Alterações de deglutição, motricidade orofacial e linguagem nas fases aguda e subaguda após Acidente Vascular Cerebral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nayara Aparecida Vasconcelos Pereira Carvalho
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/52504
Resumo: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de lesões permanentes em adultos, sendo a disfagia uma das complicações mais frequentes e os distúrbios da comunicação algumas das sequelas mais comuns. Estudos que abordaram aspectos epidemiológicos da disfagia na fase aguda apontam para incidência de 41% a 90% desse sintoma em indivíduos pós-AVC. Estudo que pesquisou a incidência e co-ocorrência de disfagia, disartria e afasia em paciente após o primeiro AVC identificou incidência de disfagia de 44%, de disartria de 42% e de afasia de 30%; 10% dos pacientes tiverem os três distúrbios concomitantes. Ainda são incipientes os conhecimentos da Fonoaudiologia acerca da prevalência e fatores preditivos dos distúrbios da deglutição, fala e linguagem que acometem esses pacientes. Assim, a identificação dos distúrbios de deglutição e comunicação e fatores a eles relacionados em pacientes após o AVC se faz eminente. Os principais escopos deste estudo são: 1. identificar a prevalência e co-ocorrência da disfagia, disartria, afasia, apraxia bucofonatória e paralisia facial nos pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG com diagnóstico de AVC isquêmico; 2. investigar fatores preditivos que independentes ou interrelacionados indicam presença de distúrbios de fala, linguagem e/ou deglutição; 3. analisar o grau de comprometimento da disfagia, capacidade de ingestão de via oral e fatores de prognóstico para reabilitação da deglutição durante a internação hospitalar. O estudo foi do tipo analítico observacional de coorte prospectivo. A amostra foi constituída por pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG, atendidos pelo Serviço de Fonoaudiologia, com diagnóstico de AVC isquêmico. Foram submetidos à avaliação clínica fonoaudiológica, que consistiu na avaliação do sistema estomatognático, fala, linguagem e deglutição à beira do leito. Os pacientes inclusos foram submetidos à terapia fonoaudiológica diariamente e reclassificados a cada sete dias após o icto quanto à sua capacidade de ingestão por via oral, grau de disfagia, inteligibilidade de fala, nota na escala National Institute of Health Stroke (NIHSS), escala de Rankin modificada e índice de Barthel modificado e teste BEST-2. Para a análise estatística dos dados, foram utilizadas medidas de tendência central e dispersão das variáveis contínuas e distribuição de frequência das variáveis categóricas. Para variáveis categóricas foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e de tendências e Exato de Fisher como medidas de associação. Para verificação das modificações nos parâmetros avaliados, foi utilizado o Teste t para comparação de médias, ANOVA e testes não paramétricos. Para avaliação da associação entre variáveis resposta e explicativas, foram utilizadas análises multivariadas por meio de modelos de regressão logística e regressão linear, no qual foram incluídas todas as variáveis com valor-p≤0,20 na análise univariada. Os resultados estão apresentados no formato de dois artigos para publicação em periódicos científicos, incluindo a discussão. O primeiro artigo aborda a questão da prevalência e co-ocorrência da disfagia, afasia, disartria, apraxia bucofonatória e paralisia facial e respectivos fatores de risco nos pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG. O segundo artigo investiga e caracteriza a ocorrência da disfagia à admissão e sua evolução à alta hospitalar. Dessa forma, no Artigo 1 observou-se prevalência de paralisia facial de 52,9%; de disfagia de 33,8%; de afasia e disartria de 32,4%; e de apraxia bucofonatória de 28,8%. Em relação à co-ocorrência dos distúrbios 10,29% dos indivíduos apresentaram os cinco distúrbios avaliados; 10,29% apresentaram quatro distúrbios; 13,24% apresentaram três distúrbios e 17,65% apresentaram dois distúrbios. Quanto aos fatores preditivos, a nota na Escala NIHSS teve relação com ocorrência de disfagia, afasia, apraxia bucofonatória e paralisia facial; o Índice de Barthel com a ocorrência de disfagia; a lesão no hemisfério esquerdo com a presença de afasia e apraxia bucofonatória e a nota na Escala Rankin com a disartria. Quanto à disfagia (Artigo 2), o grau moderado foi o mais comum, seguido pelo grau leve; 30% dos pacientes disfágicos utilizaram via alternativa de alimentação após avaliação fonoaudiológica; houve relação estatística com o grau de disfagia e a nota na Escala NIHSS e a presença de apraxia bucofonatória. Diante dos resultados apresentados, conclui-se que a avaliação integral do paciente é de grande importância, devido à grande co-ocorrência dos distúrbios, assim como a avaliação imediata do paciente pelo fonoaudiólogo, tão logo o paciente apresentar condições clínicas para tanto – a fim de diagnosticar-se os distúrbios, em especial a disfagia, e promover o início breve da reabilitação
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Ainda são incipientes os conhecimentos da Fonoaudiologia acerca da prevalência e fatores preditivos dos distúrbios da deglutição, fala e linguagem que acometem esses pacientes. Assim, a identificação dos distúrbios de deglutição e comunicação e fatores a eles relacionados em pacientes após o AVC se faz eminente. Os principais escopos deste estudo são: 1. identificar a prevalência e co-ocorrência da disfagia, disartria, afasia, apraxia bucofonatória e paralisia facial nos pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG com diagnóstico de AVC isquêmico; 2. investigar fatores preditivos que independentes ou interrelacionados indicam presença de distúrbios de fala, linguagem e/ou deglutição; 3. analisar o grau de comprometimento da disfagia, capacidade de ingestão de via oral e fatores de prognóstico para reabilitação da deglutição durante a internação hospitalar. O estudo foi do tipo analítico observacional de coorte prospectivo. A amostra foi constituída por pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG, atendidos pelo Serviço de Fonoaudiologia, com diagnóstico de AVC isquêmico. Foram submetidos à avaliação clínica fonoaudiológica, que consistiu na avaliação do sistema estomatognático, fala, linguagem e deglutição à beira do leito. Os pacientes inclusos foram submetidos à terapia fonoaudiológica diariamente e reclassificados a cada sete dias após o icto quanto à sua capacidade de ingestão por via oral, grau de disfagia, inteligibilidade de fala, nota na escala National Institute of Health Stroke (NIHSS), escala de Rankin modificada e índice de Barthel modificado e teste BEST-2. Para a análise estatística dos dados, foram utilizadas medidas de tendência central e dispersão das variáveis contínuas e distribuição de frequência das variáveis categóricas. Para variáveis categóricas foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e de tendências e Exato de Fisher como medidas de associação. Para verificação das modificações nos parâmetros avaliados, foi utilizado o Teste t para comparação de médias, ANOVA e testes não paramétricos. Para avaliação da associação entre variáveis resposta e explicativas, foram utilizadas análises multivariadas por meio de modelos de regressão logística e regressão linear, no qual foram incluídas todas as variáveis com valor-p≤0,20 na análise univariada. Os resultados estão apresentados no formato de dois artigos para publicação em periódicos científicos, incluindo a discussão. O primeiro artigo aborda a questão da prevalência e co-ocorrência da disfagia, afasia, disartria, apraxia bucofonatória e paralisia facial e respectivos fatores de risco nos pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG. O segundo artigo investiga e caracteriza a ocorrência da disfagia à admissão e sua evolução à alta hospitalar. Dessa forma, no Artigo 1 observou-se prevalência de paralisia facial de 52,9%; de disfagia de 33,8%; de afasia e disartria de 32,4%; e de apraxia bucofonatória de 28,8%. Em relação à co-ocorrência dos distúrbios 10,29% dos indivíduos apresentaram os cinco distúrbios avaliados; 10,29% apresentaram quatro distúrbios; 13,24% apresentaram três distúrbios e 17,65% apresentaram dois distúrbios. Quanto aos fatores preditivos, a nota na Escala NIHSS teve relação com ocorrência de disfagia, afasia, apraxia bucofonatória e paralisia facial; o Índice de Barthel com a ocorrência de disfagia; a lesão no hemisfério esquerdo com a presença de afasia e apraxia bucofonatória e a nota na Escala Rankin com a disartria. Quanto à disfagia (Artigo 2), o grau moderado foi o mais comum, seguido pelo grau leve; 30% dos pacientes disfágicos utilizaram via alternativa de alimentação após avaliação fonoaudiológica; houve relação estatística com o grau de disfagia e a nota na Escala NIHSS e a presença de apraxia bucofonatória. Diante dos resultados apresentados, conclui-se que a avaliação integral do paciente é de grande importância, devido à grande co-ocorrência dos distúrbios, assim como a avaliação imediata do paciente pelo fonoaudiólogo, tão logo o paciente apresentar condições clínicas para tanto – a fim de diagnosticar-se os distúrbios, em especial a disfagia, e promover o início breve da reabilitaçãoStroke is one of the leading causes of permanent injuries in adults being dysphagia one of the most frequent complications and speech disorders one of the most common sequelae. Studies concerning the epidemiological aspects of acute phase dysphagia point to a prevalence of this symptom on 41% to 90% of post stroke individuals. A study that researched the incidence and co-occurrence of dysphagia, dysarthria an aphasia in post first stroke patients identified the prevalence of dysphagia in 44%, dysarthria in 42% and aphasia in 30%; 10% of the patients had all three disorders at once. Speech Therapy knowledge on the prevalence and predictive factors of swallowing, speech and language disorders that occur in these patients is still incipient. Thus, identifying swallowing and communication disorders as well as related factors in post stroke patients is an eminent need. The main purposes of this study are: 1- To identify the prevalence and co-occurrence of dysphagia, dysarthria, aphasia, buccofacial apraxia and facial paralysis on patients admitted to UFMG’s Hospital das Clínicas who were diagnosed with ischemic stroke; 2- To investigate predictive factors that in an independent or correlated way indicate the presence of speech, language and/or swallowing disorders; 3- To analyze the degree of commitment of dysphagia, oral intake capacity and prognostic factors to the rehabilitation of swallowing. The study was conducted through an analytic observational prospective cohort method. The sample was constituted of patients admitted on UFMG’s Hospital das Clínicas, attended by the Speech Therapy Service that had a diagnose of ischemic stroke. They were submitted to speech therapy clinic evaluation which consisted in bedside evaluation of speech, language, swallowing and the stomatognathic system. Patients included were submitted to daily speech therapy and reclassified every seven days after the ictus according to their capacity of oral intake, degree of dysphagia, comprehensibility of speech, National Institute of Health Stroke Scale, Modified Rankin Scale, Modified Barthel Index and BEST-2 test grades. To the statistical analysis of data were used central tendency measures, categorical variables dispersion and categorical variables frequency distribution. To categorical variables the Pearson’s Chi-Square, Fisher’s Exact and Tendencies Test were used as measures of association. To verify modification on evaluated parameters the T Test was used to compare medians, as well as ANOVA and non-parametric tests. To evaluate the association between response and explanatory variables were used multivariate analysis of both logistic and linear regression models in which were included all 9 variables with value p≤0.20 in the univariate analysis. The results are presented as two articles to be published in scientific journals, including the discussion. The first article addresses the issue of prevalence and co-occurrence of dysphasia, aphasia, dysarthria, buccofacial apraxia and facial paralysis and their risk factors in patients admitted to UFMG’s Hospital das Clínicas. The second article investigates and characterizes dysphagia’s occurrence at admittance and its evolution through hospital dismissal. This way, in the first article it was observed a prevalence of facial paralysis of 52.9%, 33.8% of aphasia, 32.4% of dysarthria and 28.8% of buccofacial apraxia. Regarding co-occurrence of disorders 10.29% of individuals presented all five evaluated disorders, 10.29% presented four disorders, 13.24% presented three disorders and 17.65% presented two disorders. As to the predictive factors, NIHSS grade was related to the occurrence of dysphagia, aphasia, buccofacial apraxia and facial paralysis; Barthel Index to the occurrence of dysphagia, left hemisphere injury with the presence of aphasia and buccofacial apraxia and Rankin Scale grade with dysarthria. As to dysphagia (article 2), moderate degree was the most common, followed by mild degree; 30% of dysphagic patients used alternative infeed methods after the speech therapist assessment; there was statistical relation among the degree of dysphagia, NIHSS score and the presence of buccofacial apraxia. Given the results presented we conclude that full evaluation of the patient is extremely important due to the great co-occurrence of disorders as well as the prompt evaluation of the patient by the speech therapist as soon as he presents conditions to it in order to diagnose disorders, especially dysphasia, and begin the swift promotion of rehabilitation.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências FonoaudiológicasUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIAhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessTranstornos de deglutição/etiologiaAcidente vascular cerebral/complicaçõesAfasia/reabilitaçãoComorbidadeValor preditivo dos testesFonoterapiaFatores de riscoFonoaudiologiaDissertação AcadêmicaAcidente Vascular CerebralFatores de riscoAvaliação de resultados (Cuidados de Saúde)Transtornos de deglutiçãoAfasiaDisartriaApraxiasFonoaudiologiaAlterações de deglutição, motricidade orofacial e linguagem nas fases aguda e subaguda após Acidente Vascular Cerebralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALVolume - Nayara A. V. Pereira Carvalho.pdfVolume - Nayara A. V. Pereira Carvalho.pdfapplication/pdf1390428https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52504/1/Volume%20-%20Nayara%20A.%20V.%20Pereira%20Carvalho.pdf6ec89fb78b7a3b8ac860338fa1e0d1f2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52504/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52504/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/525042023-04-26 11:51:34.732oai:repositorio.ufmg.br:1843/52504TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-04-26T14:51:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Fonoaudiologia
Dissertação Acadêmica
description O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de lesões permanentes em adultos, sendo a disfagia uma das complicações mais frequentes e os distúrbios da comunicação algumas das sequelas mais comuns. Estudos que abordaram aspectos epidemiológicos da disfagia na fase aguda apontam para incidência de 41% a 90% desse sintoma em indivíduos pós-AVC. Estudo que pesquisou a incidência e co-ocorrência de disfagia, disartria e afasia em paciente após o primeiro AVC identificou incidência de disfagia de 44%, de disartria de 42% e de afasia de 30%; 10% dos pacientes tiverem os três distúrbios concomitantes. Ainda são incipientes os conhecimentos da Fonoaudiologia acerca da prevalência e fatores preditivos dos distúrbios da deglutição, fala e linguagem que acometem esses pacientes. Assim, a identificação dos distúrbios de deglutição e comunicação e fatores a eles relacionados em pacientes após o AVC se faz eminente. Os principais escopos deste estudo são: 1. identificar a prevalência e co-ocorrência da disfagia, disartria, afasia, apraxia bucofonatória e paralisia facial nos pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG com diagnóstico de AVC isquêmico; 2. investigar fatores preditivos que independentes ou interrelacionados indicam presença de distúrbios de fala, linguagem e/ou deglutição; 3. analisar o grau de comprometimento da disfagia, capacidade de ingestão de via oral e fatores de prognóstico para reabilitação da deglutição durante a internação hospitalar. O estudo foi do tipo analítico observacional de coorte prospectivo. A amostra foi constituída por pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG, atendidos pelo Serviço de Fonoaudiologia, com diagnóstico de AVC isquêmico. Foram submetidos à avaliação clínica fonoaudiológica, que consistiu na avaliação do sistema estomatognático, fala, linguagem e deglutição à beira do leito. Os pacientes inclusos foram submetidos à terapia fonoaudiológica diariamente e reclassificados a cada sete dias após o icto quanto à sua capacidade de ingestão por via oral, grau de disfagia, inteligibilidade de fala, nota na escala National Institute of Health Stroke (NIHSS), escala de Rankin modificada e índice de Barthel modificado e teste BEST-2. Para a análise estatística dos dados, foram utilizadas medidas de tendência central e dispersão das variáveis contínuas e distribuição de frequência das variáveis categóricas. Para variáveis categóricas foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e de tendências e Exato de Fisher como medidas de associação. Para verificação das modificações nos parâmetros avaliados, foi utilizado o Teste t para comparação de médias, ANOVA e testes não paramétricos. Para avaliação da associação entre variáveis resposta e explicativas, foram utilizadas análises multivariadas por meio de modelos de regressão logística e regressão linear, no qual foram incluídas todas as variáveis com valor-p≤0,20 na análise univariada. Os resultados estão apresentados no formato de dois artigos para publicação em periódicos científicos, incluindo a discussão. O primeiro artigo aborda a questão da prevalência e co-ocorrência da disfagia, afasia, disartria, apraxia bucofonatória e paralisia facial e respectivos fatores de risco nos pacientes admitidos no Hospital das Clínicas da UFMG. O segundo artigo investiga e caracteriza a ocorrência da disfagia à admissão e sua evolução à alta hospitalar. Dessa forma, no Artigo 1 observou-se prevalência de paralisia facial de 52,9%; de disfagia de 33,8%; de afasia e disartria de 32,4%; e de apraxia bucofonatória de 28,8%. Em relação à co-ocorrência dos distúrbios 10,29% dos indivíduos apresentaram os cinco distúrbios avaliados; 10,29% apresentaram quatro distúrbios; 13,24% apresentaram três distúrbios e 17,65% apresentaram dois distúrbios. Quanto aos fatores preditivos, a nota na Escala NIHSS teve relação com ocorrência de disfagia, afasia, apraxia bucofonatória e paralisia facial; o Índice de Barthel com a ocorrência de disfagia; a lesão no hemisfério esquerdo com a presença de afasia e apraxia bucofonatória e a nota na Escala Rankin com a disartria. Quanto à disfagia (Artigo 2), o grau moderado foi o mais comum, seguido pelo grau leve; 30% dos pacientes disfágicos utilizaram via alternativa de alimentação após avaliação fonoaudiológica; houve relação estatística com o grau de disfagia e a nota na Escala NIHSS e a presença de apraxia bucofonatória. Diante dos resultados apresentados, conclui-se que a avaliação integral do paciente é de grande importância, devido à grande co-ocorrência dos distúrbios, assim como a avaliação imediata do paciente pelo fonoaudiólogo, tão logo o paciente apresentar condições clínicas para tanto – a fim de diagnosticar-se os distúrbios, em especial a disfagia, e promover o início breve da reabilitação
publishDate 2015
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