Estoque de carbono em produtos madeireiros em edifícios residenciais de estruturas em concreto armado

• Autor(a) principal: Thiago Magalhães do Nascimento
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Adriano Olímpio de Oliveira Santos, Thiago Campos Monteiro, Edy Eime Pereira Baraúna, Lucas de Jesus Freitas, Poliana Camila Alves de Oliveira
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/50480
• topic: Construção de concreto armado; Madeira - Densidade; Sequestro de carbono; Biomassa vegetal; Estruturas de madeira (Construção civil); Madeira - Produtos

O uso da madeira apresenta diversas vantagens ambientais quando comparado com seus substitutos como concreto, ferro, alumínio, plástico e outros. Sua produção requer baixo consumo de energia e sua utilização é uma forma de imobilizar carbono. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar e estimar o carbono presente nos produtos madeireiros utilizados na construção de um edifício residencial popular. Foi avaliado um condomínio com 424 apartamentos e área total de aproximadamente 30 mil metros quadrados. Para isso utilizou-se cálculos das relações entre o volume e a densidade básica para estimar a biomassa das peças de madeira. O carbono estocado foi considerado como 50% da massa seca. O maior estoque de carbono foi encontrado durante a construção dos prédios, nas fôrmas de concreto, com aproximadamente 98,5 toneladas. No interior de um apartamento há aproximadamente 65 kg de carbono estocado nas portas e batentes. A substituição pela madeira nos pisos resultaria no potencial de imobilizar 162 kg de carbono. A substituição por janelas de madeira adicionaria 52 kg de carbono por apartamento. Os resultados permitem observar que o carbono imobilizado ocorreu no uso temporário da madeira durante as construções. A substituição de produtos como cerâmica e alumínio pela madeira resultaria no estoque de toneladas de carbono nestes condomínios residenciais.