Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/55400 |
Resumo: | O complexo de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro se distribui do norte do Rio Grande do Sul à região central da Bahia e é composto por diversas cadeias de serras isoladas umas das outras. A região norte deste sistema constitui a fronteira entre os domínios Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. As áreas de altitude são dominadas pelos campos rupestres, um ecossistema rico, com alta taxa de endemismos e que se desenvolve em solos pobres e associados à afloramentos rochosos quartzíticos, areníticos ou ferríferos. Neste trabalho, nós avaliamos a influência do isolamento geográfico sobre a especiação e a estruturação genética das populações. Para tanto, nós utilizamos um complexo de espécies de pererecas endêmicas como modelo, incluindo as espécies formalmente descritas Phyllomedusa ayeaye, P. centralis e P. oreades. Nós encontramos evidência de especiação recente e com fluxo gênico entre estas espécies, além de uma linhagem críptica sob o nome P. oreades, sugerindo que, apesar das evidências geológicas apontarem que os campos rupestres são um ambiente antigo, as flutuações climáticas do Pleistoceno devem ter influenciado na diversificação de parte de sua biota endêmica. Além disso, nós também encontramos evidência de estruturação genética, com três unidades evolutivamente significativas associadas a diferentes cadeias serranas em P. ayeaye. Esta espécie é classificada como ‘críticamente ameaçada’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza e nossos resultados apontam a ineficiência da rede nacional de unidades de conservação em protege-la. Estes resultados sugerem que o isolamento geográfico é um importante fator na história da diversificação dos campos rupestres e, sendo assim, ele deve ser considerado em pesquisas científicas e no planejamento de conservação. |
id |
UFMG_696a91121cad75fcc03fe7f01e756c1c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/55400 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Fabrício Rodrigues dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/1352681664551083Paulo Chistiano de Anchietta GarciaFernanda Pinho WerneckKátia Cristina Machado PellegrinoKirstern Lica Follmann HaseyamaAdalberto José dos SantosFernando Augusto de Oliveira e Silveirahttp://lattes.cnpq.br/9143426558460108Rafael Félix de Magalhães2023-06-27T14:51:04Z2023-06-27T14:51:04Z2016-12-16http://hdl.handle.net/1843/55400O complexo de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro se distribui do norte do Rio Grande do Sul à região central da Bahia e é composto por diversas cadeias de serras isoladas umas das outras. A região norte deste sistema constitui a fronteira entre os domínios Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. As áreas de altitude são dominadas pelos campos rupestres, um ecossistema rico, com alta taxa de endemismos e que se desenvolve em solos pobres e associados à afloramentos rochosos quartzíticos, areníticos ou ferríferos. Neste trabalho, nós avaliamos a influência do isolamento geográfico sobre a especiação e a estruturação genética das populações. Para tanto, nós utilizamos um complexo de espécies de pererecas endêmicas como modelo, incluindo as espécies formalmente descritas Phyllomedusa ayeaye, P. centralis e P. oreades. Nós encontramos evidência de especiação recente e com fluxo gênico entre estas espécies, além de uma linhagem críptica sob o nome P. oreades, sugerindo que, apesar das evidências geológicas apontarem que os campos rupestres são um ambiente antigo, as flutuações climáticas do Pleistoceno devem ter influenciado na diversificação de parte de sua biota endêmica. Além disso, nós também encontramos evidência de estruturação genética, com três unidades evolutivamente significativas associadas a diferentes cadeias serranas em P. ayeaye. Esta espécie é classificada como ‘críticamente ameaçada’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza e nossos resultados apontam a ineficiência da rede nacional de unidades de conservação em protege-la. Estes resultados sugerem que o isolamento geográfico é um importante fator na história da diversificação dos campos rupestres e, sendo assim, ele deve ser considerado em pesquisas científicas e no planejamento de conservação.The Brazilian Shield sky islands complex is distributed from the north of Rio Grande do Sul to the central region of Bahia, and is composed by several mountain chains mountains isolated from each other. The northern region of the system is constituting the boundary between the Cerrado, Atlantic Forest and Caatinga domains. These islands are dominated by campos rupestres, a rich ecosystem with a high endemism rate, and associated with quartzite, sandstone or ironstone outcrops, and poor soils. In this work, we evaluated the influence of geographic isolation on speciation and genetic structuration of populations. Therefore, we used an endemic frog species complex as model, including the formally described species Phyllomedusa ayeaye, P. centralis, and P. oreades. We found evidence of recent speciation with gene flow among these species, in addition to a cryptic lineage under the name P. oreades. This suggests that, although geological evidence points to campos rupestres as an ancient environment, climatic fluctuations of the Pleistocene may have influenced the diversification of part of its endemic biota. In addition, we also found genetic structuring in P. ayeaye, with three evolutionarily significant units associated with distinct mountain chains. This species is classified as "critically endangered" by the International Union for Conservation of Nature and our results point to the inefficacy of the national protected areas network in preserving it. These results suggest that geographic isolation is an important factor in the history of the diversification of campos rupestres, so it should be considered in scientific investigations and conservation planning.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em ZoologiaUFMGBrasilICB - DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessZoologiaGenética de populaçõesBiogeografiaEspécies - ConservaçãoGenética da conservaçãoFluxo gênicoEspécies crípticasCampos rupestresIsolamento geográficoBiogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Rafael Félix de Magalhães.pdfTese_Rafael Félix de Magalhães.pdfapplication/pdf6844675https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55400/1/Tese_Rafael%20F%c3%a9lix%20de%20Magalh%c3%a3es.pdfa8a9553e925e13413eb580754a5dc58aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55400/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55400/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/554002023-06-27 11:51:04.739oai:repositorio.ufmg.br:1843/55400TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-06-27T14:51:04Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro |
title |
Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro |
spellingShingle |
Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro Rafael Félix de Magalhães Genética da conservação Fluxo gênico Espécies crípticas Campos rupestres Isolamento geográfico Zoologia Genética de populações Biogeografia Espécies - Conservação |
title_short |
Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro |
title_full |
Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro |
title_fullStr |
Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro |
title_full_unstemmed |
Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro |
title_sort |
Biogeografia e conservação das Phyllomedusa (Anura, Hylidae) endêmicas de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro |
author |
Rafael Félix de Magalhães |
author_facet |
Rafael Félix de Magalhães |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Fabrício Rodrigues dos Santos |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1352681664551083 |
dc.contributor.advisor2.fl_str_mv |
Paulo Chistiano de Anchietta Garcia |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Fernanda Pinho Werneck |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Kátia Cristina Machado Pellegrino |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Kirstern Lica Follmann Haseyama |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Adalberto José dos Santos |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
Fernando Augusto de Oliveira e Silveira |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9143426558460108 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rafael Félix de Magalhães |
contributor_str_mv |
Fabrício Rodrigues dos Santos Paulo Chistiano de Anchietta Garcia Fernanda Pinho Werneck Kátia Cristina Machado Pellegrino Kirstern Lica Follmann Haseyama Adalberto José dos Santos Fernando Augusto de Oliveira e Silveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Genética da conservação Fluxo gênico Espécies crípticas Campos rupestres Isolamento geográfico |
topic |
Genética da conservação Fluxo gênico Espécies crípticas Campos rupestres Isolamento geográfico Zoologia Genética de populações Biogeografia Espécies - Conservação |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Zoologia Genética de populações Biogeografia Espécies - Conservação |
description |
O complexo de ilhas de altitude do Escudo Brasileiro se distribui do norte do Rio Grande do Sul à região central da Bahia e é composto por diversas cadeias de serras isoladas umas das outras. A região norte deste sistema constitui a fronteira entre os domínios Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. As áreas de altitude são dominadas pelos campos rupestres, um ecossistema rico, com alta taxa de endemismos e que se desenvolve em solos pobres e associados à afloramentos rochosos quartzíticos, areníticos ou ferríferos. Neste trabalho, nós avaliamos a influência do isolamento geográfico sobre a especiação e a estruturação genética das populações. Para tanto, nós utilizamos um complexo de espécies de pererecas endêmicas como modelo, incluindo as espécies formalmente descritas Phyllomedusa ayeaye, P. centralis e P. oreades. Nós encontramos evidência de especiação recente e com fluxo gênico entre estas espécies, além de uma linhagem críptica sob o nome P. oreades, sugerindo que, apesar das evidências geológicas apontarem que os campos rupestres são um ambiente antigo, as flutuações climáticas do Pleistoceno devem ter influenciado na diversificação de parte de sua biota endêmica. Além disso, nós também encontramos evidência de estruturação genética, com três unidades evolutivamente significativas associadas a diferentes cadeias serranas em P. ayeaye. Esta espécie é classificada como ‘críticamente ameaçada’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza e nossos resultados apontam a ineficiência da rede nacional de unidades de conservação em protege-la. Estes resultados sugerem que o isolamento geográfico é um importante fator na história da diversificação dos campos rupestres e, sendo assim, ele deve ser considerado em pesquisas científicas e no planejamento de conservação. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-12-16 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-06-27T14:51:04Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-06-27T14:51:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/55400 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/55400 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Zoologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55400/1/Tese_Rafael%20F%c3%a9lix%20de%20Magalh%c3%a3es.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55400/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/55400/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a8a9553e925e13413eb580754a5dc58a cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589159081738240 |