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Ana Maria Hermeto Camilo de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/4296821710899356Mariângela Furlan AntigoDébora Chaves Meireleshttp://lattes.cnpq.br/5334087234400201Marina Mudesto Marques2021-08-24T16:51:15Z2021-08-24T16:51:15Z2021-05-27http://hdl.handle.net/1843/37726Se por um lado, jornadas de trabalho extensas são consideradas prejudiciais para a produtividade e bem-estar do trabalhador, por outro, as jornadas curtas involuntárias são características de postos de trabalho pouco produtivos, com baixos rendimentos e concentração de mão-de-obra feminina. Neste sentido, o objetivo da dissertação é analisar para o Brasil urbano durante o período de 2012-2019 o movimento de polarização da jornada e dos rendimentos do trabalho segundo características individuais e dos postos de trabalho conectado às assimetrias e desigualdades de gênero presentes na estrutura ocupacional e setorial. A motivação parte das variadas transformações no cenário trabalhista brasileiro que trazem impactos sobre a duração da jornada de trabalho: incluem-se as modificações da composição da mão-de-obra: aumento da participação das mulheres e dos idosos e diminuição dos jovens; os fatores estruturais: avanço de novas tecnologias, terciarização e desindustrialização e; os fatores conjunturais: alterações na legislação trabalhista e as oscilações na atividade econômica, por exemplo. Os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNADC) são utilizados para a aplicação das metodologias: análise descritiva; modelos logit multinomial e regressões quantílicas e; a proposta alternativa de análise das variações da jornada e dos rendimentos/hora interligados à educação – que possibilitam averiguar de maneira detalhada como os diversos arranjos da jornada de trabalho recaem sobre as assimetrias de rendimentos entre gêneros. Os resultados indicam que, ao longo do tempo, vêm se intensificando as chances de os ocupados estarem em jornadas muito curtas e muito longas. As jornadas e rendimentos polarizados recaem de forma desproporcional para os grupos minoritários do mercado de trabalho – mulheres, negros, jovens e a mão-obra menos qualificada. As medidas de rendimentos mensal e por hora se diferem em termos de sua associação com a jornada de trabalho: para a primeira, quanto maior a jornada de trabalho, maior o retorno dos rendimentos; para a última, os resultados sugerem que, trabalhadores que cumprem jornadas maiores são penalizados em seus rendimentos. Isto é compatível com as mudanças tecnológicas que impulsionam o aumento da demanda de empregos nas plataformas digitais, que tendem a ter maiores jornadas de trabalho e rendimentos por hora mais baixos. Ademais, são identificados diferentes padrões da jornada de trabalho entre os grupos ocupacionais e setoriais retratando os diferenciais de gênero nos rendimentos, especialmente em posições hierárquicas mais altas.If on the one hand, extended working hours are considered prejudicial for the productivity and well-being of the worker, on the other hand, short involuntary hours are characteristics of low productive jobs, with low incomes and concentration of female labor. In this regard, the main point of this dissertation is to analyze for the urban Brazil during the period of 2012-2019 the movement of polarization regarding the working hours and labor income according to individual characteristics and work positions connected to asymmetries and gender inequalities in the occupational and sectorial structure. The motivation comes from the various transformations of the Brazilian labor scenario that bring impacts on the length of the working hours: it includes the changes in the composition of the workforce – the increase of the women and the elderly participation and decrease of the young; the structural factors – the advance of new technologies, outsourcing and deindustrialization; and the conjectural factors - changes in labor legislation and oscillation in the economic activity, for example. Microdata from Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNADC) are used for the application of the methodologies: descriptive analysis; multinominal logit models and quantile regressions; and the alternative proposal of the analysis of variations in working hours and income/hour linked to educational – which make it possible to examine in detail how the various arrangements of working hours fall on income asymmetries between genders. The results indicate that, over time, there was an intensification of the chances of being on very short and very long working hours. Polarized working hours and incomes tend to fall disproportionally on the minority groups in the labor market – women, blacks, young people and the less qualified labor force. Monthly and hourly earnings measures differ in terms of their association with working hours: for the first, the longer the average working hours, the higher the earnings return; for the latter, results suggest that workers who work long hours are penalized in their incomes. This is compatible with technological changes that drive the increase of jobs demand on digital platforms, which tends to have longer working hours and lower hourly incomes. In addition, different patterns of working hours are identified among occupational and sectorial groups, reflected in gender wage gaps, especially in higher hierarchical positions.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em EconomiaUFMGBrasilFACE - FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICASDiscriminação no empregoRelações de gêneroMercado de trabalhoDivisão do trabalhoEconomiaJornada de trabalhoAssimetrias de gêneroDesigualdade de rendimento do trabalhoPolarização no mercado de trabalhoSegregação ocupacionalPolarização da jornada e dos rendimentos do trabalho: assimetrias de gênero no Brasil (2012-2019)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação_MarinaMudestoMarques.pdfDissertação_MarinaMudestoMarques.pdfapplication/pdf1948283https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37726/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_MarinaMudestoMarques.pdfeff460a6c9b01509ad385111eed41f96MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/37726/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/377262021-08-24 13:51:15.969oai:repositorio.ufmg.br:1843/37726TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-08-24T16:51:15Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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