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Aline Silva de Mirandahttp://lattes.cnpq.br/4102666350497478Albená Nunes da SilvaKelerson Mauro de Castro PintoThiago Teixeira MendesDanusa Dias SoaresAntônio Carlos Pinheiro de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/1755861414852551Marcos Borges Junior2024-02-27T15:07:41Z2024-02-27T15:07:41Z2023-12-11http://hdl.handle.net/1843/64775O treinamento de força é uma modalidade de exercício físico amplamente recomendada para proporcionar um envelhecimento saudável. Além disto, a musculação se apresenta como uma estratégia acessível para que o treinamento de força seja realizado com segurança e eficiência. Adicionalmente, evidências consistentes indicam que o exercício físico, de alguma maneira, melhora a memória. Esses efeitos benéficos do exercício físico, em especial o aeróbio, têm sido associados, entre outros mecanismos, com o aumento dos níveis centrais e circulantes do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Entretanto, permanece pouco elucidado se a intensidade do treinamento de força na musculação é capaz de modular os níveis plasmáticos de BDNF e como consequência, ajudar a explicar os benefícios induzidos pelo treinamento de força na musculação. Nesse contexto, o objetivo geral deste estudo foi investigar o efeito de uma sessão de treino de força na musculação em diferentes intensidades (60% e 80% de 1 repetição máxima) nas concentrações plasmáticas de BDNF. Participaram deste estudo, 14 homens (41 ± 5.8 anos, 174 ± 5.9 cm, 85 ± 11 kg) fisicamente ativos que contemplaram os critérios de inclusão. O protocolo de musculação foi composto por três exercícios nos seguintes aparelhos: Supino reto, Leg press 45º e Pulley anterior fechado. Foram realizadas 4 (quatro) séries de repetições máximas a sessenta (60%) e a oitenta (80%) por cento de uma repetição máxima (1 RM), com intervalos de cento e vinte (120”) segundos entre séries e cadência de um (1”) segundo de fase concêntrica e dois (2”) segundos de fase excêntrica. O intervalo entre exercícios foi de cento e vinte (120”) segundos. Cada voluntário realizou os dois (2) protocolos, sendo que a ordem de realização foi sorteada, portanto, aleatória entre os voluntários. O intervalo entre a realização do protocolo de 60% de 1RM e do protocolo de 80% de 1RM foi de sete dias. A punção venosa foi realizada na fossa cubital, nos momentos antes, imediatamente após e uma hora após a realização do protocolo de exercício. A concentração de BDNF foi mensurada pelo método ELISA. As análises dos resultados mostraram que a sessão de treino de força a 60% de 1RM foi capaz elevar as concentrações de lactato (de 1.2 para 16 mmol/L), da frequência cardíaca (FC) (de 75 para 124 bpm) e da percepção subjetiva de esforço (PSE) (de 0 para 9), entretanto não alterou a concentrações plasmáticas de BDNF. Já a sessão de treino a 80% de 1RM induziu aumento nas concentrações de lactato (de 1.3 para 14 mmol/L), da FC (de 79 para 126 bpm) e da PSE (de 0 para 9,5). Além disto, a sessão de treino a 80% de 1 RM também alterou as concentrações de BDNF (de 461 para 1730 pg/ml), uma hora após o final da sessão. Desta forma, o presente estudo demonstrou que embora as duas intensidades tenham causado alterações fisiológicas típicas do treinamento de força, como o aumento das concentrações de lactato, somente a intensidade a 80% de 1RM aumentou significativamente as concentrações plasmáticas de BDNF após uma hora do final da sessão de treinamento de força. Esse achado pode trazer novas orientações para a prescrição dos exercícios de força na musculação para promover a memória.Strength training is a widely recommended form of physical exercise for promoting healthy aging. Moreover, the use of dumbbells and machines represents an accessible strategy for safely and efficiently conducting strength training. Additionally, consistent evidence indicates that physical exercise, particularly aerobic exercise, improves memory in some way. These beneficial effects of physical exercise, especially aerobic exercise, have been associated, among other mechanisms, with increased central and circulating levels of brain-derived neurotrophic factor (BDNF). However, it remains unclear whether the intensity of strength training in weightlifting can modulate plasma levels of BDNF and, consequently, help explain the benefits induced by strength training in weightlifting. In this context, the overall objective of this study was to investigate the effect of a strength training session in weightlifting at different intensities (60% and 80% of 1 repetition maximum) on plasma concentrations of BDNF. Fourteen physically active men (41 ± 5.8 years, 174 ± 5.9 cm, 85 ± 11 kg) meeting the inclusion criteria participated in this study. The weightlifting protocol consisted of three exercises on the following machines: Bench press, Leg press 45º, and Lat pull-down. Four sets of maximal repetitions were performed at sixty (60%) and eighty (80%) percent of one repetition maximum (1 RM), with intervals of one hundred and twenty (120") seconds between sets and a cadence of one (1") second for the concentric phase and two (2") seconds for the eccentric phase. The interval between exercises was one hundred and twenty (120") seconds. Each volunteer performed both (2) protocols, with the order of execution randomized among the volunteers. The interval between the execution of the 60% 1RM protocol and the 80% 1RM protocol was seven days. Venous puncture was performed in the cubital fossa moments before, immediately after, and one hour after the exercise protocol. The concentration of BDNF was measured using the ELISA method. The results analysis showed that the strength training session at 60% of 1RM was able to increase lactate concentrations (from 1.2 to 16 mmol/L), heart rate (HR) (from 75 to 124 bpm), and rating of perceived exertion (RPE) (from 0 to 9); however, it did not alter plasma concentrations of BDNF. On the other hand, the strength training session at 80% of 1RM induced an increase in lactate concentrations (from 1.3 to 14 mmol/L), HR (from 79 to 126 bpm), and RPE (from 0 to 9.5). Furthermore, the strength training session at 80% of 1RM also altered BDNF concentrations (from 461 to 1730 pg/ml) one hour after the end of the training session. Thus, this study demonstrated that although both intensities caused physiological changes typical of strength training, such as an increase in lactate concentrations, only the 80% 1RM intensity significantly increased plasma concentrations of BDNF one hour after the end of the strength training session. This finding may provide new guidance for prescribing strength exercises in weightlifting to promote memoryporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICASNeurociênciasExercício FísicoTreinamento de ResistênciaMemóriaFator Neurotrófico Derivado do EncéfaloBDNFTreinamento de forçaEfeito de uma sessão de treino de força na musculação em diferentes intensidades nos níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese_Marcos_Borges_Junior_Final.pdfTese_Marcos_Borges_Junior_Final.pdfapplication/pdf2728955https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64775/1/Tese_Marcos_Borges_Junior_Final.pdf5b5c722455f89097dead5c6b67cad391MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/64775/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/647752024-02-27 12:07:42.148oai:repositorio.ufmg.br:1843/64775TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2024-02-27T15:07:42Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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