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Letícia Caldas Teixeirahttp://lattes.cnpq.br/8618920926450590http://lattes.cnpq.br/4139147895773882Caroline Azevedo Maciel2021-07-15T15:46:34Z2021-07-15T15:46:34Z2019-11-29http://hdl.handle.net/1843/36735Introdução: a compreensão da trajetória acadêmica e profissional de egressos, suas percepções sobre o curso e a entrada no mercado de trabalho permitem uma avaliação do trabalho realizado pela instituição e é uma das formas de compreender a educação no sentido de transformá-la. Pesquisas dessa natureza contribuem para a Fonoaudiologia como um todo e permitem traçar aspectos do mercado de trabalho, principais demandas profissionais, sociais e consolidam uma política de acompanhamento de egressos do curso. Objetivo: analisar se há associações entre o perfil dos egressos e o percurso acadêmico e profissional. Método: estudo observacional analítico de delineamento transversal, com amostra não probabilística, composta por 245 egressos concluintes do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Minas Gerais, de um total de 529. Como instrumento de coleta foi utilizado um questionário online e físico, composto de questões objetivas e abertas, e segmentado em seis grandes eixos: sociodemográfico; avaliação do curso; percurso acadêmico; situação profissional; satisfação profissional e continuidade dos estudos. Para entrada, processamento e análise dos dados foi utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences - SPSS, versão 21.0. Realizou-se análise descritiva e de associação dos dados. Para a análise descritiva, foi realizada a distribuição de frequência de todas as variáveis categóricas e análise das medidas de tendência central e de dispersão das variáveis contínuas. Para as análises de associação, foi utilizado o teste Qui-Quadrado de Pearson, sendo consideradas como associações significantes as que apresentaram valor de p ≤ 0,05. Para verificar a força da associação foi realizada análise de Regressão Logística Binária. Para tanto, utilizou-se o método Stepwise para seleção das variáveis. Inicialmente, entraram no modelo as variáveis que apresentaram valor-p inferior a 0,25, sendo consideradas no modelo final as que apresentaram valor-p ≤ 0,05. Resultados: apresentados na forma de dois artigos científicos, permitiram verificar que a maioria dos egressos era do sexo feminino (98,0%), com média de idade de 29,93 anos (58,2%), filho(a) de pai (71,9%) e mãe (68,0%) que não cursaram ensino superior, que concluiu o ensino médio em escolas públicas (50,0%) e privadas (50,0%) e que não recebeu assistência estudantil durante a graduação (66,8%). No primeiro desfecho, houve associação entre quem trabalha exclusivamente como fonoaudiólogo com as variáveis faixa salarial (p=0,003), carga horária de trabalho (p=0,001), situação econômica após conclusão do curso (p=0,004), continuidade dos estudos (p≤0,001), percepção de realização profissional (p=0,008) e financeira (p=0,012). No segundo desfecho, houve associação entre quem trabalha como fonoaudiólogo com as variáveis, sexo (p=0,031), idade (p≤0,001), iniciativa (p=0,001), capacidade de capacidades de liderança (p=0,001), de tomar decisões (p=0,001), de trabalhar em equipe (p=0,001), competências gerenciais (p=0,034), interesse por novos conhecimentos (p≤0,001), orgulho pela profissão (p=0,001), rede de contatos (p=0,001) e projetos de extensão (p≤0,001). Por meio da Regressão Logística Binária observou-se que construíram rede de contatos (OR=3,31; IC95%=1,28-8,52) apresentaram 3,3 vezes mais chances de estarem inseridos no mercado de trabalho como fonoaudiólogos. Observa-se também 3,2 vezes mais chances de estar atuando como fonoaudiólogo entre os egressos que responderam que durante a graduação apresentaram interesse por novos conhecimentos (OR=3,20; IC95%=1,11-9,24), 2,6 vezes mais chances para os que desenvolveram capacidade de liderança (OR=2,65; IC95%=1,19-5,88), 0,3 vezes mais chances dentre os que tinham idade até 29 anos (OR=0,31; IC95%=0,14-0,70) e 0,2 mais chances de estar trabalhando como fonoaudiólogo dentre os que realizaram projeto de extensão (OR=0,28; IC95%=0,11-0,67). Conclusão: a percepção dos egressos de Fonoaudiologia inseridos no mercado de trabalho revela uma avaliação positiva da profissão. Trabalhar exclusivamente como fonoaudiólogo tem relação com a faixa salarial, carga horária de trabalho, percepção de realização profissional e melhora da situação econômica, após conclusão do curso. Embora a maioria dos egressos não esteja realizada financeiramente, eles avançam na continuidade dos estudos. Observou-se também que egressos de Fonoaudiologia que desenvolvem rede de contatos, têm interesse pelo conhecimento, desenvolvem capacidade de liderança e participam de projetos de extensão durante a graduação têm mais chances de inserção no mercado de trabalho como fonoaudiólogos.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências FonoaudiológicasUFMGBrasilMED - DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIAFonoaudiologiaEstudantesMercado de TrabalhoPrática ProfissionalAvaliação EducacionalFonoaudiologiaEstudanteMercado de trabalhoPrática profissionalAvaliação educacionalPercurso acadêmico e profissional dos egressos do curso de Fonoaudiologia da UFMGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALMANUSCRITO FINAL ENTREGUE PÓS-GRADUAÇÃO - CAROLINE AZEVEDO MACIEL corigido.pdfMANUSCRITO FINAL ENTREGUE PÓS-GRADUAÇÃO - CAROLINE AZEVEDO MACIEL corigido.pdfapplication/pdf1809526https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36735/1/MANUSCRITO%20FINAL%20ENTREGUE%20P%c3%93S-GRADUA%c3%87%c3%83O%20-%20CAROLINE%20AZEVEDO%20MACIEL%20corigido.pdf0e404ab262b296b631bfe368420646ccMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/36735/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/367352021-07-15 12:46:34.774oai:repositorio.ufmg.br:1843/36735TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-07-15T15:46:34Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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