Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/65290 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o conhecimento, as crenças de sono e de higiene do sono de atletas e comissão técnica da seleção brasileira que participaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A amostra foi composta por 112 atletas paralímpicos e 8 atletas guia com média de idade de 31,4±7 anos, sendo, 61 homens e 59 mulheres, com deficiências motora, visual e intelectual, destes 38 foram medalhistas e 82 não foram medalhistas. Também participaram 60 integrantes da comissão técnica com média de idade de 41,4±9,8 anos. As coletas de dados ocorreram de forma remota uma semana antes da viagem para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Os integrantes da comissão técnica e os atletas paralímpicos foram solicitados a responder a Escala de Crenças de Sono, um questionário estruturado e os atletas paralímpicos responderam ao Questionário de Comportamento de sono do Atleta. Para as análises estatísticas de comparação foi utilizado o teste U de Mann-Whitney, a normalidade dos dados foi avaliada com o teste de Shapiro-Wilk e para as comparações das variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson (X2), o nível de significância adotado foi de p≤0,05. O conhecimento dos atletas paralímpicos sobre crenças de sono e higiene do sono foram piores quando comparados aos integrantes da comissão técnica. Além disso, os integrantes da comissão técnica apresentaram conhecimento significativamente melhor para os questionamentos sobre o que é higiene do sono (41,7% vs. 9,2%) e sobre a sua importância (51,7% vs. 25,8%), sobre o que é jet lag (81,7% vs. 50%), sobre a influência do jet lag na recuperação psicológica (78,3% vs. 40,8%), física (80% vs. 45,8%) e no desempenho esportivo (88,3% vs. 49,2%) e sobre a influência do sono no surgimento de lesões esportivas (95% vs. 31,7%). O sono dos atletas paralímpicos não foi monitorado com frequência e a maior parte do monitoramento realizado é por meio de perguntas simples durante o treino. A principal barreira apontada pelos atletas paralímpicos foi falta de recursos financeiros, em contrapartida, os integrantes da comissão técnica relataram que a principal barreira para o monitoramento do sono foi a falta de adesão e comprometimento dos próprios atletas. Concluímos que o conhecimento sobre crenças de sono e higiene do sono foi baixa entre atletas paralímpicos e comissão técnica, e os comportamentos de sono dos atletas paralímpicos avaliados foram ruins. O desenvolvimento educacional sobre higiene do sono e a disseminação de informações relevantes sobre o sono tanto para atletas como para comissão técnica são fundamentais para facilitar mudanças comportamentais e direcionar a comissão técnica sobre ferramentas de baixo custo disponíveis para o monitoramento do sono. |
id |
UFMG_6cc5d4cb6c328db7947037d1d4d0faa4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/65290 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Andressa da Silva de Mellohttp://lattes.cnpq.br/7852712014105032Andrea Maculano Esteveshttp://lattes.cnpq.br/5937838510910652Isadora Grade Biasibetti2024-03-05T18:24:38Z2024-03-05T18:24:38Z2022-02-21http://hdl.handle.net/1843/65290O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o conhecimento, as crenças de sono e de higiene do sono de atletas e comissão técnica da seleção brasileira que participaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A amostra foi composta por 112 atletas paralímpicos e 8 atletas guia com média de idade de 31,4±7 anos, sendo, 61 homens e 59 mulheres, com deficiências motora, visual e intelectual, destes 38 foram medalhistas e 82 não foram medalhistas. Também participaram 60 integrantes da comissão técnica com média de idade de 41,4±9,8 anos. As coletas de dados ocorreram de forma remota uma semana antes da viagem para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Os integrantes da comissão técnica e os atletas paralímpicos foram solicitados a responder a Escala de Crenças de Sono, um questionário estruturado e os atletas paralímpicos responderam ao Questionário de Comportamento de sono do Atleta. Para as análises estatísticas de comparação foi utilizado o teste U de Mann-Whitney, a normalidade dos dados foi avaliada com o teste de Shapiro-Wilk e para as comparações das variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson (X2), o nível de significância adotado foi de p≤0,05. O conhecimento dos atletas paralímpicos sobre crenças de sono e higiene do sono foram piores quando comparados aos integrantes da comissão técnica. Além disso, os integrantes da comissão técnica apresentaram conhecimento significativamente melhor para os questionamentos sobre o que é higiene do sono (41,7% vs. 9,2%) e sobre a sua importância (51,7% vs. 25,8%), sobre o que é jet lag (81,7% vs. 50%), sobre a influência do jet lag na recuperação psicológica (78,3% vs. 40,8%), física (80% vs. 45,8%) e no desempenho esportivo (88,3% vs. 49,2%) e sobre a influência do sono no surgimento de lesões esportivas (95% vs. 31,7%). O sono dos atletas paralímpicos não foi monitorado com frequência e a maior parte do monitoramento realizado é por meio de perguntas simples durante o treino. A principal barreira apontada pelos atletas paralímpicos foi falta de recursos financeiros, em contrapartida, os integrantes da comissão técnica relataram que a principal barreira para o monitoramento do sono foi a falta de adesão e comprometimento dos próprios atletas. Concluímos que o conhecimento sobre crenças de sono e higiene do sono foi baixa entre atletas paralímpicos e comissão técnica, e os comportamentos de sono dos atletas paralímpicos avaliados foram ruins. O desenvolvimento educacional sobre higiene do sono e a disseminação de informações relevantes sobre o sono tanto para atletas como para comissão técnica são fundamentais para facilitar mudanças comportamentais e direcionar a comissão técnica sobre ferramentas de baixo custo disponíveis para o monitoramento do sono.The aim of the study was to evaluate and compare the knowledge, beliefs about sleep and sleep hygiene of athletes and the coaching staff of the Brazilian team who participated in the Tokyo 2020 Paralympic Games. The sample consisted of 112 Paralympic athletes and 8 guide athletes with mean age of 31.4±7 years, 61 men and 59 women, with motor, visual and intellectual disabilities, of these 38 were medalists and 82 were not medalists. 60 members of the technical committee also participated with a mean age of 41.4±9.8 years. Data collection took place remotely one week before the trip to the Tokyo 2020 Paralympic Games. Technical committee members and Paralympic athletes were asked to answer the Sleep Belief Scale, a structured questionnaire, and Paralympic athletes answered the questionnaire. Athlete Sleep Behavior Questionnaire. For statistical comparison analysis, the Mann-Whitney U test was used, data normality was assessed with the Shapiro-Wilk test, and Pearson's chi-square test (X2) was used for comparisons of categorical variables. significance level adopted was p≤0.05. The knowledge of Paralympic athletes about sleep beliefs and sleep hygiene was worse when compared to the members of the coaching staff. In addition, the members of the technical committee showed significantly better knowledge for questions about what sleep hygiene is (41.7% vs. 9.2%) and its importance (51.7% vs. 25.8%), on what jet lag is (81.7% vs. 50%), on the influence of jet lag on psychological recovery (78.3% vs. 40.8%), physical (80% vs. 45.8 %) and on sports performance (88.3% vs. 49.2%) and on the influence of sleep on the onset of sports injuries (95% vs. 31.7%). Paralympic athletes' sleep was not monitored frequently and most of the monitoring performed is through simple questions during training. The main barrier pointed out by the Paralympic athletes was the lack of financial resources, on the other hand, the members of the technical committee reported that the main barrier to monitoring sleep was the lack of adherence and commitment of the athletes themselves. We conclude that knowledge about sleep beliefs and sleep hygiene was low among Paralympic athletes and coaching staff, and the sleep behaviors of the evaluated Paralympic athletes were poor. Educational development on sleep hygiene and the dissemination of relevant sleep information for both athletes and coaching staff are key to facilitating behavioral changes and directing coaching staff to available low-cost sleep monitoring tools.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEF - DEPARTAMENTO DE ESPORTESAtletas - Saúde e higieneSonoDistúrbios do sonoEsportes para deficientesSonoBons hábitos de sonoComportamentosAtleta ParalímpicoConhecimentoHigiene do SonoConhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Mestrado_Isadora_Grade_Biasibetti_MODIFICAÇÕES_BIBLIOTECA_06_23.pdfDissertação_Mestrado_Isadora_Grade_Biasibetti_MODIFICAÇÕES_BIBLIOTECA_06_23.pdfDissertação de Mestrado Isadoraapplication/pdf1092340https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65290/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Mestrado_Isadora_Grade_Biasibetti_MODIFICA%c3%87%c3%95ES_BIBLIOTECA_06_23.pdf0623b349059b34988ac02c8a93d1a6ceMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65290/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD561843/652902024-03-05 15:24:39.153oai:repositorio.ufmg.br:1843/65290TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-05T18:24:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 |
title |
Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 |
spellingShingle |
Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 Isadora Grade Biasibetti Sono Bons hábitos de sono Comportamentos Atleta Paralímpico Conhecimento Higiene do Sono Atletas - Saúde e higiene Sono Distúrbios do sono Esportes para deficientes |
title_short |
Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 |
title_full |
Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 |
title_fullStr |
Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 |
title_full_unstemmed |
Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 |
title_sort |
Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 |
author |
Isadora Grade Biasibetti |
author_facet |
Isadora Grade Biasibetti |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Andressa da Silva de Mello |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7852712014105032 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Andrea Maculano Esteves |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5937838510910652 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Isadora Grade Biasibetti |
contributor_str_mv |
Andressa da Silva de Mello Andrea Maculano Esteves |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sono Bons hábitos de sono Comportamentos Atleta Paralímpico Conhecimento Higiene do Sono |
topic |
Sono Bons hábitos de sono Comportamentos Atleta Paralímpico Conhecimento Higiene do Sono Atletas - Saúde e higiene Sono Distúrbios do sono Esportes para deficientes |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Atletas - Saúde e higiene Sono Distúrbios do sono Esportes para deficientes |
description |
O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o conhecimento, as crenças de sono e de higiene do sono de atletas e comissão técnica da seleção brasileira que participaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A amostra foi composta por 112 atletas paralímpicos e 8 atletas guia com média de idade de 31,4±7 anos, sendo, 61 homens e 59 mulheres, com deficiências motora, visual e intelectual, destes 38 foram medalhistas e 82 não foram medalhistas. Também participaram 60 integrantes da comissão técnica com média de idade de 41,4±9,8 anos. As coletas de dados ocorreram de forma remota uma semana antes da viagem para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Os integrantes da comissão técnica e os atletas paralímpicos foram solicitados a responder a Escala de Crenças de Sono, um questionário estruturado e os atletas paralímpicos responderam ao Questionário de Comportamento de sono do Atleta. Para as análises estatísticas de comparação foi utilizado o teste U de Mann-Whitney, a normalidade dos dados foi avaliada com o teste de Shapiro-Wilk e para as comparações das variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson (X2), o nível de significância adotado foi de p≤0,05. O conhecimento dos atletas paralímpicos sobre crenças de sono e higiene do sono foram piores quando comparados aos integrantes da comissão técnica. Além disso, os integrantes da comissão técnica apresentaram conhecimento significativamente melhor para os questionamentos sobre o que é higiene do sono (41,7% vs. 9,2%) e sobre a sua importância (51,7% vs. 25,8%), sobre o que é jet lag (81,7% vs. 50%), sobre a influência do jet lag na recuperação psicológica (78,3% vs. 40,8%), física (80% vs. 45,8%) e no desempenho esportivo (88,3% vs. 49,2%) e sobre a influência do sono no surgimento de lesões esportivas (95% vs. 31,7%). O sono dos atletas paralímpicos não foi monitorado com frequência e a maior parte do monitoramento realizado é por meio de perguntas simples durante o treino. A principal barreira apontada pelos atletas paralímpicos foi falta de recursos financeiros, em contrapartida, os integrantes da comissão técnica relataram que a principal barreira para o monitoramento do sono foi a falta de adesão e comprometimento dos próprios atletas. Concluímos que o conhecimento sobre crenças de sono e higiene do sono foi baixa entre atletas paralímpicos e comissão técnica, e os comportamentos de sono dos atletas paralímpicos avaliados foram ruins. O desenvolvimento educacional sobre higiene do sono e a disseminação de informações relevantes sobre o sono tanto para atletas como para comissão técnica são fundamentais para facilitar mudanças comportamentais e direcionar a comissão técnica sobre ferramentas de baixo custo disponíveis para o monitoramento do sono. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-02-21 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-03-05T18:24:38Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-03-05T18:24:38Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/65290 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/65290 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
EEF - DEPARTAMENTO DE ESPORTES |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65290/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Mestrado_Isadora_Grade_Biasibetti_MODIFICA%c3%87%c3%95ES_BIBLIOTECA_06_23.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65290/6/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
0623b349059b34988ac02c8a93d1a6ce cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589464213159936 |