Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Isadora Grade Biasibetti
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/65290
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o conhecimento, as crenças de sono e de higiene do sono de atletas e comissão técnica da seleção brasileira que participaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A amostra foi composta por 112 atletas paralímpicos e 8 atletas guia com média de idade de 31,4±7 anos, sendo, 61 homens e 59 mulheres, com deficiências motora, visual e intelectual, destes 38 foram medalhistas e 82 não foram medalhistas. Também participaram 60 integrantes da comissão técnica com média de idade de 41,4±9,8 anos. As coletas de dados ocorreram de forma remota uma semana antes da viagem para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Os integrantes da comissão técnica e os atletas paralímpicos foram solicitados a responder a Escala de Crenças de Sono, um questionário estruturado e os atletas paralímpicos responderam ao Questionário de Comportamento de sono do Atleta. Para as análises estatísticas de comparação foi utilizado o teste U de Mann-Whitney, a normalidade dos dados foi avaliada com o teste de Shapiro-Wilk e para as comparações das variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson (X2), o nível de significância adotado foi de p≤0,05. O conhecimento dos atletas paralímpicos sobre crenças de sono e higiene do sono foram piores quando comparados aos integrantes da comissão técnica. Além disso, os integrantes da comissão técnica apresentaram conhecimento significativamente melhor para os questionamentos sobre o que é higiene do sono (41,7% vs. 9,2%) e sobre a sua importância (51,7% vs. 25,8%), sobre o que é jet lag (81,7% vs. 50%), sobre a influência do jet lag na recuperação psicológica (78,3% vs. 40,8%), física (80% vs. 45,8%) e no desempenho esportivo (88,3% vs. 49,2%) e sobre a influência do sono no surgimento de lesões esportivas (95% vs. 31,7%). O sono dos atletas paralímpicos não foi monitorado com frequência e a maior parte do monitoramento realizado é por meio de perguntas simples durante o treino. A principal barreira apontada pelos atletas paralímpicos foi falta de recursos financeiros, em contrapartida, os integrantes da comissão técnica relataram que a principal barreira para o monitoramento do sono foi a falta de adesão e comprometimento dos próprios atletas. Concluímos que o conhecimento sobre crenças de sono e higiene do sono foi baixa entre atletas paralímpicos e comissão técnica, e os comportamentos de sono dos atletas paralímpicos avaliados foram ruins. O desenvolvimento educacional sobre higiene do sono e a disseminação de informações relevantes sobre o sono tanto para atletas como para comissão técnica são fundamentais para facilitar mudanças comportamentais e direcionar a comissão técnica sobre ferramentas de baixo custo disponíveis para o monitoramento do sono.
id UFMG_6cc5d4cb6c328db7947037d1d4d0faa4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/65290
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Andressa da Silva de Mellohttp://lattes.cnpq.br/7852712014105032Andrea Maculano Esteveshttp://lattes.cnpq.br/5937838510910652Isadora Grade Biasibetti2024-03-05T18:24:38Z2024-03-05T18:24:38Z2022-02-21http://hdl.handle.net/1843/65290O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o conhecimento, as crenças de sono e de higiene do sono de atletas e comissão técnica da seleção brasileira que participaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A amostra foi composta por 112 atletas paralímpicos e 8 atletas guia com média de idade de 31,4±7 anos, sendo, 61 homens e 59 mulheres, com deficiências motora, visual e intelectual, destes 38 foram medalhistas e 82 não foram medalhistas. Também participaram 60 integrantes da comissão técnica com média de idade de 41,4±9,8 anos. As coletas de dados ocorreram de forma remota uma semana antes da viagem para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Os integrantes da comissão técnica e os atletas paralímpicos foram solicitados a responder a Escala de Crenças de Sono, um questionário estruturado e os atletas paralímpicos responderam ao Questionário de Comportamento de sono do Atleta. Para as análises estatísticas de comparação foi utilizado o teste U de Mann-Whitney, a normalidade dos dados foi avaliada com o teste de Shapiro-Wilk e para as comparações das variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson (X2), o nível de significância adotado foi de p≤0,05. O conhecimento dos atletas paralímpicos sobre crenças de sono e higiene do sono foram piores quando comparados aos integrantes da comissão técnica. Além disso, os integrantes da comissão técnica apresentaram conhecimento significativamente melhor para os questionamentos sobre o que é higiene do sono (41,7% vs. 9,2%) e sobre a sua importância (51,7% vs. 25,8%), sobre o que é jet lag (81,7% vs. 50%), sobre a influência do jet lag na recuperação psicológica (78,3% vs. 40,8%), física (80% vs. 45,8%) e no desempenho esportivo (88,3% vs. 49,2%) e sobre a influência do sono no surgimento de lesões esportivas (95% vs. 31,7%). O sono dos atletas paralímpicos não foi monitorado com frequência e a maior parte do monitoramento realizado é por meio de perguntas simples durante o treino. A principal barreira apontada pelos atletas paralímpicos foi falta de recursos financeiros, em contrapartida, os integrantes da comissão técnica relataram que a principal barreira para o monitoramento do sono foi a falta de adesão e comprometimento dos próprios atletas. Concluímos que o conhecimento sobre crenças de sono e higiene do sono foi baixa entre atletas paralímpicos e comissão técnica, e os comportamentos de sono dos atletas paralímpicos avaliados foram ruins. O desenvolvimento educacional sobre higiene do sono e a disseminação de informações relevantes sobre o sono tanto para atletas como para comissão técnica são fundamentais para facilitar mudanças comportamentais e direcionar a comissão técnica sobre ferramentas de baixo custo disponíveis para o monitoramento do sono.The aim of the study was to evaluate and compare the knowledge, beliefs about sleep and sleep hygiene of athletes and the coaching staff of the Brazilian team who participated in the Tokyo 2020 Paralympic Games. The sample consisted of 112 Paralympic athletes and 8 guide athletes with mean age of 31.4±7 years, 61 men and 59 women, with motor, visual and intellectual disabilities, of these 38 were medalists and 82 were not medalists. 60 members of the technical committee also participated with a mean age of 41.4±9.8 years. Data collection took place remotely one week before the trip to the Tokyo 2020 Paralympic Games. Technical committee members and Paralympic athletes were asked to answer the Sleep Belief Scale, a structured questionnaire, and Paralympic athletes answered the questionnaire. Athlete Sleep Behavior Questionnaire. For statistical comparison analysis, the Mann-Whitney U test was used, data normality was assessed with the Shapiro-Wilk test, and Pearson's chi-square test (X2) was used for comparisons of categorical variables. significance level adopted was p≤0.05. The knowledge of Paralympic athletes about sleep beliefs and sleep hygiene was worse when compared to the members of the coaching staff. In addition, the members of the technical committee showed significantly better knowledge for questions about what sleep hygiene is (41.7% vs. 9.2%) and its importance (51.7% vs. 25.8%), on what jet lag is (81.7% vs. 50%), on the influence of jet lag on psychological recovery (78.3% vs. 40.8%), physical (80% vs. 45.8 %) and on sports performance (88.3% vs. 49.2%) and on the influence of sleep on the onset of sports injuries (95% vs. 31.7%). Paralympic athletes' sleep was not monitored frequently and most of the monitoring performed is through simple questions during training. The main barrier pointed out by the Paralympic athletes was the lack of financial resources, on the other hand, the members of the technical committee reported that the main barrier to monitoring sleep was the lack of adherence and commitment of the athletes themselves. We conclude that knowledge about sleep beliefs and sleep hygiene was low among Paralympic athletes and coaching staff, and the sleep behaviors of the evaluated Paralympic athletes were poor. Educational development on sleep hygiene and the dissemination of relevant sleep information for both athletes and coaching staff are key to facilitating behavioral changes and directing coaching staff to available low-cost sleep monitoring tools.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências do EsporteUFMGBrasilEEF - DEPARTAMENTO DE ESPORTESAtletas - Saúde e higieneSonoDistúrbios do sonoEsportes para deficientesSonoBons hábitos de sonoComportamentosAtleta ParalímpicoConhecimentoHigiene do SonoConhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_Mestrado_Isadora_Grade_Biasibetti_MODIFICAÇÕES_BIBLIOTECA_06_23.pdfDissertação_Mestrado_Isadora_Grade_Biasibetti_MODIFICAÇÕES_BIBLIOTECA_06_23.pdfDissertação de Mestrado Isadoraapplication/pdf1092340https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65290/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Mestrado_Isadora_Grade_Biasibetti_MODIFICA%c3%87%c3%95ES_BIBLIOTECA_06_23.pdf0623b349059b34988ac02c8a93d1a6ceMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65290/6/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD561843/652902024-03-05 15:24:39.153oai:repositorio.ufmg.br:1843/65290TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-03-05T18:24:39Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
title Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
spellingShingle Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
Isadora Grade Biasibetti
Sono
Bons hábitos de sono
Comportamentos
Atleta Paralímpico
Conhecimento
Higiene do Sono
Atletas - Saúde e higiene
Sono
Distúrbios do sono
Esportes para deficientes
title_short Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
title_full Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
title_fullStr Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
title_full_unstemmed Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
title_sort Conhecimento e crenças sobre o sono e higiene do sono de atletas e comissão técnica: Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020
author Isadora Grade Biasibetti
author_facet Isadora Grade Biasibetti
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Andressa da Silva de Mello
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7852712014105032
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Andrea Maculano Esteves
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5937838510910652
dc.contributor.author.fl_str_mv Isadora Grade Biasibetti
contributor_str_mv Andressa da Silva de Mello
Andrea Maculano Esteves
dc.subject.por.fl_str_mv Sono
Bons hábitos de sono
Comportamentos
Atleta Paralímpico
Conhecimento
Higiene do Sono
topic Sono
Bons hábitos de sono
Comportamentos
Atleta Paralímpico
Conhecimento
Higiene do Sono
Atletas - Saúde e higiene
Sono
Distúrbios do sono
Esportes para deficientes
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Atletas - Saúde e higiene
Sono
Distúrbios do sono
Esportes para deficientes
description O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o conhecimento, as crenças de sono e de higiene do sono de atletas e comissão técnica da seleção brasileira que participaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A amostra foi composta por 112 atletas paralímpicos e 8 atletas guia com média de idade de 31,4±7 anos, sendo, 61 homens e 59 mulheres, com deficiências motora, visual e intelectual, destes 38 foram medalhistas e 82 não foram medalhistas. Também participaram 60 integrantes da comissão técnica com média de idade de 41,4±9,8 anos. As coletas de dados ocorreram de forma remota uma semana antes da viagem para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Os integrantes da comissão técnica e os atletas paralímpicos foram solicitados a responder a Escala de Crenças de Sono, um questionário estruturado e os atletas paralímpicos responderam ao Questionário de Comportamento de sono do Atleta. Para as análises estatísticas de comparação foi utilizado o teste U de Mann-Whitney, a normalidade dos dados foi avaliada com o teste de Shapiro-Wilk e para as comparações das variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson (X2), o nível de significância adotado foi de p≤0,05. O conhecimento dos atletas paralímpicos sobre crenças de sono e higiene do sono foram piores quando comparados aos integrantes da comissão técnica. Além disso, os integrantes da comissão técnica apresentaram conhecimento significativamente melhor para os questionamentos sobre o que é higiene do sono (41,7% vs. 9,2%) e sobre a sua importância (51,7% vs. 25,8%), sobre o que é jet lag (81,7% vs. 50%), sobre a influência do jet lag na recuperação psicológica (78,3% vs. 40,8%), física (80% vs. 45,8%) e no desempenho esportivo (88,3% vs. 49,2%) e sobre a influência do sono no surgimento de lesões esportivas (95% vs. 31,7%). O sono dos atletas paralímpicos não foi monitorado com frequência e a maior parte do monitoramento realizado é por meio de perguntas simples durante o treino. A principal barreira apontada pelos atletas paralímpicos foi falta de recursos financeiros, em contrapartida, os integrantes da comissão técnica relataram que a principal barreira para o monitoramento do sono foi a falta de adesão e comprometimento dos próprios atletas. Concluímos que o conhecimento sobre crenças de sono e higiene do sono foi baixa entre atletas paralímpicos e comissão técnica, e os comportamentos de sono dos atletas paralímpicos avaliados foram ruins. O desenvolvimento educacional sobre higiene do sono e a disseminação de informações relevantes sobre o sono tanto para atletas como para comissão técnica são fundamentais para facilitar mudanças comportamentais e direcionar a comissão técnica sobre ferramentas de baixo custo disponíveis para o monitoramento do sono.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-02-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-05T18:24:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-03-05T18:24:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/65290
url http://hdl.handle.net/1843/65290
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciências do Esporte
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv EEF - DEPARTAMENTO DE ESPORTES
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65290/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Mestrado_Isadora_Grade_Biasibetti_MODIFICA%c3%87%c3%95ES_BIBLIOTECA_06_23.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/65290/6/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0623b349059b34988ac02c8a93d1a6ce
cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589464213159936