five key components proposed by the multimodal strategy of World Health Organization, named: changes in the system, training/education, evaluation/feedback, reminders in the organizational environment and safety climate. Two different data collection techniques were used: self-resported questionnaire (with questions regarding the knowledge of professionals about hand hygiene and the self-reported rates of HCW of HH), direct observation (opportunities of HH). Data were processed using SPSS. Descriptive, univariate analyzes (McNemar test, chi-square test or Fisher's exact test and t test or Mann Whitney test) and multivariate analyzes (logistic regression) were performed. It was considered a confidence interval of 95% with a significance level of 5%. The project was approved by the Ethics Committee of UFMG (COEP) (CAAE: 18477913.1.0000.5149). Study participants were 127 professionals, totalling 9,500 opportunities of HH (divided into three different observation moments). The HCW rates of adherence to HH by direct observation was 20.8% and the self-reported rate was 88.3% at baseline. However, the perception of adhesion of other professionals groups pointed rates from 51.3 to 79.1%. Professionals showed preference for handwashing in order to handrubbing, during self reported and observations. After the intervention, feedback and reminders in the organizational environment, HH rates among health care workers were 16.2% in the post-intervention period 1 and 15.7% in the post-intervention 2. However, they had a positive impact on improving the use of handrubbing with alcohol solution (post-intervention 1). Most professionals (88.0%) reported having the feeling of clean hands after performing handrub and considered the product used as pleasant, without reporting any intolerance. Regarding the self-assessment for the promotion and practice of hand hygiene, the institution was classified as basic, which is consistent with low rates of adherence found in this work. In this sense, the findings of this work, increase the challenge of improving HH, indicating a strong need for improvement and incentives for HH among health car workers.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGDesinfecção das Mãos/métodosEquipe de Assistência ao PacienteInfecção Hospitalar/prevenção & controleEnfermagemSegurança do PacienteLavagem de MãosEnfermagemPessoal de SaúdeSegurança do PacienteInfecção HospitalarImpacto da estratégia multimodal na adesão a higiene de mãos entre a equipe multiprofissionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_adriana_oliveira_de_paula_2015.pdfapplication/pdf2925156https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-A77EQD/1/tese_adriana_oliveira_de_paula_2015.pdf5c7a68f0ba12fbde9796db949c4a8f4eMD51TEXTtese_adriana_oliveira_de_paula_2015.pdf.txttese_adriana_oliveira_de_paula_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain300604https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ANDO-A77EQD/2/tese_adriana_oliveira_de_paula_2015.pdf.txtafb2490d75f6d283cbcf445ae6c38fd2MD521843/ANDO-A77EQD2019-11-14 08:18:46.81oai:repositorio.ufmg.br:1843/ANDO-A77EQDRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:18:46Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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