Estudo observacional de afecções da superordem Xenarthra de vida livre e cativeiro no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alexandre Augusto Arenales Torres
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/31552
Resumo: A superordem Xenarthra é formada por duas ordens, Cingulata (tatus) e Pilosa (preguiças e tamanduás). Existe pouca informação sobre anatomia patológica destes animais na literatura, portanto este trabalho teve o objetivo de descrever a patologia da superordem Xenarthra de vida livre e cativeiro no Brasil, por meio de um estudo observacional. Foram utilizados 141 animais de cinco estados (São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul e Amazonas), de diferentes procedências, contendo 32 animais de cativeiro e 109 de vida livre. 44 animais foram mortos por atropelamentos e 10 por queimaduras. Outras doenças e alterações significativas estão relacionadas com distúrbios metabólicos (acúmulo de ferro, mineralização e deficiência de taurina), parasitas protozoários e metazoários, doenças infecciosas como candidíase, esporotricose, clostridiose e uma suspeita de cinomose e distúrbios proliferativos incluindo três casos de carcinoma de células escamosas. Uma quantidade significativa destes achados não haviam ainda sido descritos em Xenarthra. Concluindo, as lesões aqui descritas podem ter serventia como fonte de conhecimento e de contribuição para a melhoria de trabalhos de conservação destas espécies.
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Outras doenças e alterações significativas estão relacionadas com distúrbios metabólicos (acúmulo de ferro, mineralização e deficiência de taurina), parasitas protozoários e metazoários, doenças infecciosas como candidíase, esporotricose, clostridiose e uma suspeita de cinomose e distúrbios proliferativos incluindo três casos de carcinoma de células escamosas. Uma quantidade significativa destes achados não haviam ainda sido descritos em Xenarthra. Concluindo, as lesões aqui descritas podem ter serventia como fonte de conhecimento e de contribuição para a melhoria de trabalhos de conservação destas espécies.The Xenarthra superorder is composed by two orders, Cingulata (armadillos) and Pilosa (sloths and anteater). There is little information concerning anatomic pathology of these animals in the literature, thus this work aimed to describe the pathology of Xenarthra from wildlife and captivity in Brazil, through an observational study. We used 141 animals from five states (São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul and Amazonas) from different sources, containing 32 captive and 109 free living animals. 44 animals were killed by runovers and 10 by burns. Other diseases and significant changes are related to metabolic disorders (iron storage, mineralization and taurine deficiency), protozoan and metazoan parasites, infectious diseases such as candidiasis, sporotrichosis, clostridiosis and a suspected distemper, and proliferative disorders including three cases of squamous cell carcinoma. A significant amount of these findings have not yet been described in Xenarthra. Concluding, lesions described herein may serve as reference for wildlife forensics; and as a contribution to the improvement of conservation efforts of these species.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciência AnimalUFMGBrasilVETER - ESCOLA DE VETERINARIAPatologia animalAnimais silvestrescarcinoma de células escamosascandidíaseaspergilosePhysalopteraEstudo observacional de afecções da superordem Xenarthra de vida livre e cativeiro no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALEstudo observacional de afecções da superordem Xenarthra de vida livre e cativeiro no Brasil.pdfEstudo observacional de afecções da superordem Xenarthra de vida livre e cativeiro no Brasil.pdfapplication/pdf15041563https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31552/3/Estudo%20observacional%20de%20afec%c3%a7%c3%b5es%20da%20superordem%20Xenarthra%20de%20vida%20livre%20e%20cativeiro%20no%20Brasil.pdfcbcd856d4ad62060eb145254300fb0aaMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31552/4/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD54TEXTEstudo observacional de afecções da superordem Xenarthra de vida livre e cativeiro no Brasil.pdf.txtEstudo observacional de afecções da superordem Xenarthra de vida livre e cativeiro no Brasil.pdf.txtExtracted texttext/plain218233https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/31552/5/Estudo%20observacional%20de%20afec%c3%a7%c3%b5es%20da%20superordem%20Xenarthra%20de%20vida%20livre%20e%20cativeiro%20no%20Brasil.pdf.txtc3d1cfc958901fc560609b2f0e0806e5MD551843/315522019-12-14 03:35:10.902oai:repositorio.ufmg.br:1843/31552TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-12-14T06:35:10Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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