Mastócitos receptores tipo Toll e Sepse: manifestação de tolerância induzida por lipopolissacárides como modelo para o estudo de modulação de resposta inflamatória
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7S3HFF |
Resumo: | Sepse e choque séptico, sua forma mais severa, têm tido aumento alarmante em sua incidência e uma alta mortalidade persistente, apesar dos avanços tecnológicos que permitem suporte vital em unidades de terapia intensiva. O progresso do conhecimento fisiopatológicotem direcionado a abordagem terapêutica, até recentemente direcionada a suporte de funções vitais e combate ao agente infeccioso, rumo às alterações provocadas por um resposta inflamatória desequilibrada e seu efeito deletério sobre a função celular. Há cerca de 10 anosa descoberta dos receptores tipo Toll e sua definição como detectores de padrões moleculares de patógenos, envolvidos no início e modulação da resposta imune, abriram novas e excitantes possibilidades na abordagem da sepse. A elucidação de suas vias de transdução expuseram alvos terapêuticos promissores. Atualmente mecanismos associados à sinalização desencadeada pela ativação dos receptores tipo Toll são identificados no fenômeno de tolerância descrito no passado. O relato de polimorfismos genéticos associados à expressão destes receptores tem definido grupos de alto risco para desenvolvimento de resposta inflamatória desequilibrada. A compreensão do papel de estruturas moleculares envolvidas noprocesso e as propriedades de regulação negativa de algumas delas têm aberto oportunidades de antagonização e modulação da resposta inflamatória mediada pelos receptores tipo Toll. A compreensão de como o sistema imune reconhece patógenos e organiza a respostainflamatória com a descoberta dos receptores tipo Toll e suas vias de sinalização nos proporcionaram possibilidades de uma abordagem mais etiológica e menos suportiva para sepse. |
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Marcus Vinicius Melo de AndradeJose Renan da Cunha MeloJose Renan da Cunha MeloAristobolo Mendes da SilvaSuely Meireles RezendeSaulo Fernandes Saturnino2019-08-12T05:16:49Z2019-08-12T05:16:49Z2008-06-24http://hdl.handle.net/1843/ECJS-7S3HFFSepse e choque séptico, sua forma mais severa, têm tido aumento alarmante em sua incidência e uma alta mortalidade persistente, apesar dos avanços tecnológicos que permitem suporte vital em unidades de terapia intensiva. O progresso do conhecimento fisiopatológicotem direcionado a abordagem terapêutica, até recentemente direcionada a suporte de funções vitais e combate ao agente infeccioso, rumo às alterações provocadas por um resposta inflamatória desequilibrada e seu efeito deletério sobre a função celular. Há cerca de 10 anosa descoberta dos receptores tipo Toll e sua definição como detectores de padrões moleculares de patógenos, envolvidos no início e modulação da resposta imune, abriram novas e excitantes possibilidades na abordagem da sepse. A elucidação de suas vias de transdução expuseram alvos terapêuticos promissores. Atualmente mecanismos associados à sinalização desencadeada pela ativação dos receptores tipo Toll são identificados no fenômeno de tolerância descrito no passado. O relato de polimorfismos genéticos associados à expressão destes receptores tem definido grupos de alto risco para desenvolvimento de resposta inflamatória desequilibrada. A compreensão do papel de estruturas moleculares envolvidas noprocesso e as propriedades de regulação negativa de algumas delas têm aberto oportunidades de antagonização e modulação da resposta inflamatória mediada pelos receptores tipo Toll. A compreensão de como o sistema imune reconhece patógenos e organiza a respostainflamatória com a descoberta dos receptores tipo Toll e suas vias de sinalização nos proporcionaram possibilidades de uma abordagem mais etiológica e menos suportiva para sepse.Sepsis and septic shock, its more severe form, have shown alarming increases in incidence and a persistently high mortality rate, despite technological advancement allowing adequate support of vital functions in intensive care units. Progress in understanding of physiopathology has directed the therapeutic approach, until recently limited to sustainingfailing organ systems and combating infectious agents, towards the alterations provoked by an unbalanced systemic inflammatory response and its deleterious effects on cellular function. Less than 10 years ago, the discovery of Toll-Like Receptor proteins, which allow the detection of pathogen molecular patterns, initiate and modulate the immune response, opened up new and exciting possibilities in approaches to sepsis. The elucidation of the transduction pathways triggered by Toll- Like Receptors activation signals exposes promising therapeutictargets. Currently, mechanisms associated within the context of Toll-Like Receptor signalization are identified in the tolerance phenomena described in the past. The description of genetic polymorphisms associated with Toll-Like Receptors, and the different patterns ofresponse to infectious insults have defined high-risk subgroups of imbalanced immune response with greater specificity. A better understanding of the molecular structures involved in the process and the negative-regulation of some of them have opened up possibilities inantagonizing and modulating the response to the inflammatory activation mediated by Toll- Like Receptors. Having understood how the immune system recognizes pathogens and organizes the inflammatory response upon the discovery of Toll-Like Receptors and their signaling pathways, we gained an insight into the possibilities of specific treatment instead ofsupportive measures for sepsis.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSepseReceptores Toll-LikeMastócitosClínica médicaChoque sépticoImunidade naturalImunidade inataSepseMastócitosReceptores tipo TollMastócitos receptores tipo Toll e Sepse: manifestação de tolerância induzida por lipopolissacárides como modelo para o estudo de modulação de resposta inflamatóriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALsaulo_fernandes_saturnino.pdfapplication/pdf650146https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7S3HFF/1/saulo_fernandes_saturnino.pdf2e23b690e59d707df95b9e0201cd153eMD51TEXTsaulo_fernandes_saturnino.pdf.txtsaulo_fernandes_saturnino.pdf.txtExtracted texttext/plain116402https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/ECJS-7S3HFF/2/saulo_fernandes_saturnino.pdf.txt6f2a83a988af59c163dab57d24975258MD521843/ECJS-7S3HFF2019-11-14 08:24:22.065oai:repositorio.ufmg.br:1843/ECJS-7S3HFFRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:24:22Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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