Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/NCFA-7NRGE4 |
Resumo: | O risco de doença cardiovascular em mulheres com diabetes tipo 2 (DM2) é cinco vezes maior que em mulheres não diabéticas. Alterações no sistema hemostático precedem o diabetes e acompanham a progressão da lesão macrovascular. O objetivo deste estudo foi investigar as alterações bioquímicas, hemostáticas e genéticas de mulheres com diabetes tipo 2 segundo o grau de acometimento da carótida avaliado pelo Doppler. Foram avaliadas 64 mulheres com diabetes tipo 2, sendo 25 sem alteração no Doppler (íntima-média menor que 1mm), 15 com espessamento de íntima-média (maior que 1mm e sem placa) e 24 com placa aterosclerótica (com estenose menor que 50%). Como covariável foi avaliada a influência do uso dos medicamentos mais utilizados pelas pacientes. Após análise e discussão dos resultados pode-se concluir que a avaliação isolada do perfil lipídico de mulheres diabéticas, após intervenção clínica e farmacológica, não permite inferir sobre o grau de lesão macrovascular. Todavia, mulheres com diabetes tipo 2 e maior comprometimento macrovascular apresentam aumento dos níveis plasmáticos de dímero D, fibrinogênio e notadamente do fator VIII. O aumento dos níveis de PAI-1 não está associado à progressão da lesão macrovascular, bem como a presença das mutações nos genes da enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e da glicoproteína IIIa não estão associadas ao diabetes tipo 2. Os resultados analisados como um todo sugerem, à exceção do fibrinogênio, dímero D e do fator VIII, que o agravamento da doença macrovascular, ainda em estágio precoce, não está associado aos parâmetros laboratoriais avaliados em mulheres com DM2, nas condições deste estudo. |
id |
UFMG_7479a7518bc1f469ed77fe94156cd3fb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/NCFA-7NRGE4 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Maria das Gracas CarvalhoMarinez de Oliveira SousaMarinez de Oliveira SousaLeida Maria BotionAntonio Ribeiro de Oliveira JuniorElvira Maria Guerra ShinoharaJoyce Maria Annichino-BizzacchiAnna Leticia Soares2019-08-12T03:22:12Z2019-08-12T03:22:12Z2008-02-26http://hdl.handle.net/1843/NCFA-7NRGE4O risco de doença cardiovascular em mulheres com diabetes tipo 2 (DM2) é cinco vezes maior que em mulheres não diabéticas. Alterações no sistema hemostático precedem o diabetes e acompanham a progressão da lesão macrovascular. O objetivo deste estudo foi investigar as alterações bioquímicas, hemostáticas e genéticas de mulheres com diabetes tipo 2 segundo o grau de acometimento da carótida avaliado pelo Doppler. Foram avaliadas 64 mulheres com diabetes tipo 2, sendo 25 sem alteração no Doppler (íntima-média menor que 1mm), 15 com espessamento de íntima-média (maior que 1mm e sem placa) e 24 com placa aterosclerótica (com estenose menor que 50%). Como covariável foi avaliada a influência do uso dos medicamentos mais utilizados pelas pacientes. Após análise e discussão dos resultados pode-se concluir que a avaliação isolada do perfil lipídico de mulheres diabéticas, após intervenção clínica e farmacológica, não permite inferir sobre o grau de lesão macrovascular. Todavia, mulheres com diabetes tipo 2 e maior comprometimento macrovascular apresentam aumento dos níveis plasmáticos de dímero D, fibrinogênio e notadamente do fator VIII. O aumento dos níveis de PAI-1 não está associado à progressão da lesão macrovascular, bem como a presença das mutações nos genes da enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e da glicoproteína IIIa não estão associadas ao diabetes tipo 2. Os resultados analisados como um todo sugerem, à exceção do fibrinogênio, dímero D e do fator VIII, que o agravamento da doença macrovascular, ainda em estágio precoce, não está associado aos parâmetros laboratoriais avaliados em mulheres com DM2, nas condições deste estudo.Risk for cardiovascular disease is five-fold higher in type 2 diabetes women than in women without diabetes. Increased plasma levels of hemostatic markers precede the development of type 2 diabetes and are associated with macrovascular disease. The aim of this study was to evaluate the biochemical, hemostatic and genetic5h changes in type 2 diabetes women with different carotid intima-media thickness assessed by doppler. Sixty four type 2 diabetes women classified into the following subgroups according to the carotid intima-media thickness were studied: 25 with normal result (<1mm), 15 intermediate (>1mm and without plaque) and 24 with plaque (stenosis lower than 50%). Influence of medication use was evaluated as a covariant among patients. The results of this study show that a single assessment of the lipid profile in type 2 diabetes women, after clinical and pharmacological intervention, do not allow speculation about the macrovascular disease progression. However, type 2 diabetes women with macrovascular disease present increased plasma levels of D-dimer, fibrinogen and factor VIII. Elevated PAI-1 levels in type 2 diabetes women are not associated with macrovascular progression; as well as MTHFR and glycoprotein IIIa polymorphism are not associated with type 2 diabetes. The results taken together, except fibrinogen, D-dimer and factor VIII, suggest that the worsening of this disease still in an earlier stage is not associated to the other laboratory parameters assessed in type 2 diabetes women in the conditions of the present study.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGBioquímicaHemostaseDiabetesTrombofiliaFarmáciaDiabetes mellitus 2Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALtese13agosto08.pdfapplication/pdf1382305https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCFA-7NRGE4/1/tese13agosto08.pdf65f63ff5ad0bed5556a141036fcea033MD51TEXTtese13agosto08.pdf.txttese13agosto08.pdf.txtExtracted texttext/plain246030https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCFA-7NRGE4/2/tese13agosto08.pdf.txtf5076eca39889314d05762db137a2cbfMD521843/NCFA-7NRGE42019-11-14 09:03:54.265oai:repositorio.ufmg.br:1843/NCFA-7NRGE4Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T12:03:54Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida |
title |
Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida |
spellingShingle |
Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida Anna Leticia Soares Diabetes mellitus 2 Bioquímica Hemostase Diabetes Trombofilia Farmácia |
title_short |
Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida |
title_full |
Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida |
title_fullStr |
Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida |
title_full_unstemmed |
Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida |
title_sort |
Parâmetros bioquímicos, hemostáticos e moleculares em mulheres com "Diabetes mellitus" tipo 2 e diferentes graus de acometimento de carótida |
author |
Anna Leticia Soares |
author_facet |
Anna Leticia Soares |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Maria das Gracas Carvalho |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Marinez de Oliveira Sousa |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Marinez de Oliveira Sousa |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Leida Maria Botion |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Antonio Ribeiro de Oliveira Junior |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Elvira Maria Guerra Shinohara |
dc.contributor.referee5.fl_str_mv |
Joyce Maria Annichino-Bizzacchi |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Anna Leticia Soares |
contributor_str_mv |
Maria das Gracas Carvalho Marinez de Oliveira Sousa Marinez de Oliveira Sousa Leida Maria Botion Antonio Ribeiro de Oliveira Junior Elvira Maria Guerra Shinohara Joyce Maria Annichino-Bizzacchi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Diabetes mellitus 2 |
topic |
Diabetes mellitus 2 Bioquímica Hemostase Diabetes Trombofilia Farmácia |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Bioquímica Hemostase Diabetes Trombofilia Farmácia |
description |
O risco de doença cardiovascular em mulheres com diabetes tipo 2 (DM2) é cinco vezes maior que em mulheres não diabéticas. Alterações no sistema hemostático precedem o diabetes e acompanham a progressão da lesão macrovascular. O objetivo deste estudo foi investigar as alterações bioquímicas, hemostáticas e genéticas de mulheres com diabetes tipo 2 segundo o grau de acometimento da carótida avaliado pelo Doppler. Foram avaliadas 64 mulheres com diabetes tipo 2, sendo 25 sem alteração no Doppler (íntima-média menor que 1mm), 15 com espessamento de íntima-média (maior que 1mm e sem placa) e 24 com placa aterosclerótica (com estenose menor que 50%). Como covariável foi avaliada a influência do uso dos medicamentos mais utilizados pelas pacientes. Após análise e discussão dos resultados pode-se concluir que a avaliação isolada do perfil lipídico de mulheres diabéticas, após intervenção clínica e farmacológica, não permite inferir sobre o grau de lesão macrovascular. Todavia, mulheres com diabetes tipo 2 e maior comprometimento macrovascular apresentam aumento dos níveis plasmáticos de dímero D, fibrinogênio e notadamente do fator VIII. O aumento dos níveis de PAI-1 não está associado à progressão da lesão macrovascular, bem como a presença das mutações nos genes da enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e da glicoproteína IIIa não estão associadas ao diabetes tipo 2. Os resultados analisados como um todo sugerem, à exceção do fibrinogênio, dímero D e do fator VIII, que o agravamento da doença macrovascular, ainda em estágio precoce, não está associado aos parâmetros laboratoriais avaliados em mulheres com DM2, nas condições deste estudo. |
publishDate |
2008 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2008-02-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-12T03:22:12Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-12T03:22:12Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/NCFA-7NRGE4 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/NCFA-7NRGE4 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCFA-7NRGE4/1/tese13agosto08.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/NCFA-7NRGE4/2/tese13agosto08.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
65f63ff5ad0bed5556a141036fcea033 f5076eca39889314d05762db137a2cbf |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801677000715272192 |