Influência da quantidade de regras orientadas para a marcação em bloco alto no comportamento e desempenho táticos de jogadores de futebol durante pequenos jogos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cristóvão de Oliveira Abreu
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/49400
https://orcid.org/0000-0001-9151-7977
Resumo: O objetivo do presente estudo foi comparar o comportamento e desempenho táticos de jogadores de futebol durante pequenos jogos (PJ) com diferentes quantidades de regras e investigar a influência de regras orientadas para a marcação pressão em bloco alto no comportamento tático durante pequenos jogos no futebol. Participaram trinta e dois atletas da categoria sub 20 (18,2 ± 1,2 anos) pertencentes a dois clubes. Os atletas participaram de quatro protocolos de PJ: R1 – regra explícita para marcação pressão em bloco alto, R2 – regra implícita para marcação pressão em bloco alto, R3 – jogo com as duas regras anteriores simultâneas e RL – jogo livre, sem regras adicionais. Foram realizados jogos 4 vs. 4 + goleiros, em um campo de jogo de 42m x 29m, e todas as regras oficiais do jogo formal foram mantidas. Para a avaliação do comportamento e desempenho táticos individuais e coletivos, a partir dos princípios táticos fundamentais, foi utilizado o Sistema de Avaliação Tática no Futebol. Já para avaliar os dados posicionais, foram utilizados equipamentos de Sistema de Posicionamento Global (GPS). Os dados foram reportados em médias e desvios-padrões e a análise estatística iniciou com o teste de Shapiro-wilk para verificar a normalidade dos dados. Para as variáveis que atenderam ao pressuposto de normalidade foi utilizada uma MANOVA e para as variáveis que não atenderam a este pressuposto foi utilizado teste de Friedman com post-hoc de Dunn ou Bonferroni. Para a variável individual IEE, foi utilizado uma ANOVA, com post hoc de Bonferroni. A MANOVA mostrou que houve efeito da alteração da regra sobre o comportamento tático (p< 0,001). Os post-hocs mostraram que houve diferença para o princípio ofensivo espaço sem bola no protocolo R1 em relação aos demais protocolos (p= 0,009), do princípio de cobertura ofensiva no protocolo RL em relação aos demais (p< 0,001), do princípio de mobilidade nos protocolos R1 e R2 em relação aos protocolos R3 e RL (p< 0,001), do princípio equilíbrio defensivo no protocolo R1 em comparação ao RL (p= 0,035) e do princípio de unidade defensiva no protocolo R2 em relação aos demais (p= 0,001). Não se evidenciou efeito da alteração da regra no desempenho tático geral (p= 0,13). Observou-se ainda diferença significativa para profundidade, largura e LpWratio no protocolo R1 em comparação ao protocolo RL (p= 0,009).Para a distância entre os centroides, não houve diferenças estatísticas (p= 0,14). Ainda, para o IEE, a ANOVA indicou efeito dos diferentes protocolos (p< 0,001). Para deslocamentos em profundidade, as ANOVAs multivariadas mostraram que houve efeito da regra sobre a sincronização dos movimentos de coordenação nos momentos anti-fase do protocolo R1 em relação aos protocolos R2 e RL (p= 0,005) e em momentos em fase dos protocolos R1 e R2 em relação aos protocolos R3 e RL (p< 0,001). Não se evidenciou efeito da alteração da regrapara deslocamentos em largura, sugerindo que tal fato se deu, provavelmente, pela influência restritiva da localização dos gols. Conclui-se que o PJ com maior número de constrangimentos na tarefa gera uma menor exploração espacial dos atletas e que a regra que estimulou a marcação em bloco alto de forma explícita influenciou os jogadores de ataque a buscarem opções de espaço em profundidade para vencerem a marcação imposta pelo adversário. Contudo, a adoção de regras simultâneas não influenciou o desempenho tático dos jogadores e a distância entre os centroides das equipes não apresentou diferenças estatísticas entre os quatro protocolos.
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Foram realizados jogos 4 vs. 4 + goleiros, em um campo de jogo de 42m x 29m, e todas as regras oficiais do jogo formal foram mantidas. Para a avaliação do comportamento e desempenho táticos individuais e coletivos, a partir dos princípios táticos fundamentais, foi utilizado o Sistema de Avaliação Tática no Futebol. Já para avaliar os dados posicionais, foram utilizados equipamentos de Sistema de Posicionamento Global (GPS). Os dados foram reportados em médias e desvios-padrões e a análise estatística iniciou com o teste de Shapiro-wilk para verificar a normalidade dos dados. Para as variáveis que atenderam ao pressuposto de normalidade foi utilizada uma MANOVA e para as variáveis que não atenderam a este pressuposto foi utilizado teste de Friedman com post-hoc de Dunn ou Bonferroni. Para a variável individual IEE, foi utilizado uma ANOVA, com post hoc de Bonferroni. A MANOVA mostrou que houve efeito da alteração da regra sobre o comportamento tático (p< 0,001). 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Contudo, a adoção de regras simultâneas não influenciou o desempenho tático dos jogadores e a distância entre os centroides das equipes não apresentou diferenças estatísticas entre os quatro protocolos.The aim of the present study was to compare the tactical behavior and performance of soccer players during small-sided games (SSG) with different number of rules and to investigate the influence of high-pressing oriented rules on tactical behavior during small-sided games in soccer. Thirty-two athletes from the under 20 category (18.2 ± 1.2 years) from two clubs participated. Athletes participated in four SSG protocols: R1 – explicit rule for high-pressing, R2 – implicit rule for high-pressing, R3 – game with the two previous rules simultaneously and RL – free game, without additional rules. SSG were played in the 4 vs. 4 format, on a 42m x 29m playing field, and all official rules of the formal game were maintained. For the evaluation of individual tactical behavior and performance, based on fundamental tactical principles, the System of Tactical Assessment in Soccer was used. To assess the tactical behavior from positional data, Global Positioning System devices were used. Data were reported as means and standard deviations and the statistical analysis started with the Shapiro-Wilk test to verify the normality of the data. For the variables that met the normality assumption, a MANOVA was used and for the variables that did not meet this assumption, the Friedman test with Dunn's or Bonferroni post hoc was used. For the individual variable SEI, an ANOVA was used, with post hoc Bonferroni. MANOVA showed that there was an effect of changing the rule on tactical behavior (p< 0.001). The post-hocs showed that there was a difference for the offensive space principle without the ball in the R1 protocol in relation to the other protocols (p= 0.009), of the principle of offensive coverage in the RL protocol in relation to the others (p< 0.001), of the mobility principle in the R1 and R2 protocols in relation to the R3 and RL protocols (p< 0.001), of the defensive balance principle in the R1 protocol compared to the RL (p= 0.035) and of the defensive unit principle in the R2 protocol in relation to the others (p= 0.001). There was no effect of changing the rule on the overall tactical performance (p=0.13). There was also a significant difference for depth, width and LpWratio in the R1 protocol compared to the RL protocol (p=0.009). For the distance between centroids, there were no statistical differences (p= 0.14). Also, for the SEI, ANOVA indicated the effect of the different protocols (p< 0.001). For displacements in depth, the multivariate ANOVAs showed that there was an effect of the rule on the synchronization of coordination movements in the anti phase moments of the R1 protocol in relation to the R2 and RL protocols (p= 0.005) and at moments in phase of protocols R1 and R2 in relation to protocols R3 and RL (p< 0.001).There was no effect of changing the rule for displacements in width, suggesting that this fact was probably due to the restrictive influence of the location of the goals. It is concluded that the PJ with the highest number of constraints in the task may reflect in a lesser space exploration by the athletes and that the rule that stimulated the high-pressing explicitly may have influenced the attacking players to seek space options in depth to overcome the marking imposed by the opponent. However, the adoption of simultaneous rules did not influence the tactical performance of the players and the distance between the centroids of the teams did not present statistical differences between the four protocols.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessFutebol - Treinamento técnicoJogadores de futebolFutebolDesempenhoPequenos jogosRegraComportamento táticoBloco altoEstratégia defensivaInfluência da quantidade de regras orientadas para a marcação em bloco alto no comportamento e desempenho táticos de jogadores de futebol durante pequenos jogosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Cristóvão Abreu_Repositório.pdfDissertação Cristóvão Abreu_Repositório.pdfapplication/pdf2963324https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49400/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Crist%c3%b3v%c3%a3o%20Abreu_Reposit%c3%b3rio.pdfd11b8a0ee4983128ce23153ff3737fe7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49400/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/49400/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/494002023-02-01 17:48:53.416oai:repositorio.ufmg.br:1843/49400TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-02-01T20:48:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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