Fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada em indivíduos após acidente vascular encefálico crônicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria Tereza Mota Alvarenga
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/39887
https://orcid.org/0000-0002-5536-8035
Resumo: Cerca de 70-80% dos indivíduos após o AVE voltam a deambular. Entretanto, apenas cerca de 7-30% das pessoas são capazes de deambular pela comunidade de forma independente. Muitos estudos com o objetivo de definir fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada, representada pela velocidade da marcha superior à 0.8m/s, já foram realizados. Entretanto, nenhum deles levou em consideração a manutenção desta velocidade de marcha por distâncias superiores a dez metros, situação necessária para uma deambulação comunitária ilimitada. Além disso, a maioria dos estudos não investigou a contribuição simultânea de variáveis que representem os níveis de estrutura e função corporal, limitação de atividade e participação e fatores pessoais, para a determinação da deambulação comunitária ilimitada. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi de investigar se deficiências motoras (força muscular de membros inferiores (MMII), equilíbrio dinâmico, coordenação motora de MMII), limitações de atividades [medidas de capacidade (velocidade de marcha) e desempenho (autopercepção da habilidade de deambular)] e fatores pessoais (autoeficácia na deambulação) caracterizam-se como fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada em indivíduos após AVE crônicos. Trata-se de um estudo transversal exploratório, aprovado pelo Comitê Institucional de Ética e Pesquisa da UFMG, CAAE: 65765817.3.0000.5149. Amostra foi composta por indivíduos após AVE crônicos. Os seguintes critérios de inclusão foram: possuir idade superior ou igual a 20 anos, apresentar história de AVE, com tempo médio após lesão superior a seis meses, ter capacidade deambulatória de pelo menos 14 metros, de maneira independente, não utilizar dispositivos auxiliares para marcha. As variáveis independentes foram: força muscular de MMII (dinamômetro manual), equilíbrio dinâmico (Four Step Square Test), coordenação motora de MMII (LEMOCOT), velocidade de marcha (teste de velocidade de marcha de 10 metros), autopercepção da habilidade de deambular (ABILOCO) e autoeficácia na deambulação (Modified Gait Efficacy Scale). A deambulação comunitária ilimitada foi definida como variável dependente e mensurada por meio do Teste de Caminhada de Seis Minutos. Indivíduos que caminhassem 288 metros ou mais no teste foram categorizados como deambuladores comunitários ilimitados e aqueles que percorressem menos de 288 metros foram categorizados como deambuladores comunitários limitados e aqueles que percorressem menos de 288 metros como deambuladores comunitários limitados. Análise de regressão logística binária foi utilizada para identificar quais variáveis poderiam explicar significativamente a deambulação comunitária ilimitada nessa população. Um valor de alfa de 0,05 foi adotado para análise de regressão. 90 participantes foram incluídos no estudo. Desses, 57% eram deambuladores comunitários ilimitados. A média de idade foi de 68 anos (DP13) e tempo médio após AVE de 27 meses (DP17). A análise de regressão logística binária mostrou que velocidade de marcha (p: 0,007; OR=59,09; IC 95%= 3,05–1.144,32) e equilíbrio dinâmico (p:0,008; OR=0,87; IC 95%= 0,78–0,96) são fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada. Juntas, essas variáveis explicaram 84% da variação na deambulação comunitária nesses indivíduos. A velocidade de marcha e equilíbrio dinâmico mostraram-se fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada em indivíduos após AVE crônicos. Estudos futuros devem ser feitos para determinar se intervenções de reabilitação com o objetivo de aumentar a velocidade de marcha e o equilíbrio dinâmico levariam um indivíduo após AVE a se tornar um deambulador comunitário ilimitado.
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spelling Aline Alvim Sciannihttp://lattes.cnpq.br/6922615681702256Patrick Roberto Avelinohttp://lattes.cnpq.br/8116537735129141Maria Tereza Mota Alvarenga2022-03-09T14:28:13Z2022-03-09T14:28:13Z2021-08-06http://hdl.handle.net/1843/39887https://orcid.org/0000-0002-5536-8035Cerca de 70-80% dos indivíduos após o AVE voltam a deambular. Entretanto, apenas cerca de 7-30% das pessoas são capazes de deambular pela comunidade de forma independente. Muitos estudos com o objetivo de definir fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada, representada pela velocidade da marcha superior à 0.8m/s, já foram realizados. Entretanto, nenhum deles levou em consideração a manutenção desta velocidade de marcha por distâncias superiores a dez metros, situação necessária para uma deambulação comunitária ilimitada. Além disso, a maioria dos estudos não investigou a contribuição simultânea de variáveis que representem os níveis de estrutura e função corporal, limitação de atividade e participação e fatores pessoais, para a determinação da deambulação comunitária ilimitada. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi de investigar se deficiências motoras (força muscular de membros inferiores (MMII), equilíbrio dinâmico, coordenação motora de MMII), limitações de atividades [medidas de capacidade (velocidade de marcha) e desempenho (autopercepção da habilidade de deambular)] e fatores pessoais (autoeficácia na deambulação) caracterizam-se como fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada em indivíduos após AVE crônicos. Trata-se de um estudo transversal exploratório, aprovado pelo Comitê Institucional de Ética e Pesquisa da UFMG, CAAE: 65765817.3.0000.5149. Amostra foi composta por indivíduos após AVE crônicos. Os seguintes critérios de inclusão foram: possuir idade superior ou igual a 20 anos, apresentar história de AVE, com tempo médio após lesão superior a seis meses, ter capacidade deambulatória de pelo menos 14 metros, de maneira independente, não utilizar dispositivos auxiliares para marcha. As variáveis independentes foram: força muscular de MMII (dinamômetro manual), equilíbrio dinâmico (Four Step Square Test), coordenação motora de MMII (LEMOCOT), velocidade de marcha (teste de velocidade de marcha de 10 metros), autopercepção da habilidade de deambular (ABILOCO) e autoeficácia na deambulação (Modified Gait Efficacy Scale). A deambulação comunitária ilimitada foi definida como variável dependente e mensurada por meio do Teste de Caminhada de Seis Minutos. Indivíduos que caminhassem 288 metros ou mais no teste foram categorizados como deambuladores comunitários ilimitados e aqueles que percorressem menos de 288 metros foram categorizados como deambuladores comunitários limitados e aqueles que percorressem menos de 288 metros como deambuladores comunitários limitados. Análise de regressão logística binária foi utilizada para identificar quais variáveis poderiam explicar significativamente a deambulação comunitária ilimitada nessa população. Um valor de alfa de 0,05 foi adotado para análise de regressão. 90 participantes foram incluídos no estudo. Desses, 57% eram deambuladores comunitários ilimitados. A média de idade foi de 68 anos (DP13) e tempo médio após AVE de 27 meses (DP17). A análise de regressão logística binária mostrou que velocidade de marcha (p: 0,007; OR=59,09; IC 95%= 3,05–1.144,32) e equilíbrio dinâmico (p:0,008; OR=0,87; IC 95%= 0,78–0,96) são fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada. Juntas, essas variáveis explicaram 84% da variação na deambulação comunitária nesses indivíduos. A velocidade de marcha e equilíbrio dinâmico mostraram-se fatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada em indivíduos após AVE crônicos. Estudos futuros devem ser feitos para determinar se intervenções de reabilitação com o objetivo de aumentar a velocidade de marcha e o equilíbrio dinâmico levariam um indivíduo após AVE a se tornar um deambulador comunitário ilimitado.About 70-80% of individuals after stroke recovery to walk. Many studies with the objective of explaining unlimited community ambulation, represented by a gait speed greater than 0.8m/s, have already been carried out. However, none of them takes into account the maintenance of this gait speed for distances greater than ten meters, a necessary situation for unlimited community walking. Furthermore, most studies did not investigate the simultaneous contribution of variables that represent levels of body structure and function, activity and participation limitations, and personal factors to unlimited community ambulation. To examine which of motor impairments (muscular strength of the lower limbs, dynamic balance, and motor coordination of the lower limbs), activity limitations (capacity- and performance-based measures), and personal factor (self-efficacy) best explain unlimited-community ambulation in chronic stroke individuals. This was a cross-sectional and exploratory study, approved by the Institutional Committee of Ethics and Research of the University Federal of Minas Gerais, CAAE: 65765817.3.0000.5149. The sample was composed of chronic stroke individuals according to the following inclusion criteria: age ≥ 20 years, were at least six months after the onset of the stroke; could walk independently, and were not using any walking devices. The independent variables were: muscle strength of the lower limbs (hand-held dynamometer), dynamic balance (Four Step Square Test), motor coordination of the lower limbs (LEMOCOT), walking speed (10-meter walking speed test), self-perception of locomotion (ABILOCO) and self-efficacy in walking (Modified Gait Efficacy Scale). Unlimited-community ambulation was defined as the dependent variable and measured by the Six Minute Walking Test (6MWT). Those individuals who walked 288 meters or more were categorized as unlimited-community ambulators and those who walked less than 288 meters were categorized as limited-community ambulators. Binary logistic regression analysis was carried out to identify which variables could significantly explain the unlimited-community ambulation. An alpha value of 0.05 was adopted. 90 participants were included in the study. Of these, 51 (57%) were categorized as unlimited-community ambulators. The mean of age was 68 years (SD13) and mean time after stroke was 27 months (SD17). Binary logistic regression analysis showed that walking speed (p: 0.007; OR=59.09; 95% CI= 3.05- 1,144.32) and dynamic balance (p:0.008; OR=0.87; 95% CI= 0.78-0.96) best explain unlimited-community ambulation. Together, these variables explained 84% of the variation in community ambulation levels. Walking speed and dynamic balance showed to explain unlimited-community ambulation in chronic stroke individuals. Future studies are needed to determine whether rehabilitation interventions aiming at increasing walking speed and dynamic balance would lead to unlimited community ambulation in chronic stroke individuals.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALDeambulação Comunitária IlimitadaAcidente Vascular EncefálicoReabilitaçãoAcidentes vasculares cerebraisMarchaFatores determinantes da deambulação comunitária ilimitada em indivíduos após acidente vascular encefálico crônicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDISSERTAÇÃO MARIA TEREZA MOTA.pdfDISSERTAÇÃO MARIA TEREZA MOTA.pdfapplication/pdf1967781https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39887/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20MARIA%20TEREZA%20MOTA.pdfebab10e21e19a47b3a874a92df02f4d1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/39887/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/398872022-03-09 11:28:14.177oai:repositorio.ufmg.br:1843/39887TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-03-09T14:28:14Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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