Testando a capacidade preditiva do modelo fleuriet: uma análise com empresas listadas na BM&FBovespa
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/45235 |
Resumo: | Seguindo a tendência de algumas pesquisas sobre o Modelo Fleuriet, cujo foco está no questionamento ou validação dos seus pressupostos, esta pesquisa tem por objetivo estudar sua capacidade preditiva sobre o lucro operacional (EBIT) e sobre o lucro líquido de empresas brasileiras listadas na BM&FBovespa, considerando o período de 2007 a 2015. Em termos metodológicos, o estudo se baseia em uma análise econométrica via Mínimos Quadrados Ordinários elaborada com dados financeiros de 168 empresas listadas na BM&FBovespa, considerando o perfil e comportamento médio deste período. Os resultados identificados mostram que o Modelo Fleuriet possui dificuldade para identificação do comportamento das empresas no curto prazo. Análises com dados anuais demonstraram a necessidade da inclusão de fatores explicativos mais relevantes que as variáveis do modelo Fleuriet para melhorar o ajuste e a robustez da análise do desempenho de curto prazo. No entanto, as mesmas variáveis construíram um modelo que se mostrou robusto para avaliação do comportamento de empresas considerando longos períodos de desempenho, ideal para estudar investimentos de médio prazo, quando efeitos de mercado e desempenhos atípicos são diluídos, com a estabilidade promovida pela gestão operacional e financeira sendo essencial para a sobrevivência da empresa. Nesse caso, a proporção do saldo em tesouraria (T), do volume de capital de giro (CDG) e do financiamento via passivo não circulante (PNC) em relação ao ativo são positivamente correlacionadas ao desempenho da empresa, ao tempo em que a necessidade de capital de giro (NCG) mostrou comportamento diferente do preconizado pela literatura sobre o tema. |
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