Detalhes bibliográficos
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
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spelling Fatima Valeria Rodrigues de PaulaDanielle Aparecida Gomes PereiraLuci Fuscaldi Teixeira SalmelaAline Alvim ScianniRenata Cristina Magalhães LimaDanusa Dias SoaresRaquel de Carvalho Lana2019-08-14T00:52:28Z2019-08-14T00:52:28Z2015-12-16http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A9FLBNEmbora o padrão diário de atividade física na fase inicial da doença de Parkinson (DP) pareça ser similar à dos controles, isso tende a mudar com a progressão da doença. Pesquisas recentes observaram que indivíduos com DP são 29% menos ativos que indivíduos saudáveis. Além disso, devido à bradicinesia, indivíduos com DP tendem a reduzir a quantidade e a variedade de atividade física regular que realizam. Entender os fatores relacionados à redução do nível de atividade física é de suma importância no manejo das complicações decorrentes da DP. A capacidade ao exercício de indivíduos com DP em fase iniciais da doença pode ser comparável à de indivíduos sem a doença quando os sujeitos envolvidos mantêm certo nível de atividade física regular. No entanto, o alcance do pico aeróbico na esteira ocorre em um nível de exercício significativamente menor (menor velocidade, menor intensidade ou menor tempo) indicando uma menor eficiência energética. Dados indicam que indivíduos com DP gastam aproximadamente 20% mais energia do que indivíduos saudáveis pareados em idade e sexo durante exercícios com carga semelhante. Levando em consideração tais achados na literatura, três objetivos foram traçados nesta tese: (a) investigar os fatores determinantes do nível de atividade física de indivíduos com a DP; (b) investigar se o Teste de Subir e Descer Escadas (TE) e o Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6) podem ser utilizados na avaliação da capacidade física de indivíduos com DP e (c) investigar se existe diferença na eficiência energética de indivíduos com DP, quando comparados a indivíduos controles pareados por idade, sexo e nível de atividade física. Inicialmente, 46 indivíduos (66 ± 12 anos) foram recrutados para investigação dos fatores determinantes do nível de atividade física em indivíduos com DP, utilizando o Perfil de Atividade Humana (PAH). Através de análises de regressão linear, dois modelos que explicaram 76% da variância do PAH foram observados. O primeiro compreende idade, habilidade de realizar Atividades de Vida Diária (AVD) e Estágios de Incapacidade de Hoehn e Yahr modificada (HY); e o segundo compreende idade, habilidade de realizar AVD, e bradicinesia. Dentre os indivíduos com DP recrutados, 20 (62 ± 8 anos) participaram dos estudos subsequentes. O número de degraus escalados em 5 minutos (degraus) no TE e distância do TC6 foram capazes de predizer 36% e 41% do pico de consumo de oxigênio (VO2 pico) do Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP). Degraus e tempo gasto para uma subida e descida (tempo) do TE e distância e velocidade do TC6 foram capazes de discriminar indivíduos com diferentes níveis funcionais de acordo com o PAH e a avaliação motora da Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS). O TE foi considerado um teste de intensidade vigorosa, enquanto o TC6 apresentou intensidade moderada. Posteriormente, tais indivíduos foram pareados a controles e a diferença no consumo de oxigênio e parâmetros cardiorrespiratórios (frequência cardíaca FC, razão da troca respiratória RER, equivalente ventilatório VE/VCO2, pulso de oxigênio VO2/FC e duplo produto) e parâmetros clínicos do TECP (tempo, velocidade e inclinação), TE (tempo, degraus, distância) e TC6 (distância e velocidade) foram avaliados. O custo energético dos testes submáximos foi calculada dividindo-se o VO2 pico dos testes pela distância percorrida. O VO2 pico dos TECP, TE e TC6 foram semelhantes entre grupos. No TECP, a velocidade e inclinação atingidas no pico do exercício foram maiores no grupo controle (CT). No TE, o tempo foi menor no grupo CT e degraus e distância foram maiores. No TC6, a distância e velocidade foram maiores no grupo CT. O custo energético foi maior no grupo DP, no TE, mostrando que tais indivíduos gastam mais energia por metro percorrido que os controles. Fatores modificáveis como a habilidade de realizar AVD e bradicinesia foram identificados como preditores do nível de atividade física de indivíduos com DP. Variáveis clínicas do TE (intensidade vigorosa) e do TC6 (intensidade moderada) foram capazes de prever parcialmente a capacidade ao exercício máxima e discriminaram indivíduos com DP de diferentes níveis funcionais. Com a utilização de testes submáximos como o TE e o TC6, a avaliação da capacidade ao exercício e performance funcional pode ser incluída no processo de reabilitação da DP. Finalmente, indivíduos com DP apresentaram eficiência energética reduzida durante atividades submáximas e funcionais como subir e descer escadas e caminhada.Although the daily physical activity pattern in the early stages of Parkinson's disease (PD) appears to be similar to that of controls, it tends to change with the progression of the disease. Recent research observed that individuals with PD are 29% less active than healthy individuals. In addition, due to the bradykinesia, individuals with PD tend to reduce the quantity and variety of regular physical activity. Understanding the factors related to the reduction of the physical activity level is of major importance in the management of PD complications. The exercise capacity of individuals with early-stage PD can be comparable to that of individuals without the disease when the subject involved maintain a certain level of regular physical activity. However, reaching aerobic peak occurs in a significantly lower level of exercise (lower speed, lower intensity or shortest time) indicating a lower energy efficiency. Data indicate that individuals with PD spend approximately 20% more energy than age- and sex- matched healthy individuals during exercises with similar load. Taking into account such findings in the literature, three objectives were outlined in this thesis: (a) investigate the determining factors of the physical activity level of individuals with PD; (b) investigate whether the Stair Ascent and Descent Test (TE) and the 6-minute Walk Test (6MWT) can be used in the evaluation of physical capacity of patients with PD and (c) to investigate whether there is a difference in energy efficiency of individuals with PD, when compared to individuals controls matched by age, sex and physical activity level. Initially, 46 individuals (66 ± 12 years) were recruited to investigate the determinants of the physical activity level of individuals with PD, using the Human Activity Profile (HAP). Through linear regression analysis, two models that explained 76% of the variance of HAP were observed. The first comprises age, ability to perform Activities of daily living (ADL) and HY modified scale; and the second comprises age, ability to perform ADL, and bradykinesia. Among the PD patients recruited, 20 (62 ± 8 years) participated in the subsequent studies. The variables number of steps climbed during five minutes of the ST (steps) and distance of the 6MWT were able to predict 36% and 41% of peak oxygen expenditure (VO2 peak) of a Cardiopulmonary Exercise Test (CPET). Steps and time spent for one ascent and descent (time) of the ST and distance and speed of the 6MWT were able to discriminate between individuals with different functional levels according to the HAP and the motor part of the Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS). The TE was considered vigorous intensity test, while the 6MWT presented moderate intensity. Subsequently, such individuals were matched to controls and the difference in oxygen expenditure, other cardiorespiratory parameters (heart rate HR, respiratory exchange ratio - RER, ventilatory equivalent - VE/VCO2, oxygen pulse - VO2/FC and double product) and clinical parameters of the CPET (time, speed and inclination), ST (time, steps, distance) and 6MWT (distance and speed) were evaluated. Submaximal exercise tests' energy cost was calculated by dividing the VO2 peak of tests by distance. The VO2 peak of CPET, ST and 6MWT were similar between groups. The CPET' speed and inclination reached at peak exercise were higher in the control group (CT). In the ST, the time was lower in the CT group and steps and distance were greater. In the 6MWT, distance and speed were higher in the CT group. Energy cost value in the ST was higher in the PD group, showing that such individuals spend more energy per meter traveled than controls. Modifiable factors such as ability to perform ADL and bradykinesia have been identified as predictors of physical activity level of individuals with PD. Clinical variables of the ST (vigorous intensity) and the 6MWT (moderate intensity) were able to partially predict maximal exercise capacity and discriminated PD individuals with different functional levels. With the use of submaximal exercise tests as the ST and the 6MWT, assessment of exercise capacity and functional performance can be included in the rehabilitation process of PD. Finally, individuals with PD presented reduced energy efficiency during functional submaximal activities such as stair ascent and descent and overground walking.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGExercícios físicosFadigaEsforço físicoTeste de esforçoParkinson, Doença deDoença de ParkinsonFadigaEsforço físicoTeste de esforçoAtividade físicaBradicinesiaParâmetros metabólicos, ventilatórios e cardiovasculares durante a realização de atividades funcionais em indivíduos com doença de Parkinsoninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese_raquel_lana.pdfapplication/pdf3608418https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A9FLBN/1/tese_raquel_lana.pdf7f6baabb396f17c4fbc91845e4cd28d2MD51TEXTtese_raquel_lana.pdf.txttese_raquel_lana.pdf.txtExtracted texttext/plain258386https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-A9FLBN/2/tese_raquel_lana.pdf.txtcaa747d46e96931d7726daf8033fc9afMD521843/BUBD-A9FLBN2019-11-14 16:40:24.972oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-A9FLBNRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T19:40:24Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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