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Jenner Karlisson Pimenta dos ReisRomulo Cerqueira LeiteZelia Ines Portela LobatoSidnei Miyoshi SakamotoErica Azevedo CostaMarcelo Fernandes CamargosFernanda Gonçalves de Oliveira2019-08-12T00:16:15Z2019-08-12T00:16:15Z2016-03-30http://hdl.handle.net/1843/SMOC-AHYNXJO vírus da anemia infecciosa equina (EIAV) é um lentivírus que pode infectar todos os membros da família Equidae, porém a maioria dos estudos, até o momento, foram conduzidos em cavalos (Eqqus caballus) com pouca informação comparativa sobre a infecção nas outras espécies da família. O Brasil possui uma das maiores populações de jumentos (E. asinus) do mundo, concentrada principalmente na região nordeste, sendo que muitos deles vivem de forma errante ou abandonados, com status sanitário desconhecido. O presente trabalho teve dois objetivos: primeiro, determinar a ocorrência da AIE em uma população de jumentos da região de Mossoró-RN, através da associação de testes diagnósticos; em segundo, avaliar a expressão de citocinas importantes na patogênese da AIE em PBMC de cavalos e jumentos, e macrófagos de jumentos infectados in vitro com estirpes do EIAV de diferentes patogenicidades. Os resultados demonstraram que, baseando apenas no teste de IDGA, 1,63% dos jumentos testados foram positivos para AIE. Ao associar rgp90 ELISA, CELISA e imunoblot, o índice de animais positivos aumentou em 50%. Um achado interessante foi que 56,9% dos soros testados no imunoblot reagiram apenas com a proteína do capsídeo viral p26. Nas infecções in vitro com EIAV, foi observada maior tendência de variação na expressão das citocinas TNF- (24 h), IL-6 e IFN- (96 h) nos cultivos de PBMC de cavalos do que de jumentos pós-infecção com EIAVWYO. Não foram observadas diferenças significativas na expressão de TNF-, IL-, IL-6 e TGF- nas infecções de macrófagos de jumentos com estirpe patogênica e não patogênica do EIAV (p0,05). Estudos adicionais são necessários para investigar se os jumentos que reagiram com a p26 são recentemente infectados, ou foram expostos a outras estirpes de EIAV antigenicamente distintas ou outros retrovírus que ainda não foram identificados. A não desregulação de citocinas pelos macrófagos infectados do nosso estudo talvez indique que a patogênese da AIE em jumentos ocorra por mecanismos diferentes daqueles estabelecidos para a espécie equina. Os resultados das infecções in vitro indicam a necessidade de se aprofundar os estudos da resposta imune celular de jumentos ao EIAV, bem como pesquisar outros fatores relacionados ao hospedeiro, como por exemplo receptor de lentivírus equino (ELR) e fatores de restrição retroviral.Equine infectious anemia virus (EIAV) is a lentivirus agent which infects all Equidae members throughout the world however the vast majority of studies have been conducted in horses (Equus caballus) with comparatively little information available for other equid species. Brazil has one of the most abundant donkey (E. asinus) populations of any nation especially in the Northeast of the country where they have been released and allowed pursue na almost feral existence with unknown sanitary status. The present study had two objectives: first, was to conduct a serological survey for EIAV in populations of free living donkeys in Mossoró city and adjacent areas, Rio Grande do Norte state, Brazil using combination of EIA diagnostic tests; second, was to evaluate the cytokine profile of equine and donkeys PBMC and, donkeys macrophages after challenge with virulent and avirulent EIAV strains in vitro. The EIA seropositive rate was 1.63% in officially approved AGID test. However, subsequent testing using CELISA and rgp90 ELISA with IB used to clarify discrepant results found between AGID and both ELISA demonstrated that the EIA rate was underestimated by 50%. A potentially highly significant finding is that 56.9% of the donkey serum samples had reactivity to EIAV p26 only in IB. At the in vitro infections, the equine PBMC showed increased expression of TNF- (24h), IL-6 e IFN- (96 h) after infection with EIAVWYO compared to donkeys PBMC. In the experiments of donkey macrophages infections with virulent and avirulent EIAV strains, it was not observed dysregulations in cytokine expression such as TNF-, IL-1, IL-6 e TGF- (p0,05). Additional studies are needed to investigate whether the donkeys that reacted with p26 only had recent exposure to EIAV strains with envelope glycoproteins that are different from any other that have been previously characterized or other retrovirus not yet described. In our study smaller or not evident dysregulation of cytokines by donkey infected PBMC and macrophages may indicate that the pathogenesis of EIA in donkeys occur by different mechanisms from those established for the equine species. It indicates the need of more studies at donkey cellular immune response against EIAV, searching for other host factors, such as equine lentivirus receptor (ELR) and retroviral restriction factors (RRF).Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSorologia veterinariaLentivírusAsinino DoençasAnemia infecciosa equinaSorologiaAIEPatogêneseJumentosVírus da anemia infecciosa equina em asininos: sorologia em animais errantes e avaliação " In Vitro " da resposta em macrófagosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALfernanda_gon_alves_de_oliveira.pdfapplication/pdf2620378https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-AHYNXJ/1/fernanda_gon_alves_de_oliveira.pdf45a6170a6b5b3938a5a8189ba714bf10MD51TEXTfernanda_gon_alves_de_oliveira.pdf.txtfernanda_gon_alves_de_oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain218620https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/SMOC-AHYNXJ/2/fernanda_gon_alves_de_oliveira.pdf.txt8dd634b3843d7f01aa62224908130bbbMD521843/SMOC-AHYNXJ2019-11-14 11:16:52.185oai:repositorio.ufmg.br:1843/SMOC-AHYNXJRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T14:16:52Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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